E.A.: Capítulo 37 - Conhecendo os Denali

 


Pov. Jonathan 

  

22nd Agosto – Segunda-feira 

Molly saiu do estacionamento do colégio e pegou a estrada para me deixar em casa. 

– Podemos nos ver hoje à noite? - Molly perguntou. 

A mesma me olhou de canto de seu olho por um breve momento. Sorri com a sua pergunta. 

– Sim. – respondi. – bom... Eu acho que vou. – murmurei. – vou tentar escapar da minha família. – falei. – o bom da que a vovó saber de nós dois é que ela pode me ajudar a escapar dele. – digo e ri. 

– Hummmmmm... – ela murmurou. – sei que é pedir muito, mas se você conseguir ir para minha casa vá por volta da meia noite. – pediu. 

Achei um pouco estranho o seu pedido. 

– Seth passará a noite em casa com a Sol... – Molly explicou. – então... – ela deixou a resposta no ar. 

– É mesmo. – murmurei e recordei que Seth tinha dito que passaria a noite na casa dos Brown. – como eles estão? – perguntei querendo saber como está o relacionamento deles. 

Molly sorriu. 

– Eles estão muito felizes, como pode ver hoje no refeitório. – a mesma respondeu. – Seth até se matriculou no colégio para ficar ao lado da minha irmã. – disse. – nem sabia que ele tinha feito isso, apenas sabia que Sol está indo para La Push ficar com ele. – falei. – e talvez eles revezem que casa eles ficaram. – murmurou. 

– Fico feliz pelos os dois. – falei e sorri. 

– Como são os Denali? – Molly perguntou mudando completamente de assunto. 

Percebi que ela está preocupada com eles, sorri com a sua reação. 

– Não tem que se preocupar com eles. – falei para tranquilizá-la. – eles são bem tranquilos, assim como a minha família. – disse. – pode ser que eles joguem algumas indiretas, pois meu tio Emmett falou para neles que eu gosto de você. – murmurei. 

– Você gosta é. – Molly murmurou em tom de provocação. 

Não respondi de imediato, estico meu corpo para me aproximar de seu ouvido. 

– Não gosto. – murmurei. – EU TE AMO – sussurrei em seu ouvido. 

Molly se desconcentrou e saiu da estrada indo para a pista contrária, quando ela voltou a si, ele encostou o carro no acostamento e me olhou. 

– Não pode fazer isso. – Molly falou brava comigo. – poderia ter batido o carro. – disse. 

Sorri maroto e não a respondi. Tirei o seu cinto de segurança e a puxei para sentar em meu colo. Molly protestaria, mas colei meus lábios nos seus em um beijo necessitado. Era para ser apenas um simples beijo, mas se tornou algo a mais, Molly se remexeu em meu colo, o que nos fez gememos pelo contato íntimo. Ela interrompeu o beijo, colocando sua testa colada na minha testa, a sua respiração está irregular. 

– Você quer mesmo que eu perca o controle e tire as nossas roupas. – Molly murmurou. 

Ri do seu comentário. 

– Não. – respondi sorrindo e lhe roubei um beijo. 

– Apenas queria matar a saudade. – disse. – a última vez que nos beijamos foi hoje mais cedo, no estacionamento do colégio. – lembrei a mesma. 

Molly revirou os olhos e saiu do meu colo, voltando para o bando do motorista. 

– Acho melhor você esfriar a sua cabeça e ficar menos animado. – ela diz. 

Fiquei sem entendê-la, Molly olhou para o meio das minhas pernas, sigo o seu olhar e vejo o que ela queria dizer, fiquei sem jeito. Escuto a sua risada, logo a mesma dá partida no carro, colocando-o para a estrada. 

– Isso não é engraçado. – falei sem graça. 

– É um pouco engraçado, sim. – Molly falou. – e você fica muito fofo sem graça. – murmurou sorrindo marota. 

Fiquei em silêncio e suspirei um tempo depois. 

– Eu sinto muito. – falei um tempo depois e olhei para ela. 

Molly suspirou. 

– Não se preocupe. – ela falou. – sei que você ainda não está pronto para dar esse passo. – murmurou. 

– E você está pronta? – perguntei olhando para ela. 

Molly sorriu. 

– Nunca tive medo de fazer s3x0. – ela diz. – apenas decidi não me entregar para qualquer um ou fazer com qualquer um. – falou. 

Fiquei em silêncio. 

– Alguns da minha espécie esperam até encontrar a sua alma, outros apenas não ligam em se entregar para qualquer um e satisfazer seus desejos. Molly explicou. – não decidi esperar por causa disso, mesmo parecendo que sim, não foi por essa razão. – falou. – mas nunca me senti atraída por ninguém e, talvez, nunca me sentiria atraída por algum Nephilim. – murmurei. 

– Por que não? – perguntei curioso. – é sangue do seu sangue. – murmurei. 

