Pov. Jonathan
Olá me chamo Jonathan Anthony Swan Cullen, sou o filho caçula e tenho um irmão que se chama Thiago Anthony Swan Cullen e uma irmã que se chama Renesmee Carlie Swan Cullen. Minha mãe biológica se chama Isabella ou Bella Swan Cullen e meu pai biológico se chama Edward Cullen. E os dois são vampiros, meus irmãos e eu somos híbridos.
Vou lhes contar um pouco sobre minha história:
Quando minha mãe ainda era humana, ela engravidou do meu pai, Edward Cullen, que é um vampiro. Durante sua gestação que durou apenas 1 mês, a mesma ficou muito debilitada e quando o parto aconteceu, nascemos e ninguém esperava que éramos três bebês e não apenas um, quando nosso avô viu três sacos amnióticos, ficou chocado, assim como nosso pai.
Nossa mãe quase não aguentou, ela apenas não morreu porque nosso pai a transformou em uma vampira depois do parto. Depois de três dias, finalmente nossa mãe acordou da transformação, ela nos conheceu e ficou chocada por sermos três bebês e não apenas um, mas ela ficou feliz por ter carregado três lindos bebês.
Resumindo - somos filhos de uma humana com um vampiro, isso significa que somos híbridos - metade humano e metade vampiro.
---- X ----
Como vampiros têm talento extraordinário, meu irmãos e eu não somos diferentes, até porque minha mãe possui um escudo físico e mental que pode proteger a si mesmo ou outras pessoas que estão perto dela quando expande seu poder. Já meu pai é um leitor de mentes, ele consegue ler o que as pessoas estão pensando, mas no meu caso e o da minha mãe somos imunes ao seu talento.
A razão do meu pai não conseguir sentir meu talento é que também sou um escudo, não só físico e mental posso bloquear qualquer coisa até mesmo o talento de Eleazar que é descobrir o talento dos vampiros, ele não conseguiu identificar que eu tenho um talento a mesmo que eu permita que ele sinta, meu escudo me permite movê-lo para outra pessoa que está bem longe de mim, se uma pessoa estiver sendo atacada longe de onde estou consigo projetar meu escudo naquela pessoa, ela apenas tem que está no meu campo de visão . Além de ser um escuto, tenho um outro talento que somente eu sei dele, consigo ver e sentir a aura de uma pessoa e com isso sei distinguir se são boas ou más.
Meu irmão Thiago Anthony ou apenas Anthony como gosta de ser chamado. Ele tem o talento de manipular a mente de uma pessoa, o mesmo não pode modificar literalmente a mente das pessoas, mas sim semear ideia na mente das pessoas, mas isso apenas funciona em uma de cada vez e em quem não possui uma proteção mental.
A minha irmã Renesmee Carlie ou Nessie como gosta de ser chamada. Ela tem o talento que é o contrário de nosso pai, em vez de poder ler mentes, a mesma consegue mostrar o que está pensando quando ela toca a pele de uma outra pessoa.
Nós três temos 33 anos, mas aparento ter uns vinte anos. Atualmente, estamos morando no Alasca com os Denali. Na verdade, meus pais tem uma casa que é só nossa. Os outros membros da família que você vão conhecer daqui a pouco, moram na casa principal.
---------------------------
[Trinta e Três anos depois]
Alasca - 4 Maio, 2039 = 7h AM
Acordei bem cedo do que estou acostumado a acordar. Neste exato momento estou olhando para o teto, divagando em meus pensamentos com ando fazendo nessas últimas meses. Faz quase quatro meses que ando tendo o mesmo sonho, às vezes, ele muda de cenário, mas sempre é do mesmo jeito.
_Sonho On_
Estou em uma clareira cheia de flores coloridas e ao respirar fundo consigo sentir o aroma maravilhoso das delas e de algo a mais...
Na mesma clareira, no centro dela tem uma garota em pé de costa para mim com seus lindos e longos cabelos ruivo, a mesma está estendendo uma toalha no chão para poder se deitar nela para não se sujar de terra, a garota se virou e sorriu para mim, dessa vez consegui olhar suas feições, ela tem olhos verde-esmeralda, suas bochechas possui vária sardas que deixa um toque delicado a sua beleza e seu sorriso é lindo.
– Você não vem, amor? - a garota perguntou de uma maneira doce e com sorriso em seus lábios, franzi a sobrancelha.
