Pov. Jonathan
22nd
Agosto – Segunda-feira
Molly
saiu do estacionamento do colégio e pegou a estrada para me deixar em
casa.
– Podemos
nos ver hoje à noite? - Molly perguntou.
A mesma
me olhou de canto de seu olho por um breve momento. Sorri com a sua
pergunta.
– Sim. –
respondi. – bom... Eu acho que vou. – murmurei. – vou tentar escapar da minha
família. – falei. – o bom da que a vovó saber de nós dois é que ela pode me
ajudar a escapar dele. – digo e ri.
–
Hummmmmm... – ela murmurou. – sei que é pedir muito, mas se você conseguir ir
para minha casa vá por volta da meia noite. – pediu.
Achei um
pouco estranho o seu pedido.
– Seth
passará a noite em casa com a Sol... – Molly explicou. – então... – ela deixou
a resposta no ar.
– É
mesmo. – murmurei e recordei que Seth tinha dito que passaria a noite na casa
dos Brown. – como eles estão? – perguntei querendo saber como está o
relacionamento deles.
Molly
sorriu.
– Eles
estão muito felizes, como pode ver hoje no refeitório. – a mesma respondeu. – Seth
até se matriculou no colégio para ficar ao lado da minha irmã. – disse. – nem
sabia que ele tinha feito isso, apenas sabia que Sol está indo para La Push
ficar com ele. – falei. – e talvez eles revezem que casa eles ficaram. –
murmurou.
– Fico
feliz pelos os dois. – falei e sorri.
– Como
são os Denali? – Molly perguntou mudando completamente de assunto.
Percebi
que ela está preocupada com eles, sorri com a sua reação.
– Não tem
que se preocupar com eles. – falei para tranquilizá-la. – eles são bem tranquilos,
assim como a minha família. – disse. – pode ser que eles joguem algumas
indiretas, pois meu tio Emmett falou para neles que eu gosto de você. –
murmurei.
– Você
gosta é. – Molly murmurou em tom de provocação.
Não
respondi de imediato, estico meu corpo para me aproximar de seu ouvido.
– Não
gosto. – murmurei. – EU TE AMO – sussurrei em seu ouvido.
Molly se
desconcentrou e saiu da estrada indo para a pista contrária, quando ela voltou
a si, ele encostou o carro no acostamento e me olhou.
– Não
pode fazer isso. – Molly falou brava comigo. – poderia ter batido o carro. –
disse.
Sorri
maroto e não a respondi. Tirei o seu cinto de segurança e a puxei para sentar
em meu colo. Molly protestaria, mas colei meus lábios nos seus em um beijo
necessitado. Era para ser apenas um simples beijo, mas se tornou algo a mais,
Molly se remexeu em meu colo, o que nos fez gememos pelo contato íntimo. Ela
interrompeu o beijo, colocando sua testa colada na minha testa, a sua
respiração está irregular.
– Você
quer mesmo que eu perca o controle e tire as nossas roupas. – Molly
murmurou.
Ri do seu
comentário.
– Não. –
respondi sorrindo e lhe roubei um beijo.
– Apenas
queria matar a saudade. – disse. – a última vez que nos beijamos foi hoje mais
cedo, no estacionamento do colégio. – lembrei a mesma.
Molly
revirou os olhos e saiu do meu colo, voltando para o bando do motorista.
– Acho
melhor você esfriar a sua cabeça e ficar menos animado. – ela diz.
Fiquei
sem entendê-la, Molly olhou para o meio das minhas pernas, sigo o seu olhar e
vejo o que ela queria dizer, fiquei sem jeito. Escuto a sua risada, logo a
mesma dá partida no carro, colocando-o para a estrada.
– Isso
não é engraçado. – falei sem graça.
– É um
pouco engraçado, sim. – Molly falou. – e você fica muito fofo sem graça. –
murmurou sorrindo marota.
Fiquei em
silêncio e suspirei um tempo depois.
– Eu
sinto muito. – falei um tempo depois e olhei para ela.
Molly
suspirou.
– Não se
preocupe. – ela falou. – sei que você ainda não está pronto para dar esse
passo. – murmurou.
– E você
está pronta? – perguntei olhando para ela.
Molly
sorriu.
– Nunca
tive medo de fazer s3x0. – ela diz. – apenas decidi não me entregar para
qualquer um ou fazer com qualquer um. – falou.
Fiquei em
silêncio.
– Alguns
da minha espécie esperam até encontrar a sua alma, outros apenas não ligam em
se entregar para qualquer um e satisfazer seus desejos. Molly explicou. – não
decidi esperar por causa disso, mesmo parecendo que sim, não foi por essa
razão. – falou. – mas nunca me senti atraída por ninguém e, talvez, nunca me
sentiria atraída por algum Nephilim. – murmurei.
– Por que
não? – perguntei curioso. – é sangue do seu sangue. – murmurei.
– Para a
maioria deles eu não sou um Anjo como eles são. – Molly diz. – apesar de não
serem todos que pense assim, uma boa parte dos caçadores não confiem em mim,
por ser metade loba e metade anjo. – falou. – já achei os rapazes bonitos, mas
não o suficiente para me sentir atraída.