– Para a maioria deles eu não sou um Anjo como eles são. – Molly diz. – apesar de não serem todos que pense assim, uma boa parte dos caçadores não confiem em mim, por ser metade loba e metade anjo. – falou. – já achei os rapazes bonitos, mas não o suficiente para me sentir atraída. 

– Sinto muito por ter passado por tudo isso. – falei com raiva. 

Não estou com raiva da Molly, mas sim dos caçadores das sombras que não enxergam a criatura magnífica que ela é. Tenho vontade de exterminar todos que fizeram mal a si mesmos. 

– Isso não me incomoda tanto. – Molly diz. – apesar de eu estar pronta para dar esse passo, meus instintos dizem para ir com calma que tudo tem seu tempo. – falou e sorriu. – só não sei dizer que esse sentimento é por mim, ou é por você. – murmurou confusa. 

Ri do jeito dela ver as coisas. 

– Vou tentar me controlar. – falei. 

Molly desvia a sua atenção da estrada por um breve momento e me olhou indignada, mas rapidamente voltou a olhar para a estrada. Sua reação me deixou confuso. 

– Por favor. Não faça isso. – Molly diz me deixando confuso com sua mudança. – gosto quando atiça minha loba. – falou me fazendo rir. 

– Você é doida. – murmurei rindo mais ainda dela. 

– Isso você já sabe. – Molly diz sorrindo marota. 

Antes que falasse mais alguma coisa, ela entrou na estrada que dá na mansão. 

 

Pov. Molly 

Estacionei meu carro na frente da mansão, Jonathan e eu descemos do carro, ele dá a volta no carro e para ao meu lado. 

– Pronto... Está entregue. – falei de modo teatral. 

Noto que ele se segura para não rir ou sorrir da minha brincadeira. 

– Obrigada pela carona. – ele agradeceu entrando na brincadeira. 

– De nada. – murmurei olhando em seus olhos. 

Escutamos a porta da frente da mansão se abrir, Alice saiu pela mesma e veio em nossa direção. Virei minha cabeça para olhá-la. 

– Molly. – Alice diz meu nome e vem até mim na sua velocidade vampiresca. 

A mesma me abraçou apertado e me tirando o fôlego. 

– Tia Alice. Está machucando-a. – escuto a voz de Jonathan repreendendo a mesma. 

Ela me soltou e olhou nos meus olhos. 

– Desculpa. – Alice pediu. – me empolguei. – murmurei. 

Sorri para ela antes de respondê-la. 

– Está tudo bem Alice. Estou bem. – falei a tranquilizá-la. 

Olhei brevemente pelo canto do meu olho para Jonathan indicando que não tem nada de errado comigo. Antes que Alice falasse mais alguma coisa, a porta da frente se abriu novamente e um casal sai de dentro da casa.

A mulher é alta provavelmente tem por volta de 1,65m a 1,67m de altura e graciosa, seus cabelos são loiros claro, compridos e lisos, seus olhos são dourados como os dos Cullen e as suas feições são delicadas e bonitas. Já o homem é um pouco mais alto deve ter 1,85m a 1,87m de altura e esguio, seus cabelos são loiro e compridos eles estão presos por uma tira de couro.

Notei que os dois estão de mãos dadas, me concentrei e logo vejo a linha do destino deles unidos. Eles descem os poucos degraus que tem na frente da mansão.

– Então você é a famosa Molly. - mulher falou sorridente. - sou Katrina, mas gosto de ser chamada de Kate. - ela se apresentou. - esse é meu companheiro Garrett. - apresentou o homem ao seu lado.

– Prazer em conhecê-la. - Garrett murmurou e sorriu para mim.

Percebi que sou olhar é brincalhão.

– Não sei se sou tão famosa assim. - murmurei. - mas realmente sou a Molly falei retribuindo o sorriso delas.

– Alice e Nessie não pararam de falar sobre você. - Kate diz.

– Espero que elas tenham falado bem de mim. - falei em tom de brincadeira.

Olhei para Alice.

– Não tem como falar mal de você, Molly. - Alice disse. - você é maravilhosa. - falou.

Ri.

– Quero ver se sou maravilhosa, quando souber a quantidade de loucura que já fiz na minha vida. - murmurei.

– Tenho certeza que fez por necessidade. - Alice diz sorrindo marota.

Balancei a cabeça descrente.

– Molly... - ouço a voz de Esme me chamar.

Quando ela entrou no meu campo de visão ao seu lado uma mulher um pouco mais baixa que Esme caminha em minha direção. A mulher ao lado da Esme tem feição Espanhola, sua pele é pálida, mas tem um leve tom azeitonado, seus cabelos são castanho escuro, seus olhos são dourados como dos Cullen, Kate e Garrett.

– Oi Esme. - falei.

Aproximei-me de Esme, dou-lhe um abraço. Quando me desvencilhei de seu abraço, olhei para a mulher atrás de Esme.

– Muito prazer, sou a Molly. - me apresentei, mesmo sabendo que ela saiba quem eu sou.