Fora do sonho Jonathan: porque ela me chamou de “Amor”? Ninguém nunca me chamou dessa maneira - ele pensa consigo mesmo.
Sorri para a mesma como se a conhecesse, caminho em sua direção, a abraço e beijo seus lábios.
_Sonho Off_
Sempre quando nós nos beijamos, não conseguia ver seu rosto e acordava em um salto, penso em todos os cenários e acontecimento desse meu sonho e dos outros, me questiono quem poderia ser essa garota que anda invadindo meus sonhos com tanta frequência, saio dos meus devaneios com duas batidas na porta.
– Pode entrar, mãe. - falei sabendo que é ela.
Levantei-me da cama e me sentei na mesma, apoiei minhas costas na cabeceira da cama.
– Bom dia, querido. - Mãe me desejou sorrindo.
– Bom dia. - respondi retribuindo seu sorriso.
– Dormir bem? - mãe perguntou vindo até mim e se senta na beira da minha cama.
– Sim. - respondi. - tirando o fato de ainda estar sonhando o mesmo sonho a meses. - murmurei e suspirei
– Você não tem que se preocupar com seus sonhos. - mãe murmurou. - os sonhos que está tendo podem significar alguma coisa para o futuro e que poderão fazer sentido mais para sempre. - diz tentando me tranquilizar.
– É. Acho que você tem razão. - digo sorrindo para ela.
– Agora. Levante e desça para tomar café da manhã. - Mãe mandou, me dando um beijo no topo da minha cabeça.
Apesar de ter trinta e três anos, minha mãe me trata como se tivesse oito anos. Não somente a mim, mas também meu irmão e minha irmã. Me levantei da cama indo para o banheiro para escovar os dentes e tomar um banho rápido.
Sai do chuveiro e vou para meu closet me vesti. Peguei uma calça preta, suéter branco e nos pés sapatênis preto. Antes de sair do quarto, me olhei no espelho dando uma leve ajeitada em meus cabelos com meus próprios dedos. Sai do quarto e desci as escadas em direção a cozinha, onde meus pais estão junto com meu irmão, minha irmã e cunhado Jacob.
– Bom dia. - desejei me sentando ao lado do meu irmão.
– Bom dia. - eles desejaram.
Peguei a jarra de suco que está em cima da mesa, coloquei um pouco de suco no copo, pego um pão que tem na cesta e corto o mesmo ao meio, passo geleia de morango, mas antes de morder o pão. Senti olhares sobre mim que me fez levantar a cabeça, meus irmãos e cunhados estão me olhando intensamente.
– O que? - questionei sem entender o motivo deles estarem me olhando daquele jeito.
Papai ri.
– Eles querem saber sobre o sonho dessa noite. - pai murmurou lendo a mente deles, o mesmo dobra o jornal que estava lendo.
Reviro os olhos.
– Se eu soubesse que ficariam me enchendo por causa dos sonhos não teria nem contado sobre eles. - resmunguei mordendo um pedaço do meu pão.
– Nosso irmãozinho, só queremos saber o que você sonhou dessa vez. - Nessie diz olhando para mim com seus olhinhos de boneca.
Reviro os olhos.
– Para você estar desse jeito. O sonho foi o mesmo de sempre. - Anthony murmurou decepcionado.
– Mais ou menos. - respondi me lembrando do rosto da garota.
– E o que sonhou dessa vez? - pai perguntou em um tom preocupado.
Mamãe se sentou ao seu lado para escutar sobre meu sonho.
– A mesma coisa de sempre… - respondi. - estou em uma clareira com várias flores ao meu redor, tem uma garota no centro dela… - sou interrompido pelo meu cunhado.
– E o que tem de diferente das outras vezes? - Jacob questionou. - até porque você acabou de descrever o mesmo lugar que sempre sonha. - diz.
Olhei feio para o mesmo.
– A diferença é que consegui ver o rosto dela dessa vez. - falei olhando para meu copo de suco. - das outras vezes, sempre tinha um brilho que me impedia de vê-la. - contei. Antes que falassem algo. - mas não como se ela fosse uma vampira. - expliquei rapidamente.
– Como sabe que ela não é uma vampira? - Jacob questionou.
– O sonho parecia ser tão real… - murmurei e suspirei. - pelo fato de parece que somos… - não completei.
– Namorados. - Anthony completou por mim, o mesmo está com um sorriso debochado.
Corei pelo fato de ser muito tímido quando o assunto são mulheres.