– Sinto
muito por ter passado por tudo isso. – falei com raiva.
Não estou
com raiva da Molly, mas sim dos caçadores das sombras que não enxergam a
criatura magnífica que ela é. Tenho vontade de exterminar todos que fizeram mal
a si mesmos.
– Isso
não me incomoda tanto. – Molly diz. – apesar de eu estar pronta para dar esse
passo, meus instintos dizem para ir com calma que tudo tem seu tempo. – falou e
sorriu. – só não sei dizer que esse sentimento é por mim, ou é por você. –
murmurou confusa.
Ri do
jeito dela ver as coisas.
– Vou
tentar me controlar. – falei.
Molly
desvia a sua atenção da estrada por um breve momento e me olhou indignada, mas
rapidamente voltou a olhar para a estrada. Sua reação me deixou confuso.
– Por
favor. Não faça isso. – Molly diz me deixando confuso com sua mudança. – gosto
quando atiça minha loba. – falou me fazendo rir.
– Você é
doida. – murmurei rindo mais ainda dela.
– Isso
você já sabe. – Molly diz sorrindo marota.
Antes que
falasse mais alguma coisa, ela entrou na estrada que dá na mansão.
Pov. Molly
Estacionei
meu carro na frente da mansão, Jonathan e eu descemos do carro, ele dá a volta
no carro e para ao meu lado.
–
Pronto... Está entregue. – falei de modo teatral.
Noto que
ele se segura para não rir ou sorrir da minha brincadeira.
–
Obrigada pela carona. – ele agradeceu entrando na brincadeira.
– De
nada. – murmurei olhando em seus olhos.
Escutamos
a porta da frente da mansão se abrir, Alice saiu pela mesma e veio em nossa
direção. Virei minha cabeça para olhá-la.
– Molly.
– Alice diz meu nome e vem até mim na sua velocidade vampiresca.
A mesma
me abraçou apertado e me tirando o fôlego.
– Tia
Alice. Está machucando-a. – escuto a voz de Jonathan repreendendo a
mesma.
Ela me
soltou e olhou nos meus olhos.
–
Desculpa. – Alice pediu. – me empolguei. – murmurei.
Sorri
para ela antes de respondê-la.
– Está
tudo bem Alice. Estou bem. – falei a tranquilizá-la.
Olhei
brevemente pelo canto do meu olho para Jonathan indicando que não tem nada de
errado comigo. Antes que Alice falasse mais alguma coisa, a porta da frente se
abriu novamente e um casal sai de dentro da casa.
A mulher
é alta provavelmente tem por volta de 1,65m a 1,67m de altura e graciosa, seus
cabelos são loiros claro, compridos e lisos, seus olhos são dourados como os
dos Cullen e as suas feições são delicadas e bonitas. Já o homem é um pouco
mais alto deve ter 1,85m a 1,87m de altura e esguio, seus cabelos são loiro e
compridos eles estão presos por uma tira de couro.
Notei que
os dois estão de mãos dadas, me concentrei e logo vejo a linha do destino deles
unidos. Eles descem os poucos degraus que tem na frente da mansão.
– Então
você é a famosa Molly. - mulher falou sorridente. - sou Katrina, mas gosto de
ser chamada de Kate. - ela se apresentou. - esse é meu companheiro Garrett. -
apresentou o homem ao seu lado.
– Prazer
em conhecê-la. - Garrett murmurou e sorriu para mim.
Percebi
que sou olhar é brincalhão.
– Não sei
se sou tão famosa assim. - murmurei. - mas realmente sou a Molly falei
retribuindo o sorriso delas.
– Alice e
Nessie não pararam de falar sobre você. - Kate diz.
– Espero
que elas tenham falado bem de mim. - falei em tom de brincadeira.
Olhei
para Alice.
– Não tem
como falar mal de você, Molly. - Alice disse. - você é maravilhosa. - falou.
Ri.
– Quero
ver se sou maravilhosa, quando souber a quantidade de loucura que já fiz na
minha vida. - murmurei.
– Tenho
certeza que fez por necessidade. - Alice diz sorrindo marota.
Balancei
a cabeça descrente.
–
Molly... - ouço a voz de Esme me chamar.
Quando
ela entrou no meu campo de visão ao seu lado uma mulher um pouco mais baixa que
Esme caminha em minha direção. A mulher ao lado da Esme tem feição Espanhola,
sua pele é pálida, mas tem um leve tom azeitonado, seus cabelos são castanho
escuro, seus olhos são dourados como dos Cullen, Kate e Garrett.
– Oi
Esme. - falei.
Aproximei-me
de Esme, dou-lhe um abraço. Quando me desvencilhei de seu abraço, olhei para a
mulher atrás de Esme.
– Muito
prazer, sou a Molly. - me apresentei, mesmo sabendo que ela saiba quem eu sou.