– O prazer é todo meu em conhecê-la. - a mulher falou, percebi o sotaque espanhol igual ao Raphael tinha. - mi nombre es Carmen. - se apresentou em espanhol.

Sorri para ela.

– Porque não entramos para conversar. - Esme sugerindo.

– Não quero incomodar, estão com visita. - falei. - acho melhor ir para casa... - disse.

Esme me interrompe.

– Que isso... Você sempre será bem vinda aqui. - a mesma falou. - e insisto que fique. - diz.

Fiquei pensativa olhando para a Esme. A mesma levantou a sobrancelha e me olhou ameaçadora.

– Tudo bem. - falei vencida.

Vou até meu carro e tiro a chave na ignição, peguei meu celular que estava conectado ao painel do carro, peguei minha bolsa que sempre carrego com coisas pessoais. Fechei a porta e não tranco o carro até porque não tinha necessidade. Guardei a chave do carro e meu celular no bolso na frente da minha bolsa. Tinha tirado meu casaco no estacionamento do colégio antes de entrar no meu carro.

– Porque está todo de branco? - Alice perguntou notando minhas peças de roupas.

– É que estava com um casaco branco com verde, estilo de jogador de futebol sabe. - respondi. - antes de entrar no carro tirei a blusa. - falei.

Entramos dentro da mansão

– Ando sentindo muito calor. - disse. - o inverno está chegando e minha loba acha que quero que minha temperatura aumente. - murmurei e torci o nariz.

Subimos as escadas que tem na mansão.

– Não sabia que isso acontecia com você. - Kate murmurou. - não me lembro do Jacob comentar ou reclamar disso. - disse.

– É porque não sou uma loba transmorfo, mas sim uma Lupina. - respondi no topo da escada.

Kate olhou para mim sem piscar.

– Molly... - sou chamada pelo patriarca da família Cullen.

Virei meu corpo para olhá-lo, Carlisle se aproximou de mim.

– Como vai doutor Carlisle. - falei sorrindo.

Ele me abraça.

– Já falei para não me chamar de doutor ou senhor. - Carlisle finge brigar comigo quando se afastou de mim.

Sorri sapeca.

– Eu sei. - murmurei. - apenas estou brincando. - digo e ri.

– Uma verdadeira pestinha. - Emmett diz me abraçando apertado.

Ele me soltou, respirei fundo para recuperar o fôlego.

– Emmett! - Rosalie repreendeu o marido. Ela vem até mim e me abraça com cuidado. - sinto muito pela empolgação do Emmett. - falou.

– Tudo bem. - falei e sorri. - todos os ossos do meu corpo estão no lugar. - murmurei em tom de brincadeira.

Todos me olham estranho.

– Desculpa. Piada ruim. - falei sem jeito. - como sou uma Nephilim me machuco bastante. - digo.

Fomos para a sala e nos sentamos.

– Nephilim? - o homem perguntou.

Ele tem o mesmo sotaque e aparência que Carmen. O homem tem a pela pálida, mas com tom azeitonado igual à pele da Carmen, seus cabelos são castanho escuro, olhos dourados e deve ter 1,80m de altura.

– Perdão. - o mesmo pediu. - me chamo Eleazar. - se apresentou.

Sorri.

– Prazer, Molly... - me apresentei. - e Nephilim é um termo para caçadores das Sombras, ou Shadowhunter. - falei. - em uma linguagem mais clara... Sou caçadora de demônios. - sou mais clara.

– O que!? - os Denali exclamaram.

– Demônios não existem. - outra mulher falou.

Ela também é loira igual Kate, mas seu tom de loiro avermelhados e cacheados, seus olhos são dourados como os demais.

– E a propósito me chamo Tanya. - a mulher se apresentou.

Sorri em cumprimento.

– Eles existem, sim. - falei em confirmação. - só metade anjo, eu tenho sangue de Raziel correndo em minhas veias. - digo. - mas estou aposentado por hora. - murmurei.

– Isso é bizarro. - Garrett falou. - nunca ouvi falar sobre caçadores de demônios em toda a minha existência. - disse.

- Somos discretos. - falei e sorri. - pelo menos para a maioria dos humanos e para sua espécie de vampiros. - digo.

- E existe outra espécie para vampiro? - Tanya perguntou com o cenho franzido.

Sorri.

- Existe. - respondi e tombei minha cabeça para o lado. - os filhos da noite. - falei.

- Nossa por essa não sabia. - Eleazar diz. - creio que nem os Volturi nem sabem sobre a existência disso. - falou.

- Que eu saiba não. - falei. - perguntei para meu pai e ele disse que Aro não sabe da existência dos Nephilim. - disse. - e não sei se o Cônsul ou o Inquisidor sabem sobre os vampiros Italianos, mas creio que eles não sabiam, porque só soube que vocês existem quando meus irmãos falaram. - murmurei.

- Você tinha comentado. - Alice disse.