– Tam…bém, ma..s é mais que isso. - gaguejei nervoso. - é como se... nós dois fossemos feito um para o outro. - digo olhando ao longe.
– Você disse que conseguiu ver o rosto dela. - mãe falou querendo dissipar o assunto anterior.
– Sim. - respondi.
– E como ela é? - Nessie perguntou empolgada e curiosa.
– Ah… - hesitei um pouco. - seus cabelos são ruivos, compridos e um pouco ondulados, a cor de seus olhos são de um verde penetrantes e vibrantes. - contei dando uma pausa. - ela tem sarda pelo rosto indo para o pescoço e deve ter uns vinte e pouco anos. - falei sorrindo ao descrevê-la.
– Hummm… tem alguém apaixonado. - Anthony cantaroulou me provocando.
Me fazendo desmanchar meu sorriso na hora.
– Anthony é apenas um sonho! - esbravejei - foram vocês que perguntaram com a garota é. - argumentei irritado.
– Ou talvez, não seja. - Jacob murmurou sério. - talvez, você esteja com alguma premonição, igual a Alice. - diz.
– Não, não sou uma premonição e não sou igual a tia Alice. - retruquei. - mas deve ter alguma explicação para ter esses sonhos, sem sentido. - falei.
– Filho… - pai chamou minha atenção.
Virei minha cabeça para olhá-lo.
– Não tem que se preocupar, deve ser apenas sonhos. - diz.
– É… - foi a única coisa que respondi.
O assunto do meu sonho foi deixado de lado, por enquanto, termino de tomar café, assim como meu irmão, irmã e cunhado. Depois do café, fomos para a casa dos Denali que não fica muito longe daqui. Fui com meus pais de carro junto com meu irmão, já minha irmã foi com Jacob de moto.
[alguns minutos depois]
Chegamos na casa dos Denali bem rápido. Papai estacionou o carro em frente a casa e Jacob estava um pouco longe do carro. Todos descemos do carro e fomos para dentro de casa.
– Bom dia. - todos nós falamos ao entrar na sala.
– Bom dia. - todos da casa responderam.
– E aí? Como foi a noite? - tio Emmett perguntou, me fazendo resmungar. - pelo visto, nem todos tiveram uma boa noite de sono. - diz gargalhando.
– Ainda está tendo sonhos estranhos? - Vô perguntou olhando para mim.
– A mesma coisa de antes. - respondi dando de ombro, não falando sobre o que vi.
– Dessa vez, ele viu o rosto da garota. - Anthony murmurou me provocando, me fazendo rosnar baixo.
– Uhhh… nós conte como é a garota. - Emmett diz brincando como sempre.
Olho para Anthony como se quisesse matá-lo, mas respirei fundo já sabendo que não tinha saída.
– Ela é ruiva, tem olhos verde-esmeralda e tem sardas pelo rosto. Aparentemente tem uns vinte e pouco anos - descrevi a mesma. - ela é um pouco mais baixa que eu, tem a pele branquinha, mas se não tivesse sentido sua temperatura e ouvisse seu coração bater, poderia passar-se por uma vampira. - disse, mas me arrependo no mesmo momento, pois todos me olhavam surpresos.
– Achei que fosse apenas sonhos. - Rose murmurou olhando para mim.
– Espere! Como você sabe que a temperatura dela é quente? - Emmett questionou.
Desviei meu olhar, pois sei que estou corado, então, o mesmo explode dando sua famosa gargalhada estrondosa.
– Vocês já deram uns amassos. - Emmett murmurou rindo mais ainda de mim.
Resmunguei.
– Não… exatamente. - gaguejei nervoso com a situação.
Realmente, nunca tive um sonho quente com ela, mas já nos beijamos várias vezes. A questão nem é essa, o fato de saber que ela é humana, é porque o sonho parece tão real que quando a abraço, ou toco em seu rosto sua temperatura é quente.
– Não sei se vocês vão acreditar no que estou dizendo, mas é como se o sonho fosse real... - tentei explicar. - sempre que toco no rosto dela, ou abraço seu corpo é sempre quente. Parece a temperatura do Jacob. - contei.
Eles ficam em silêncio por um momento.
– Mas é a primeira vez que você vê o rosto dela? - Jasper perguntou.
– Sim. - respondi. - das outras vezes, seu rosto era embasado. Não dava para ver com clareza, ou era como se a pele dela brilhasse, mas acho que era por causa do sol que ficava atrás dela. - digo pensativo.