– O
prazer é todo meu em conhecê-la. - a mulher falou, percebi o sotaque espanhol
igual ao Raphael tinha. - mi nombre es Carmen. - se apresentou em espanhol.
Sorri
para ela.
– Porque
não entramos para conversar. - Esme sugerindo.
– Não
quero incomodar, estão com visita. - falei. - acho melhor ir para casa... -
disse.
Esme me
interrompe.
– Que
isso... Você sempre será bem vinda aqui. - a mesma falou. - e insisto que
fique. - diz.
Fiquei
pensativa olhando para a Esme. A mesma levantou a sobrancelha e me olhou
ameaçadora.
– Tudo
bem. - falei vencida.
Vou até
meu carro e tiro a chave na ignição, peguei meu celular que estava conectado ao
painel do carro, peguei minha bolsa que sempre carrego com coisas pessoais.
Fechei a porta e não tranco o carro até porque não tinha necessidade. Guardei a
chave do carro e meu celular no bolso na frente da minha bolsa. Tinha tirado
meu casaco no estacionamento do colégio antes de entrar no meu carro.
– Porque
está todo de branco? - Alice perguntou notando minhas peças de roupas.
– É que
estava com um casaco branco com verde, estilo de jogador de futebol sabe. -
respondi. - antes de entrar no carro tirei a blusa. - falei.
Entramos
dentro da mansão
– Ando
sentindo muito calor. - disse. - o inverno está chegando e minha loba acha que
quero que minha temperatura aumente. - murmurei e torci o nariz.
Subimos
as escadas que tem na mansão.
– Não
sabia que isso acontecia com você. - Kate murmurou. - não me lembro do Jacob
comentar ou reclamar disso. - disse.
– É
porque não sou uma loba transmorfo, mas sim uma Lupina. - respondi no topo da
escada.
Kate
olhou para mim sem piscar.
–
Molly... - sou chamada pelo patriarca da família Cullen.
Virei meu
corpo para olhá-lo, Carlisle se aproximou de mim.
– Como
vai doutor Carlisle. - falei sorrindo.
Ele me
abraça.
– Já
falei para não me chamar de doutor ou senhor. - Carlisle finge brigar comigo
quando se afastou de mim.
Sorri
sapeca.
– Eu sei.
- murmurei. - apenas estou brincando. - digo e ri.
– Uma
verdadeira pestinha. - Emmett diz me abraçando apertado.
Ele me
soltou, respirei fundo para recuperar o fôlego.
– Emmett!
- Rosalie repreendeu o marido. Ela vem até mim e me abraça com cuidado. - sinto
muito pela empolgação do Emmett. - falou.
– Tudo
bem. - falei e sorri. - todos os ossos do meu corpo estão no lugar. - murmurei
em tom de brincadeira.
Todos me
olham estranho.
–
Desculpa. Piada ruim. - falei sem jeito. - como sou uma Nephilim me machuco
bastante. - digo.
Fomos
para a sala e nos sentamos.
–
Nephilim? - o homem perguntou.
Ele tem o
mesmo sotaque e aparência que Carmen. O homem tem a pela pálida, mas com tom
azeitonado igual à pele da Carmen, seus cabelos são castanho escuro, olhos
dourados e deve ter 1,80m de altura.
– Perdão.
- o mesmo pediu. - me chamo Eleazar. - se apresentou.
Sorri.
– Prazer,
Molly... - me apresentei. - e Nephilim é um termo para caçadores das Sombras,
ou Shadowhunter. - falei. - em uma linguagem mais clara... Sou caçadora de
demônios. - sou mais clara.
– O que!?
- os Denali exclamaram.
–
Demônios não existem. - outra mulher falou.
Ela
também é loira igual Kate, mas seu tom de loiro avermelhados e cacheados, seus
olhos são dourados como os demais.
– E a
propósito me chamo Tanya. - a mulher se apresentou.
Sorri em
cumprimento.
– Eles
existem, sim. - falei em confirmação. - só metade anjo, eu tenho sangue de
Raziel correndo em minhas veias. - digo. - mas estou aposentado por hora. -
murmurei.
– Isso é
bizarro. - Garrett falou. - nunca ouvi falar sobre caçadores de demônios em
toda a minha existência. - disse.
- Somos
discretos. - falei e sorri. - pelo menos para a maioria dos humanos e para sua
espécie de vampiros. - digo.
- E
existe outra espécie para vampiro? - Tanya perguntou com o cenho franzido.
Sorri.
- Existe.
- respondi e tombei minha cabeça para o lado. - os filhos da noite. - falei.
- Nossa
por essa não sabia. - Eleazar diz. - creio que nem os Volturi nem sabem sobre a
existência disso. - falou.
- Que eu
saiba não. - falei. - perguntei para meu pai e ele disse que Aro não sabe da
existência dos Nephilim. - disse. - e não sei se o Cônsul ou o Inquisidor sabem
sobre os vampiros Italianos, mas creio que eles não sabiam, porque só soube que
vocês existem quando meus irmãos falaram. - murmurei.
- Você
tinha comentado. - Alice disse.