- Sabei que vampiros existiam obviamente, mas sabia que a espécie de vocês existia. - falei e ri. - quando Liam ou Troy falaram que vocês eram vampiros eu surtei e falei: Mas está de dia. - digo me lembrando.

Os Denali me olham estranho.

- Os vampiros que você conhece não podem sair na luz do dia. - Kate concluiu.

Sorri.

- Eles não podem. - falei. - se eles saírem, eles viram pó. - digo. - como Hodge disse uma vez: Todas as lendas são verdadeiras. - murmurei.

- Qual é a diferença dos vampiros que você conhece para nos? - Garrett perguntou.

- Bom... Eles não podem sair na luz do dia porque se não eles viram pó, eles não brilham como vocês. - falei e pensei. - não é através da mordida que um filho da noite se transforma, é um pouco complexo. - disse. - você tem que morrer com sangue de vampiro na corrente sanguínea e depois enterrar, se não me engano tem que ser antes do sol se por ou nascer no dia seguinte. Não me recordo com exatidão. - murmurei.

- Nossa. Que complexo e diferente. - Eleazar falou.

- Eles se alimentam de sangue humano? - Tanya perguntou.

- Sim. - respondi. – existem alguns necrotérios que vendem sangue humano para vampiro, normalmente é para ter estoque no covil de um determinado clã de vampiros. – falei. – por exemplo, os vampiros do hotel Dumort às vezes deixam sangue em estoque, mas são reservas, pois normalmente eles se alimentam direto na veia. – disse. – normalmente eles vão ao bar Hardtail quando é a noite dos vampiros. – contei.

- E para que eles querem guardar sangue? – Carlisle perguntou.

- Nunca se sabe quando eles precisaram ficar confinados. – respondi. – como eles não podem sair na luz do dia, eles tomam sangue de bolsas. – disse.

- E como é a dieta deles? – Eleazar perguntou.

- Bem... Os que são novatos apenas se alimentam de sangue. – respondi. – mas quanto mais velho for, ele consegue se acostumar e conseguem comer comida humana. – falei.

- Eca! – Emmett resmungou e fez careta de nojo.

Ri.

- Tenho uma curiosidade em relação a você. – falei e ri me lembrando do Simon. – não sei se já passaram por isso, ou se conseguiram me responder. – disse sorrindo sapeca.

- Ih... Lá vem. – Emmett murmurou em tom de brincadeira.

- Não é nada de mais. – falei. – meu pai não soube me responder, porque ele não sabia, nem mesmo meus irmãos. – disse.

- Pode fazer. - Carlisle falou e sorriu.

- Por favor, não ache estranho a pergunta. - falei. - mas foi uma coisa que aconteceu em um momento na Guerra Maligna e toda vez que me lembro começo a ir. - disse já rindo.

- Tudo bem. - Esme falou e sorriu para mim.

- Se eu estiver sendo indelicada. Já estou pedindo desculpa. - falei. - queria saber se quando vocês se alimentavam de sangue humano que tinha ingerido uma quantidade significativa de álcool vocês ficariam bêbados? – perguntei.

Todos ficam em silencio. Eles me olham como se fosse doida, menos Jonathan. Olhei para ele e sorri.

- Porque não me acha louca? – perguntei sem desviar minha atenção de seus olhos.

- Porque para você ter feito essa pergunta, deve ter uma razão. – Jonathan respondeu.

- Não. – Eleazar respondeu me fazendo desviar minha atenção. – pelo menos, não que eu me lembre. – disse.

- Hummmm... – murmurei. – o sistema de vocês é mais rápido que os vampiros que eu conheço. – falei e fico pensativa.

- Como assim? – Alice perguntou.

- Bem... Quando um filho da noite bebe sangue de um homem ou uma mulher que ingeriu uma quantidade significativa de álcool, o vampiro em questão fica bêbedo. – expliquei. – mas se o vampiro ingerir álcool não acontece nada, parece que ele bebeu um suco. – falei.

Eles me olham sem reação.

- É serio? – Carlisle.

- Sim. – respondi.

- Interessante. – Carlisle diz, me fazendo rir.

- Vai parecer um pouco estranho mais... Izzy e eu somos estudamos Patologia Forense. – disse.

- E o que isso tem haver com o que estava falando sobre vampiros ficarem bêbados quando consomem sangue com álcool? – Tanya perguntou.

Sorri para ela.

- Já vou chegar lá, só tenha paciência. – murmurei me segurando para não rir da sua ansiedade. - a nossa habilidade vai do mundo das sombras até os mundanos. Izzy e eu já fizemos diversas autópsias, principalmente os Renegados. – falei. – eu fui um pouco alem que a Izzy, Magnus me ensinou cada aspecto que compõem o submundo. – disse.

- E o que significa? – Rosalie perguntou.

Sorri.

- Que sou curiosa e que amo um desafio genético. – respondi. – uma mistura da minha tia Cora e do meu tio Josh. – falei.