– E o que estavam fazendo dessa vez? - Alice perguntou.
Suspirei. Melhor falar do que ficarem especulando.
– Estávamos em uma clareira, ela estava estendendo uma toalha no chão. Depois ela se virou e olhou em meus olhos, foi aí que pude ver seu rosto. Ela estava sorrindo e me perguntou se não me juntaria a ela. - contei. - por incrível que pareça, fui até ela e a mesma me beijou. - digo.
– Na bochecha? - minha irmã perguntou.
– Não. - respondi baixo.
Corei por lembrar da cena.
– É isso ai sobrinho! - Emmett comemorou e sorri maliciosa.
Tia Rose lhe deu um tapa na cabeça, meu pai e minha avó o olhando feio.
– Bom… - Eleazar murmurou. - deve ter algum significado. - diz.
– Mas é estranho ele começar a ter esses sonhos. E de repente. - Carmen comentou.
– Se for algo que acontecerá ficaremos bem… - Vó murmurou. - vamos esperar pelo o que for vir. - diz. - pelo visto teremos um novo membro na família. - falou sorrindo e animado.
Fiquei surpreso com o que ela acabara de falar. Por um lado, o que ela disse faz sentido, pois toda vez que estou com essa garota, me sinto muito à vontade e olha que sempre fui tímido com relação às mulheres, ao contrário do meu irmão que sempre joga seu charme para todas elas. Eu sempre fui mais na minha, mas com ela me sinto feliz, como se a mesma fosse o amor da minha vida. O assunto foi deixado de lado. Então, fui jogar videogame com meu irmão, tio Emmett e Jacob para distrair um pouco.
_ Quebra de Tempo _
Depois do almoço, fui para a biblioteca para ler um livro e me distrair um pouco, mas não consigo focar em minha leitura, pois não paro de pensar na garota que anda apenas invadindo meus sonhos. Saio do meu devaneio quando a porta da biblioteca se abre e Anthony entra no ambiente.
– E aí, irmão. - ele falou me olhando. - vim saber se você não quer continuar a jogar videogame comigo e o Jacob. - convidou. - Garrett, Emmett, Jasper, Eleazar, Vovô e o papai foram caçar. - informou.
– Não estou muito a fim. - respondi desanimado.
– Qual é o problema? - o mesmo perguntou.
Anthony e eu somos melhores amigos, contamos quase tudo um para o outro. Diferente de mim, ele é muito extrovertido enquanto sou introvertido.
– Não consigo tirar a garota da cabeça. - desabafei a ele que sorri.
– Isso não deveria ser um problema. - Anthony falou.
– Anthony! - digo seu nome. - estou tendo sonho com uma mulher que nem sequer existe. - esbravejei.
– De repente, ela até existiu. - ele falou dando de ombro.
– Como? - questionei sem entendê-lo.
– Esqueceu o que a mamãe disse, hoje de manhã. - o mesmo falou. Me lembro vagamente do que nossa mãe disse. - que os sonhos que você está tendo, podem ter um significado. - diz.
– Mas para que propósito sonharia com ela? - questionei frustrado.
– Não tenho essa resposta. - Anthony falou sorrindo. - mas pode ser que ela seja a sua outra metade, ou algo próximo a isso. - diz.
– Isso não me convenceu. - murmurei não acreditando muito no que meu irmão está falando.
– Pensa um pouco. - ele falou me fazendo revirar os olhos, pois desde de que comecei a sonhar com essa garota, o que mais faço é pensar nela. - você contou que a abraçou e beijou ela, certo? - perguntou.
– Aonde você quer chegar com isso? - questionei, sentindo meu rosto ficar quente.
– Pensa bem. Você se sente atraído por ela, seria a única explicação para você estar sonhando com ela. - Anthony falou.
– Faz um pouco de sentido. - falou em um resmungo.
– Mas é claro que faz. - Anthony diz indo até a porta. - tem certeza que não quer me ajudar a dar uma surrada no Jacob? - perguntou.
– Tenho. - respondi. - não estou muito a fim de jogar. - respondi.
– Como quiser. - ele murmurou saindo pela porta e fechando logo em seguida.
Depois desse pequeno diálogo, penso melhor no que meu irmão acabara de dizer a respeito dos meus sonhos e o pior é que ele não está errado. Quem será que é, a garota de cabelos ruivos e olhos verdes.
Será que ela é minha parceira?
Continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário