E.A.: - Capítulo 13 - Entrega de Trabalho


Pov. Molly 

 

Setembro 10th, Quarta-Feira - 6 a.m. 

Acordei com o despertador tocando a música da Lady Gaga BLOODY MARY. Desliguei o despertador do meu celular e me levantei da cama me espreguiçando, fui para o banheiro tomar um banho rápido.

Quando termino o meu banho, me enrolo em uma toalha roxa e vou para o closet escolher uma roupa para ir à escola. Escolho sutiã e calcinha azul marinho, uma calça jeans bem colada, camiseta grossa de manga comprida e de gola alta preto, poncho de manga comprida e gola no pescoço cinza escuro,(n/a.: imagens do look postado no meu blog, site está disponível na plataforma), apesar de não sentir frio uso para que os humanos não desconfiem, nos pés uma bota cano curto e coloquei brincos um pouco diferente. Voltei para o banheiro para fazer uma make leve e arrumei meus cabelos, optei em fazer duas tranças embutidas só que deixei uma parte do cabelo solto, saio do banheiro pronta. Vou para o quarto, arrumo minha cama e algumas coisas que estão espalhadas, Tikki e Plagg estão perto da porta me esperando para sairmos. Peguei minha bolsa e saio do quarto.

Desci as escadas indo para a sala de jantar.

- Bom dia. - desejei para todos.

Dou um beijo na bochecha da mamãe.

- Bom dia. - todos que estão na mesa desejam.

Antes de me sentar, vou para a cozinha colocar comida para Tikki e Plagg. Voltei e me sentei à mesa, peguei torradas e passei geleia de pêssego nelas.

- Alguém pode me passar o café? - pedi.

Liam me passa a jarra de café. Nesse meio tempo Luna, Matteo e Sol entraram na sala de jantar.

- Bom dia. - os três desejaram.

Olha para a Sol e a mesma está bem agasalhada.

- Você está bem, Sol? - perguntei achando estranho ela estar com frio em pleno dia.

- Sim. - a mesma respondeu nervosa. - apenas acordei com mais frio do que o normal. - diz.

Estranhei, mas não quis insistir muito.

- Filha, você poderia passar na delegacia depois de deixar seus irmãos em casa? - pai perguntou.

- Mas é claro pai, sem problemas. - respondi.

Todos tomamos café para irmos ao colégio e para o trabalho.

 

_ Quebra de Tempo _

 

7:50 a.m.

Chegamos no colégio e estacionamos os carros. Descemos deles e como sempre os alunos olham em nossa direção.

- Porque eles sempre olham para gente? - perguntei intimidade. - até parece que nunca viram pessoas na vida. - comentei fazendo careta.

- É assim mesmo. - Troy falou. - somos carne nova e estamos apenas curiosos. - diz.

- Ou com inveja. - Apollo murmurou.

- Do que? - perguntei.

- Do quanto somos lindos. - Apollo respondeu. - principalmente eu. - se gaba fazendo pose.

Luna empurra Apollo de brincadeira.

- Se enxerga garoto. - Luna falou. - eu sou a mais bonita. - diz.

- Com certeza é a mais bonita. - Matteo falou olhando para a mesma com um sorriso bobo.

- Sua opinião não conta, Matteozinho. - Apollo falou em deboche. - se Luna tivesse com a cara cheio de espinha você a acharia linda. - diz.

Todos olham para Apollo.

- Tô mentindo? - o mesmo questionou levantando as mão para o alto.

Reviro os olhos.

- Tô indo para minha aula, beijinhos. - falei indo para a sala.

 

8:02 a.m.

Vou para minha primeira aula e ao entrar, vejo que Bella e Edward já estão na sala.

- Bom dia. - desejei quando me sentei próximo a eles.

- Bom dia. - os dois responderam juntos.

- Como você está? - Bella perguntou.

- Estou bem. - respondi. - só um pouco dolorida. - murmurei.

- Dolorida? - os dois perguntaram.

- Meu tio me chamou para treinar e acabou pegando pesado. - respondi.