- Seu tia trabalha no hospital de Forks e seu tio é legista. – Carlisle falou.

- Sim... – falei. – mas, além disso, minha tia é geneticista. E meu tio é como Izzy e eu. – disse.

- Um Patologista Forense. – Garrett diz.

Balancei a cabeça.

- Voltando para os vampiros... Quando Magnus me contou sobre isso, quis ir mais a fundo e perguntei por que queria saber mais. – falei. – acho isso interessante. A genética e a parte cientificam. – disse.

- Por quê? – Kate perguntou.

- Porque sempre quis saber sobro à existência dos Lupinos e como existimos. – respondi.

- E achou uma resposta? – Esme perguntou.

- Não as que eu queria, mas descobri que meus irmãos e eu temos 26 pares de cromossomos, enquanto a família do meu pai que é “pura” por assim dizer tem apenas 25 pares de cromossomos. – falei.

- 26 pares de cromossomos? – quase todos questionaram menos Carlisle e Jonathan.

- Porque a diferença cromossômica? – Carlisle perguntou.

- Porque os Nephilim possuem 26 pares de cromossomos. – respondi.

A expressão de Carlisle foi interessante e engraçado.

- Nos temos 25 pares de cromossomos. – Carlisle diz.

- Isso pode explicar o metabolismo de vocês. – murmurei pensativa. – os filhos da noite têm pares de 22 cromossomos, assim como os filhos da Lua. – falei. – os filhos de Lilith possuem pares de 27 cromossomos. – disse.

- Por favor, traduza para esses meros imortais. – Emmett pediu dramaticamente.

Ri.

- Vampiros 22 pares; Lobisomens 22 pares; Feiticeiro 27 pares; Nephilim 26 pares; Lupinos 25 pares... – expliquei. – e não mais importante... Humanos que recebem Runas e sucumbem elas, virando Renegados tem 20 pares de cromossomos. – disse.

- Tá... Você falou e falou, mas não explicou a questão dos vampiros. – Tanya falou.

- Desculpa. Tenho mania de divagar de mais. – murmurei. – mas sempre volto para o começo. - falei. - voltando aos filhos da noite, quando eles bebem sangue de uma pessoa que consumiu bebida alcoólica, os vampiros ficam bêbados. - contei. - por isso, perguntei se o álcool na corrente sanguínea dos humanos afeta você. - disse.

- Deve ser legal. - Emmett diz.

- É interessante. - Carlisle diz.

- E porque riu disso? - Kate perguntou.

Ri outra vez.

- É que quando a Clave fez toque de recolher, porque o Sebastian tinha invadiu seis institutos, transformando quase todos os Nephilim em crepúsculos... - murmurei. - o Simon que tinha ido para Idris, junto com Raphael que era um dos membros do conselho que representava todos os vampiros do mundo todo... - falei. - pelo menos os que fazem parte do submundo. - deixei claro. - para sacanear o Simon que no presente momento era um vampiro, ele deu sangue humano que tinha níveis de alcoólico consideráveis. - contei me segurando para não ri. - quando Clary e Simon estavam indo para a casa da irmã do Luck que tinha sido transformada em crepúsculo, eles passaram em frente da casa o Inquisidor, que é o Robert. - disse. - o Simon começou a se declarar para a Izzy, não me lembro se ele estava cantando ou apenas gritando para chamar a atenção dela, detalhe ele estava bêbado. - enfatisei. - foi muito engraçado porque eu estava lá porque não tinha onde ficar e a Izzy não me deixaria ficar longe dela, nem mesmo o Alec e o Jace. - disse. - não pude gravar porque meu celular não pega em Idris por causa das torres que protege dos demônio. - expliquei rapidamente. - senti as emoções da Isabelle e vi o jeito que ela estava se sentindo em relação ao Simon, mesmo ele estando fazendo isso bêbado era o que ele sentia de fato. - falei. - teve uma hora que o pai dela, apareceu na porta e a Clary teve que sair arrastando para não passar mais vergonha.

Os Cullen riram.

- No dia seguinte, a Clary disse que ele queria enfiar a cabeça dele em um buraco. - falei e ri.

- Mas o que você quis dizer: Simon era um vampiro? Ele morreu? - Carmen perguntou.

- Ele não morreu. - respondi. - é que quando fomos para o Inferno e o Sebastian tinha fechado os “portões” para sempre para nos impedir de sair de lá. A nossa única saída foi convocar o pai do Magnus e pedir que nos levasse de volta. - falei. - mas tudo tinha um preço e ele queria a imortalidade do Magnus, o que significaria a morde dele. - disse. - não preciso dizer que Alec e eu ficamos loucos, né... - murmurei. - quando me pronunciaria e falaria que tocaria minha imortalidade pela a nossa liberdade, o Jace me impediu e o Simon se ofereceu. - contei.

- Caramba. - Emmett falou.

- Você foi ao Inferno? - Kate perguntou em choque.