- Sabei
que vampiros existiam obviamente, mas sabia que a espécie de vocês existia. -
falei e ri. - quando Liam ou Troy falaram que vocês eram vampiros eu surtei e
falei: Mas está de dia. - digo me lembrando.
Os Denali
me olham estranho.
- Os
vampiros que você conhece não podem sair na luz do dia. - Kate concluiu.
Sorri.
- Eles
não podem. - falei. - se eles saírem, eles viram pó. - digo. - como Hodge disse
uma vez: Todas as lendas são verdadeiras. - murmurei.
- Qual é
a diferença dos vampiros que você conhece para nos? - Garrett perguntou.
- Bom...
Eles não podem sair na luz do dia porque se não eles viram pó, eles não brilham
como vocês. - falei e pensei. - não é através da mordida que um filho da noite
se transforma, é um pouco complexo. - disse. - você tem que morrer com sangue
de vampiro na corrente sanguínea e depois enterrar, se não me engano tem que
ser antes do sol se por ou nascer no dia seguinte. Não me recordo com exatidão.
- murmurei.
- Nossa.
Que complexo e diferente. - Eleazar falou.
- Eles se
alimentam de sangue humano? - Tanya perguntou.
- Sim. -
respondi. – existem alguns necrotérios que vendem sangue humano para vampiro,
normalmente é para ter estoque no covil de um determinado clã de vampiros. –
falei. – por exemplo, os vampiros do hotel Dumort às vezes deixam sangue em
estoque, mas são reservas, pois normalmente eles se alimentam direto na veia. –
disse. – normalmente eles vão ao bar Hardtail quando é a noite dos vampiros. –
contei.
- E para
que eles querem guardar sangue? – Carlisle perguntou.
- Nunca
se sabe quando eles precisaram ficar confinados. – respondi. – como eles não
podem sair na luz do dia, eles tomam sangue de bolsas. – disse.
- E como
é a dieta deles? – Eleazar perguntou.
- Bem...
Os que são novatos apenas se alimentam de sangue. – respondi. – mas quanto mais
velho for, ele consegue se acostumar e conseguem comer comida humana. – falei.
- Eca! –
Emmett resmungou e fez careta de nojo.
Ri.
- Tenho
uma curiosidade em relação a você. – falei e ri me lembrando do Simon. – não
sei se já passaram por isso, ou se conseguiram me responder. – disse sorrindo
sapeca.
- Ih...
Lá vem. – Emmett murmurou em tom de brincadeira.
- Não é
nada de mais. – falei. – meu pai não soube me responder, porque ele não sabia,
nem mesmo meus irmãos. – disse.
- Pode
fazer. - Carlisle falou e sorriu.
- Por
favor, não ache estranho a pergunta. - falei. - mas foi uma coisa que aconteceu
em um momento na Guerra Maligna e toda vez que me lembro começo a ir. - disse
já rindo.
- Tudo
bem. - Esme falou e sorriu para mim.
- Se eu
estiver sendo indelicada. Já estou pedindo desculpa. - falei. - queria saber se
quando vocês se alimentavam de sangue humano que tinha ingerido uma quantidade
significativa de álcool vocês ficariam bêbados? – perguntei.
Todos
ficam em silencio. Eles me olham como se fosse doida, menos Jonathan. Olhei
para ele e sorri.
- Porque
não me acha louca? – perguntei sem desviar minha atenção de seus olhos.
- Porque
para você ter feito essa pergunta, deve ter uma razão. – Jonathan respondeu.
- Não. –
Eleazar respondeu me fazendo desviar minha atenção. – pelo menos, não que eu me
lembre. – disse.
-
Hummmm... – murmurei. – o sistema de vocês é mais rápido que os vampiros que eu
conheço. – falei e fico pensativa.
- Como
assim? – Alice perguntou.
- Bem...
Quando um filho da noite bebe sangue de um homem ou uma mulher que ingeriu uma
quantidade significativa de álcool, o vampiro em questão fica bêbedo. –
expliquei. – mas se o vampiro ingerir álcool não acontece nada, parece que ele
bebeu um suco. – falei.
Eles me
olham sem reação.
- É
serio? – Carlisle.
- Sim. –
respondi.
- Interessante.
– Carlisle diz, me fazendo rir.
- Vai
parecer um pouco estranho mais... Izzy e eu somos estudamos Patologia Forense. – disse.
- E o que isso tem haver com o que
estava falando sobre vampiros ficarem bêbados quando consomem sangue com
álcool? – Tanya perguntou.
Sorri para ela.
- Já vou chegar lá, só tenha
paciência. – murmurei me segurando para não rir da sua ansiedade. - a nossa
habilidade vai do mundo das sombras até os mundanos. Izzy e eu já fizemos
diversas autópsias, principalmente os Renegados. – falei. – eu fui um pouco
alem que a Izzy, Magnus me ensinou cada aspecto que compõem o submundo. –
disse.
- E o que significa? – Rosalie
perguntou.
Sorri.
- Que sou curiosa e que amo um desafio
genético. – respondi. – uma mistura da minha tia Cora e do meu tio Josh. –
falei.
- Seu tia trabalha no hospital de
Forks e seu tio é legista. – Carlisle falou.
- Sim... – falei. – mas, além disso,
minha tia é geneticista. E meu tio é como Izzy e eu. – disse.
- Um Patologista Forense. – Garrett
diz.
Balancei a cabeça.
- Voltando para os vampiros... Quando
Magnus me contou sobre isso, quis ir mais a fundo e perguntei por que queria
saber mais. – falei. – acho isso interessante. A genética e a parte
cientificam. – disse.
- Por quê? – Kate perguntou.
- Porque sempre quis saber sobro à
existência dos Lupinos e como existimos. – respondi.
- E achou uma resposta? – Esme
perguntou.
- Não as que eu queria, mas descobri
que meus irmãos e eu temos 26 pares de cromossomos, enquanto a família do meu
pai que é “pura” por assim dizer tem apenas 25 pares de cromossomos. – falei.
- 26 pares de cromossomos? – quase
todos questionaram menos Carlisle e Jonathan.
- Porque a diferença cromossômica? –
Carlisle perguntou.
- Porque os Nephilim possuem 26 pares
de cromossomos. – respondi.
A expressão de Carlisle foi
interessante e engraçado.
- Nos temos 25 pares de cromossomos. –
Carlisle diz.
- Isso pode explicar o metabolismo de
vocês. – murmurei pensativa. – os filhos da noite têm pares de 22 cromossomos,
assim como os filhos da Lua. – falei. – os filhos de Lilith possuem pares de 27
cromossomos. – disse.
- Por favor, traduza para esses meros
imortais. – Emmett pediu dramaticamente.
Ri.
- Vampiros 22 pares; Lobisomens 22
pares; Feiticeiro 27 pares; Nephilim 26 pares; Lupinos 25 pares... – expliquei.
– e não mais importante... Humanos que recebem Runas e sucumbem elas, virando
Renegados tem 20 pares de cromossomos. – disse.
- Tá... Você falou e falou, mas não
explicou a questão dos vampiros. – Tanya falou.
- Desculpa. Tenho mania de divagar de
mais. – murmurei. – mas sempre volto para o começo. - falei. - voltando aos filhos
da noite, quando eles bebem sangue de uma pessoa que consumiu bebida alcoólica,
os vampiros ficam bêbados. - contei. - por isso, perguntei se o álcool na corrente
sanguínea dos humanos afeta você. - disse.
- Deve ser legal. - Emmett diz.
- É interessante. - Carlisle diz.
- E porque riu disso? - Kate perguntou.
Ri outra vez.
- É que quando a Clave fez toque de recolher, porque o Sebastian tinha
invadiu seis institutos, transformando quase todos os Nephilim em
crepúsculos... - murmurei. - o Simon que tinha ido para Idris, junto com
Raphael que era um dos membros do conselho que representava todos os vampiros
do mundo todo... - falei. - pelo menos os que fazem parte do submundo. - deixei
claro. - para sacanear o Simon que no presente momento era um vampiro, ele deu
sangue humano que tinha níveis de alcoólico consideráveis. - contei me
segurando para não ri. - quando Clary e Simon estavam indo para a casa da irmã
do Luck que tinha sido transformada em crepúsculo, eles passaram em frente da
casa o Inquisidor, que é o Robert. - disse. - o Simon começou a se declarar
para a Izzy, não me lembro se ele estava cantando ou apenas gritando para
chamar a atenção dela, detalhe ele estava bêbado. - enfatisei. - foi muito
engraçado porque eu estava lá porque não tinha onde ficar e a Izzy não me
deixaria ficar longe dela, nem mesmo o Alec e o Jace. - disse. - não pude
gravar porque meu celular não pega em Idris por causa das torres que protege
dos demônio. - expliquei rapidamente. - senti as emoções da Isabelle e vi o
jeito que ela estava se sentindo em relação ao Simon, mesmo ele estando fazendo
isso bêbado era o que ele sentia de fato. - falei. - teve uma hora que o pai
dela, apareceu na porta e a Clary teve que sair arrastando para não passar mais
vergonha.
Os Cullen riram.
- No dia seguinte, a Clary disse que ele queria enfiar a cabeça dele em
um buraco. - falei e ri.
- Mas o que você quis dizer: Simon era um vampiro? Ele morreu? -
Carmen perguntou.
- Ele não morreu. - respondi. - é que quando fomos para o Inferno e o
Sebastian tinha fechado os “portões” para sempre para nos impedir de sair de
lá. A nossa única saída foi convocar o pai do Magnus e pedir que nos levasse de
volta. - falei. - mas tudo tinha um preço e ele queria a imortalidade do
Magnus, o que significaria a morde dele. - disse. - não preciso dizer que Alec
e eu ficamos loucos, né... - murmurei. - quando me pronunciaria e falaria que
tocaria minha imortalidade pela a nossa liberdade, o Jace me impediu e o Simon
se ofereceu. - contei.