Percebi que os Denali estão em choque.

- É uma longuíssima historia. - falei e sorri. - mas éramos os únicos dispostos a salvar Raphael, Magnus, Luke e a tia Jocelyn. - disse - e acabamos descobrindo que os Seelies estavam ajudando o Sebastian a invadirem os instituto e a Cidadela Adamant. - contei.

Os Denali nem piscaram.

- Mas o Simon não morreu você fala dele às vezes. - Alice disse.

- Ele não morreu, mas Asmodeus alem de ter tirado a imortalidade do Simon, ele também tirou as lembranças que ele tinha sobre o mundo das sombras. - expliquei. - isso deixou a Clary e a Izzy arrasadas, porque ele não se lembrava de nada, nem mesmo da minha prima que praticamente cresceu junto com ele. - falei. - foi difícil, mas acabamos encontrando uma brecha. - disse e sorri.

- Uma brecha? - Eleazar perguntou.

- Sim. O Simon fazia parte de uma banda que vivia mudando de nome... - falei. - até que um dia Izzy, Clary, Magnus e eu fomos vigiá-lo... - murmurei. - acabei descobrindo que o novo nome da banda do Simon se chamava “Os Instrumentos Mortais”...

- E o que tem de mais? - Garrett perguntou.

- É o nome dos três instrumentos mortais do nosso povo. O Cálice. A espada. E o espelho. - falei. - era muita coincidência até que Magnus e eu decidimos intervir. - disse. - Alec achou loucura, mas não ligamos e fomos ver no que daria a nossa insistência.

- E qual foi a reação dele? - Esme perguntou.

- Engraçada. - respondi. - Simon nunca foi um submundano normal, dizíamos que ele não se encaixava como vampiro, porque ele não agia com um. - falei. - era estranho, porque estavam acostumados com alguns amigos meus vampiros e os amigos do Magnus. - disse.

Eles riem.

- No começo ele achou estranha a nossa aproximação e nos achou nossa conversa louca sobre o mundo das sombras. - contei. - até que o Magnus mostrou sua marca de feiticeiro para ele e eu mostrei meus olhos brancos. - falei. - foi ai que ele confessou que tinha uns sonhos e pequenos flashes de memória sobre o mundo das sombras.

- Mas por quê? Ele não tinha sido retirado a memória dele? - Rosalie perguntou.

- A nossa mente sempre tem falhas. Não se dá para arrancar 100% a memória de uma pessoa. - falei. - nem quando a Jocelyn pediu para Magnus arrancar as lembras da Clary sobre o mundo das sombras funcionou. - disse. - ela sempre ficava com fragmentos de memórias, assim como o Magnus tinha. - murmurei.

- E porque não pensaram nisso? - Jonathan perguntou.

- Não sei. - respondi sinceramente. - mas acho que foi por pensar que como o pai do Magnus é um demônio maior, o que ele fez com o Simon seria definitivo. - falei.

- E vocês estavam errados. - Tanya murmurou.

- Nunca estamos certos. Sempre erraremos em alguns cálculos. - falei. - somos impulsivos. - disse. - ir para o reino demoníaco sem um plano descente, foi loucura da nossa parte. - falei. - quase morremos três vezes. -murmurei.

- Como sua mãe reagiu? - Carmen perguntou.

Sorri amarelo.

- Eu só contei para ela, meses depois que aconteceu. - respondi.

- Por quê? - Esme perguntou.

- Eu fiquei o 70% do pulmão comprometido. - respondi. - quando tossia saia sangue preto... - contei. - a Clave achou que tinha pegado alguma doença no inferno, mas era apenas meu lado lobo e anjo se defendendo do ar venenoso. - disse. - o mais f0d@ dessa aventura é que a Clary e o Jace não ficaram tão ruins, só eu me f0di. - falei.

- E porque eles ficariam ruins também? - Carlisle perguntou.

- A Clary e o Jace são experiências do Valentim. - falei. - os dois têm sangue de anjo a mais do que um Nephilim normal. Meu tio deu para as mães deles sangue de anjo sem elas saberem, misturada na comida. - disse. - ele fez a mesma coisa com o Sebastian só que com sangue da Lilith. - contei.

- Meu deus. Esse homem é um monstro. - Esme diz.

- Como ele pode fazer isso com os próprios filhos. - Rosalie diz indignada.

- Valentim era invejoso e louco pelo poder absoluto. - falei. - ele matava membros do submundo sem se importar como os acordos e ele os matavam para roubar seu sangue e fazer mais experimentos mirabolantes mesmo com a sua suposta morte. - disse. - eles destruíram muitas vidas, muitos Nephilim morram por causa dele, por fazerem parte do Ciclo. - murmurei. - muitos acreditaram no que dizia, porque o que ele pregava era uma coisa e por traz das suas palavras significavam outras. - contei.

- Que coisa. - Alice murmurou. - e porque os governantes não fizeram nada? - perguntou.