- Caramba. - Emmett falou.
- Você foi ao Inferno? - Kate perguntou em choque.
Percebi que os Denali estão em choque.
- É uma longuíssima historia. - falei e sorri. - mas éramos os únicos dispostos
a salvar Raphael, Magnus, Luke e a tia Jocelyn. - disse - e acabamos
descobrindo que os Seelies estavam ajudando o Sebastian a invadirem os
instituto e a Cidadela Adamant. - contei.
Os Denali nem piscaram.
- Mas o Simon não morreu você fala dele às vezes. - Alice disse.
- Ele não morreu, mas Asmodeus alem de ter tirado a imortalidade do
Simon, ele também tirou as lembranças que ele tinha sobre o mundo das sombras.
- expliquei. - isso deixou a Clary e a Izzy arrasadas, porque ele não se
lembrava de nada, nem mesmo da minha prima que praticamente cresceu junto com
ele. - falei. - foi difícil, mas acabamos encontrando uma brecha. - disse e
sorri.
- Uma brecha? - Eleazar perguntou.
- Sim. O Simon fazia parte de uma banda que vivia mudando de nome... -
falei. - até que um dia Izzy, Clary, Magnus e eu fomos vigiá-lo... - murmurei.
- acabei descobrindo que o novo nome da banda do Simon se chamava “Os
Instrumentos Mortais”...
- E o que tem de mais? - Garrett perguntou.
- É o nome dos três instrumentos mortais do nosso povo. O Cálice. A
espada. E o espelho. - falei. - era muita coincidência até que Magnus e eu
decidimos intervir. - disse. - Alec achou loucura, mas não ligamos e fomos ver
no que daria a nossa insistência.
- E qual foi a reação dele? - Esme perguntou.
- Engraçada. - respondi. - Simon nunca foi um submundano normal,
dizíamos que ele não se encaixava como vampiro, porque ele não agia com um. -
falei. - era estranho, porque estavam acostumados com alguns amigos meus
vampiros e os amigos do Magnus. - disse.
Eles riem.
- No começo ele achou estranha a nossa aproximação e nos achou nossa
conversa louca sobre o mundo das sombras. - contei. - até que o Magnus mostrou
sua marca de feiticeiro para ele e eu mostrei meus olhos brancos. - falei. -
foi ai que ele confessou que tinha uns sonhos e pequenos flashes de memória
sobre o mundo das sombras.
- Mas por quê? Ele não tinha sido retirado a memória dele? - Rosalie
perguntou.
- A nossa mente sempre tem falhas. Não se dá para arrancar 100% a
memória de uma pessoa. - falei. - nem quando a Jocelyn pediu para Magnus
arrancar as lembras da Clary sobre o mundo das sombras funcionou. - disse. -
ela sempre ficava com fragmentos de memórias, assim como o Magnus tinha. -
murmurei.
- E porque não pensaram nisso? - Jonathan perguntou.
- Não sei. - respondi sinceramente. - mas acho que foi por pensar que
como o pai do Magnus é um demônio maior, o que ele fez com o Simon seria
definitivo. - falei.
- E vocês estavam errados. - Tanya murmurou.
- Nunca estamos certos. Sempre erraremos em alguns cálculos. - falei. -
somos impulsivos. - disse. - ir para o reino demoníaco sem um plano descente,
foi loucura da nossa parte. - falei. - quase morremos três vezes. -murmurei.
- Como sua mãe reagiu? - Carmen perguntou.
Sorri amarelo.
- Eu só contei para ela, meses depois que aconteceu. - respondi.
- Por quê? - Esme perguntou.
- Eu fiquei o 70% do pulmão comprometido. - respondi. - quando tossia
saia sangue preto... - contei. - a Clave achou que tinha pegado alguma doença
no inferno, mas era apenas meu lado lobo e anjo se defendendo do ar venenoso. -
disse. - o mais f0d@ dessa aventura é que a Clary e o Jace não ficaram tão
ruins, só eu me f0di. - falei.
- E porque eles ficariam ruins também? - Carlisle perguntou.
- A Clary e o Jace são experiências do Valentim. - falei. - os dois têm
sangue de anjo a mais do que um Nephilim normal. Meu tio deu para as mães deles
sangue de anjo sem elas saberem, misturada na comida. - disse. - ele fez a
mesma coisa com o Sebastian só que com sangue da Lilith. - contei.
- Meu deus. Esse homem é um monstro. - Esme diz.
- Como ele pode fazer isso com os próprios filhos. - Rosalie diz
indignada.
- Valentim era invejoso e louco pelo poder absoluto. - falei. - ele
matava membros do submundo sem se importar como os acordos e ele os matavam
para roubar seu sangue e fazer mais experimentos mirabolantes mesmo com a sua
suposta morte. - disse. - eles destruíram muitas vidas, muitos Nephilim morram
por causa dele, por fazerem parte do Ciclo. - murmurei. - muitos acreditaram no
que dizia, porque o que ele pregava era uma coisa e por traz das suas palavras
significavam outras. - contei.