- A Clave fingia que não acontecia nada que as acusações contra Valentim eram falsas, por ele ser de uma família poderosa e sobrenome de peso. - falei. - até a que as louras deles atingiram a Clave, quando ele os questionou com relação à criação de novos Caçadores das Sombras usando o Cálice Mortal. - disse. - antes da Guerra Maligna era proibido o uso o Cálice. - contei. - mas como na Guerra perdemos muitos Nephilim, por não conseguirmos reverter o que Sebastian fez, muitos morreram com a destruição do Cálice Infernal.

- Caramba. A sua vida é melhor que novela Mexicana. - Garrett diz e ri.

Dou risada da sua analogia.

- Quase isso. - falei. - a Clave merece um belo choque de realidade, deveriam se unir ao mundo das sombras, pois nem todos são maus. - disse. - não vou negar que nunca matei um membro do submundo porque já fiz isso, mas eles iam contra tudo que o acordo dizia. - murmurei.

- Vocês têm algum lema? - Tanya perguntou.

Sorri.

- Temos. - respondi. - nas entradas para a Cidade dos Ossos tem uma estátua do Anjo Raziel com uma espada: Facilis Descemsus Averno. - murmurei.

- A descida do Inferno é Fácil. - Eleazar e Carlisle traduziram.

Sorri.

- Que horror. - Kate diz.

- O pior que não é mentira. - Emmett comentou, chamando a atenção de todos. - Molly foi ao inferno e foi fácil ela ir para lá. - diz como se fosse óbvio.

- Não foi fácil, não. - respondi. - tivemos que ir ao reino dos Seelies primeiro e arrumamos confusão, depois fomos pegos pelo um demônio, paramos em uma caverna que é a única coisa que tinha proteção Rúnica. - falei. - aí descobrimos que Edom, já tinha sido um mundo como o nosso, mas que os demônios venceram e nos Nephilim perdemos. - contei.

- Uma dimensão? - Rosalie perguntou.

- Isso. - falei. - existem diversas dimensões, onde existem demônios, anjos ou que não existe mais nenhuma dessas duas coisas. - disse. - é um pouco complexo entender essa parte. E só sei por gostar desse tipo de assunto. - murmurei.

- Tem mais algum outro lema. - Garrett perguntou.

- O das cores. - Jonathan respondeu.

Todos olham para ele.

- Molly falou hoje no refeitório. - o mesmo se defendeu dos olhares da sua família.

- É que minha família ficou chocada que estou toda de branco, já que na minha cultura o branco significa pranto e morte. - falei.

- Mas branco não é a cor dos vestidos de noiva? - Emmett perguntou franzindo o cenho. - tudo vem que os humanos às vezes gostam de criar moda e serem diferentes, mas normalmente as mulheres se casam de branco. - diz.

- As mulheres se casam de dourado. - respondi. - os mais velhos usam uma rima para ensinar os mais novos sobre o uso e o significado de cada cor. - falei. - ela é assim:

 

“Preto para caçar de noite e dar sorte,

Pois o branco é a cor do pranto e da morte.

Dourado para noiva em seu vestido,

E vermelho para invocar um feitiço.

Seda branca quando nossos corpos queimam,

Bandeiras azuis aos perdidos que retornam, pois teimam

Chamas para o nascimento de um Nephilim,

E, para apagar nossos pecados, és um fim.

Cinza para o conhecimento que ano deve ser dito,

Cor de osso para aquele que não envelhece bendito.

Açafrão ilumina a cor da vitória,

Verde para um coração partido, almejando a glória.

Prata para as torres demoníacas, cor de adamas,

“E bronze para invocar poderes malignos, nada mais.”

 

 

- Que bonito. - Esme e Carmen dizem.

Sorri para elas.

- Tem algo mais sobre vocês? - Rosalie perguntou.

- A composição dos sobrenomes. – respondi. – a maioria dos sobrenomes dos caçadores das sombras é composta. – falei. – não é possível utilizar nomes mundanos como: Cullen, Smith, Coll, Carson, Will, entre outros. – disse. – não podemos usar também Bloodsteel ou Hammerfist. E como a Clave diz: você tem que ter o bom senso. – murmurei.

- Como assim? – Rosalie perguntou. – fiquei confusa. – disse.

- Vou explicar melhor. – murmurei. – vou dar exemplo do meu sobrenome Fairchild, ele é a junção de Fair + Child. – falei. – a junção dos dois significa par de asas de fada. – disse.

- Que legal. – Rose diz. – todos têm nomes assim? – perguntou.

- A maioria faz junção, mas não são todos. – respondi. – meus irmãos de consideração também têm isso como: Heron+Dale que dica Herondale significa um tipo de pássaro e Dale é outra palavra para vale. – falei. – Lightwood é a junção de Light+Wood que significa chama por terem em seu anel o brasão do fogo. – disse. – deixo claro que são significados para nos, não é o significado da tradução dos nomes. – deixei claro.