- Que coisa. - Alice murmurou. - e porque os governantes não fizeram
nada? - perguntou.
- A Clave fingia que não acontecia nada que as acusações contra Valentim
eram falsas, por ele ser de uma família poderosa e sobrenome de peso. - falei.
- até a que as louras deles atingiram a Clave, quando ele os questionou com
relação à criação de novos Caçadores das Sombras usando o Cálice Mortal. - disse.
- antes da Guerra Maligna era proibido o uso o Cálice. - contei. - mas como na
Guerra perdemos muitos Nephilim, por não conseguirmos reverter o que Sebastian
fez, muitos morreram com a destruição do Cálice Infernal.
- Caramba. A sua vida é melhor que novela Mexicana. - Garrett diz e ri.
Dou risada da sua analogia.
- Quase isso. - falei. - a Clave merece um belo choque de realidade,
deveriam se unir ao mundo das sombras, pois nem todos são maus. - disse. - não
vou negar que nunca matei um membro do submundo porque já fiz isso, mas eles
iam contra tudo que o acordo dizia. - murmurei.
- Vocês têm algum lema? - Tanya perguntou.
Sorri.
- Temos. - respondi. - nas entradas para a Cidade dos Ossos tem uma
estátua do Anjo Raziel com uma espada: Facilis Descemsus Averno. -
murmurei.
- A descida do Inferno é Fácil. - Eleazar e Carlisle traduziram.
Sorri.
- Que horror. - Kate diz.
- O pior que não é mentira. - Emmett comentou, chamando a atenção de
todos. - Molly foi ao inferno e foi fácil ela ir para lá. - diz como se fosse
óbvio.
- Não foi fácil, não. - respondi. - tivemos que ir ao reino dos Seelies
primeiro e arrumamos confusão, depois fomos pegos pelo um demônio, paramos em
uma caverna que é a única coisa que tinha proteção Rúnica. - falei. - aí
descobrimos que Edom, já tinha sido um mundo como o nosso, mas que os demônios
venceram e nos Nephilim perdemos. - contei.
- Uma dimensão? - Rosalie perguntou.
- Isso. - falei. - existem diversas dimensões, onde existem demônios,
anjos ou que não existe mais nenhuma dessas duas coisas. - disse. - é um pouco
complexo entender essa parte. E só sei por gostar desse tipo de assunto. -
murmurei.
- Tem mais algum outro lema. - Garrett perguntou.
- O das cores. - Jonathan respondeu.
Todos olham para ele.
- Molly falou hoje no refeitório. - o mesmo se defendeu dos olhares da
sua família.
- É que minha família ficou chocada que estou toda de branco, já que na
minha cultura o branco significa pranto e morte. - falei.
- Mas branco não é a cor dos vestidos de noiva? - Emmett perguntou
franzindo o cenho. - tudo vem que os humanos às vezes gostam de criar moda e
serem diferentes, mas normalmente as mulheres se casam de branco. - diz.
- As mulheres se casam de dourado. - respondi. - os mais velhos usam uma
rima para ensinar os mais novos sobre o uso e o significado de cada cor. -
falei. - ela é assim:
“Preto para caçar
de noite e dar sorte,
Pois o branco é a
cor do pranto e da morte.
Dourado para noiva
em seu vestido,
E vermelho para
invocar um feitiço.
Seda branca quando
nossos corpos queimam,
Bandeiras azuis aos
perdidos que retornam, pois teimam
Chamas para o
nascimento de um Nephilim,
E, para apagar
nossos pecados, és um fim.
Cinza para o
conhecimento que ano deve ser dito,
Cor de osso para
aquele que não envelhece bendito.
Açafrão ilumina a
cor da vitória,
Verde para um
coração partido, almejando a glória.
Prata para as
torres demoníacas, cor de adamas,
“E bronze para
invocar poderes malignos, nada mais.”
- Que bonito. - Esme e Carmen dizem.
Sorri para elas.
- Tem algo mais sobre vocês? -
Rosalie perguntou.
- A composição dos sobrenomes. –
respondi. – a maioria dos sobrenomes dos caçadores das sombras é composta. –
falei. – não é possível utilizar nomes mundanos como: Cullen, Smith, Coll,
Carson, Will, entre outros. – disse. – não podemos usar também Bloodsteel ou
Hammerfist. E como a Clave diz: você tem que ter o bom senso. – murmurei.
- Como assim? – Rosalie perguntou. –
fiquei confusa. – disse.
- Vou explicar melhor. – murmurei. –
vou dar exemplo do meu sobrenome Fairchild, ele é a junção de Fair + Child. –
falei. – a junção dos dois significa par de asas de fada. – disse.
- Que legal. – Rose diz. – todos
têm nomes assim? – perguntou.
- A maioria faz junção, mas não são todos. – respondi. – meus irmãos de
consideração também têm isso como: Heron+Dale que dica Herondale significa um
tipo de pássaro e Dale é outra palavra para vale. – falei. – Lightwood é a
junção de Light+Wood que significa chama por terem em seu anel o brasão do
fogo. – disse. – deixo claro que são significados para nos, não é o significado
da tradução dos nomes. – deixei claro.