- Filosóficos vocês. – Eleazar murmurou. – é interessante como é as leis. – diz.

Sorri.

- Temos uma frase que às vezes eu odeio: Sed Lex, Dura Lex. – murmurei.

- A lei é dura, mas é a lei. – Eleazar traduz. – vocês têm alguns dilemas em latim. – comentou.

- A maioria dos documentos que nosso povo tem está em latim. – falei. – nossos ancestrais traduziram algumas coisas, mas são poucos os livros traduzidos. – disse.

- É por isso que você sabe latim. – Alice falou.

Sorri marota.

- Somos obrigados a saber falar e traduzir o latim, dominar a língua do país ou local onde estiver morando e aprender algumas línguas não importando a quantidade de línguas. – falei. – por exemplo, se eu fosse do instituto da França, devo dominar o Frances. – exemplifiquei.

- Que línguas você sabe falar? – Carmen perguntou.

- Fluentemente Português, Inglês, Frances e Latim. – respondi. – sei me virar em Italiano e no Espanhol, confesso que às vezes dou umas escorregadas nos dois idiomas. – confessei. – e estava aprendendo Romeno com o Jace, mas me irritei com ele e estou aprendendo sozinha. – falei. – às vezes falo com ele para saber se estou pronunciando corretamente. – disse.

- E como está indo com Romeno? – Garrett perguntou.

- Estou indo bem. – respondi. – às vezes pronuncio algum conjugações errado, mas Jace me corrige e fica tudo certo. – murmurei.

- Mas porque aprender tantas línguas? - Tanya questionou.

- Porque existe Nephilim pelo mundo todo, com diferença cultural e idiomas distintos. - falei. - e é bom conhecer diferentes idiomas. 0 murmurei.

- Entendi. - Tanya diz.

Meu celular começou a tocar, procuro o aparelho e vejo que é Lily me ligando. Recusei a ligação por saber o que ela queria comigo. Ela voltou a me ligar.

- Pode atender ser for importante. - Esme falou.

Olhei para ela e sorri.

- Não é uma ligação importante. - falei. - é a penas uma amiga e sei o que ela quer de mim. - disse e desliguei a chamada.

O celular toca mais uma vez, o que me faz rosnar.

- Acho melhor atendê-la. - Emmett diz sorrindo.

Bufei e atendi a ligação.

 

_ Ligação  On - Lily _

 

- Eu não vou jogar Poker com você e a Maia. - falei sem deixá-la dizer nada.

- Por favor. - Lily suplicou. - vai ser divertido. - diz para tentar me convencer.

- Não mesmo. - falei. - Magnus está em Idris e não vou lidar com vocês duas brigando. - disse. - além disso, não vou gastar uma fortuna com um portal. - murmurei.

- Isso é desculpa para não vir. - Lily acusou.

- Sinto muito Lily, mas não vou. - falei decidida. - porque não chama o Morcego? - perguntei.

Escuto ela suspirar

- Ele vai fazer dupla com a Maia. - Lily respondeu.

- Vampira safada. - falei e ri.

- Queria ter a vantagem. - Lily diz.

Ri.

- Sabe que não sou a única boa no Poker. - murmurei.

- É claro. Porque não pensei nisso. - Lily diz do outro lado da linha. - tenho que ir. Beijos. - se despediu e desligou a chamada.

 

_ Ligação Off _

 

Sai da chama. Antes de desligar meu celular, notei que tinha uma mensagem da minha mãe.

 

De: Margarida

Para: Molly

 

Você ainda está casa dos Cullen?

Vai demorar a voltar?

 

Li as duas mensagem

 

De: Molly

Para: Mãe

 

Já, já voltarei.

Aconteceu alguma coisa?

 

Enviei outras duas mensagens.

- Vou precisar ir. - falei me levantando do sofá.

- Aconteceu alguma coisa? - Esme perguntou preocupada e se levantou também.

- Acho que está tudo bem. - respondi. - minha mãe apenas me mandou mensagem perguntando se demoraria. - falei.

- Então nos vemos no dia do almoço, ou antes. - Esme diz vindo me abraçar.

- Verdade. O almoço. - falei e ri. - preciso me consultar com a Catarina. - digo para mim mesma.

Esme se afastou e me olhou.

- Desculpa. Efeito de Idris. - falei. - mas minha mãe me lembraria e se fosse fazer algum plano, Magnus me impediria de fazer planos. - disse e sorri.

- Espero mesmo que não arranje planos. - Esme disse me olhando brava.

Ri.

- Não se preocupe. Já deixei avisada que é para me chamarem se estiver acontecendo um apocalipse. - brinquei. - mas não se preocupe Esme, está combinado o almoço. - falei seria dessa vez.

- Acho bom. - Esme diz e pisca para mim.

Tenho certeza que essa piscada é com relação ao Jonathan.

Despedi-me de todos e entrei em meu carro para ir para minha casa.


Capítulo 36

Capítulo 38



Ilustração

Look

 

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