- Filosóficos vocês. – Eleazar murmurou. – é interessante como é as
leis. – diz.
Sorri.
- Temos uma frase que às vezes eu odeio: Sed Lex, Dura Lex. – murmurei.
- A lei é dura, mas é a lei. – Eleazar traduz. – vocês têm alguns
dilemas em latim. – comentou.
- A maioria dos documentos que nosso povo tem está em latim. – falei. –
nossos ancestrais traduziram algumas coisas, mas são poucos os livros
traduzidos. – disse.
- É por isso que você sabe latim. – Alice falou.
Sorri marota.
- Somos obrigados a saber falar e traduzir o latim, dominar a língua do
país ou local onde estiver morando e aprender algumas línguas não importando a
quantidade de línguas. – falei. – por exemplo, se eu fosse do instituto da
França, devo dominar o Frances. – exemplifiquei.
- Que línguas você sabe falar? – Carmen perguntou.
- Fluentemente Português, Inglês, Frances e Latim. – respondi. – sei me
virar em Italiano e no Espanhol, confesso que às vezes dou umas escorregadas nos
dois idiomas. – confessei. – e estava aprendendo Romeno com o Jace, mas me
irritei com ele e estou aprendendo sozinha. – falei. – às vezes falo com ele
para saber se estou pronunciando corretamente. – disse.
- E como está indo com Romeno? – Garrett perguntou.
- Estou indo bem. – respondi. – às vezes pronuncio algum conjugações
errado, mas Jace me corrige e fica tudo certo. – murmurei.
- Mas porque aprender tantas línguas? - Tanya questionou.
- Porque existe Nephilim pelo mundo todo, com diferença cultural e
idiomas distintos. - falei. - e é bom conhecer diferentes idiomas. 0 murmurei.
- Entendi. - Tanya diz.
Meu celular começou a tocar, procuro o aparelho e vejo que é Lily me
ligando. Recusei a ligação por saber o que ela queria comigo. Ela voltou a me ligar.
- Pode atender ser for importante. - Esme falou.
Olhei para ela e sorri.
- Não é uma ligação importante. - falei. - é a penas uma amiga e sei o
que ela quer de mim. - disse e desliguei a chamada.
O celular toca mais uma vez, o que me faz rosnar.
- Acho melhor atendê-la. - Emmett diz sorrindo.
Bufei e atendi a ligação.
_ Ligação On - Lily _
- Eu não vou jogar Poker com você e a Maia. - falei sem deixá-la dizer
nada.
- Por favor. - Lily suplicou. - vai ser divertido. - diz para tentar me
convencer.
- Não mesmo. - falei. - Magnus está em Idris e não vou lidar com vocês
duas brigando. - disse. - além disso, não vou gastar uma fortuna com um portal.
- murmurei.
- Isso é desculpa para não vir. - Lily acusou.
- Sinto muito Lily, mas não vou. - falei decidida. - porque não chama o
Morcego? - perguntei.
Escuto ela suspirar
- Ele vai fazer dupla com a Maia. - Lily respondeu.
- Vampira safada. - falei e ri.
- Queria ter a vantagem. - Lily diz.
Ri.
- Sabe que não sou a única boa no Poker. - murmurei.
- É claro. Porque não pensei nisso. - Lily diz do outro lado da linha. -
tenho que ir. Beijos. - se despediu e desligou a chamada.
_ Ligação Off _
Sai da chama. Antes de desligar meu celular, notei que tinha uma
mensagem da minha mãe.
De: Margarida
Para: Molly
Você ainda está
casa dos Cullen?
Vai demorar a
voltar?
Li as duas mensagem
De: Molly
Para: Mãe
Já, já voltarei.
Aconteceu alguma
coisa?
Enviei outras duas mensagens.
- Vou precisar ir. - falei me levantando do sofá.
- Aconteceu alguma coisa? - Esme perguntou preocupada e se levantou
também.
- Acho que está tudo bem. - respondi. - minha mãe apenas me mandou
mensagem perguntando se demoraria. - falei.
- Então nos vemos no dia do almoço, ou antes. - Esme diz vindo me
abraçar.
- Verdade. O almoço. - falei e ri. - preciso me consultar com a
Catarina. - digo para mim mesma.
Esme se afastou e me olhou.
- Desculpa. Efeito de Idris. - falei. - mas minha mãe me lembraria e se
fosse fazer algum plano, Magnus me impediria de fazer planos. - disse e sorri.
- Espero mesmo que não arranje planos. - Esme disse me olhando brava.
Ri.
- Não se preocupe. Já deixei avisada que é para me chamarem se estiver
acontecendo um apocalipse. - brinquei. - mas não se preocupe Esme, está
combinado o almoço. - falei seria dessa vez.
- Acho bom. - Esme diz e pisca para mim.
Tenho certeza que essa piscada é com relação ao Jonathan.
Despedi-me de todos e entrei em meu carro para ir para minha casa.
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