- Treino? - Edward perguntou.

- Luta. - expliquei. - meu tio sabe lutar em Jiu-jitsu, Esgrima, Judô, Karatê, Kung Fu, Krav Maga e Muay Thai. - falei.

- Caramba. - eles falam.

- Você sabe todas essas? - Bella perguntou

- Algumas. - respondi. - sei lutar Muay Thai, Jiu-jitsu, Kung Fu e Karatê. - falei. - meu tio está me ensinando Krav Maga. - disse.

- Que legal. - disseram juntos.

Acho fofo a sincronia deles.

 

8:10 a.m. - SEGUNDO SINAL

Bella perguntaria mais alguma coisa, mas a professora Kimberly entrou na sala e começou a falar sobre William Shakespeare.

 

_ Quebra de Tempo _

 

9h10 a.m. - PRIMEIRO SINAL

Me despedi de Edward e Bella e fui para minha aula de história. Entrei na sala e me sentei em meu lugar, Jonathan entra logo em seguida e vem se sentar na minha frente.

- Oi. - Jonathan me cumprimentou e sorriu.

- Oi. - cumprimentei retribuindo o seu sorriso.

- Como você está? - ele perguntou.

- Bem. - respondi. - meu tio me ensinou uma outra forma de lutar. - falei.

Ele me olhou espantado por uma explicação.

- E sim... - continuei. - eu sei várias técnicas de luta diferentes. - falei.

- Que legal. - Jonathan murmurou olhando para mim fascinado.

- E o trabalho? - perguntei, pois ele que tinha ficado com o mesmo.

- Está aqui. - respondeu e me entrega o trabalho impresso.

Dou uma folheada no que tínhamos feito.

- Espero que tiremos dez nesse trabalho. - falei achando o trabalho perfeito.

- Vamos tirar. - Jonathan falou convencido. - duvido que alguém tenha feito um trabalho tão perfeito quanto o nosso. - diz.

Ri.

 

9:20 a.m. - SEGUNDO SINAL

O professor Smith entra na sala. Jonathan vira para não levar bronca do professor.

- Bom dia, turma. - o professor desejou. - espero que tenham feito meu trabalho. - diz. - quero que cada um da dupla traga o seu trabalho e deixe em minha mesa. - pediu.

Antes que me levantasse para levar o trabalho, Jonathan pega o trabalho da minha mão e leva até o professor, achei a atitude fofa. Ele voltou e piscou para mim antes de se sentar em seu lugar, me seguro para não rir. Aparentemente todos fizeram o trabalho que o senhor Jewish pediu.

- Bom... - Adams começou. - vou escolher um nome na lista de chamada e o nome sorteado terá que apresentar o que escreveu no trabalho. - falou e sorriu. - quero apenas uma história. - diz.

Todos reclamam menos Jonathan e eu.

- Ganhará um ponto na média. - o professor diz. - aquele que não for apresentar hoje terá outros trabalhos para ganhar o ponto na média. - falou.

Todos se calaram.

- Vamos ver... July. - o professor chamou seu nome.

A garota se levanta, assim como a sua dupla.

- Bem... escolhemos um mito do folclore brasileiro... o Curupira... - July falou.

A July e a sua dupla começam a explicar sobre o Curupira. Eu já conhecia essa história, pois sei que o Curupira é um tipo de fada, mas para os humanos, ele é apenas uma lenda e ficção. (n/a.: o Curupira não é um tipo de fada, essa afirmação é mentira e foi apenas citada para compor uma parte da vida da Molly/ para saber mais sobre o Curupira pesquise no Google)

Depois que July e sua dupla terminaram de contar sobre o Curupira, o professor olhou para a lista de chamada.

- Molly. - o professor me chamou.

Jonathan e eu levantamos.

- Bom... acho que de todos os mitos que escolhemos o mais legal é A Besta de Gévaudan. - falei. - sei que o professor pediu para não escrevermos sobre lobisomens, mas esse em específico... - murmurei. - essa história é bem diferente e duvido que alguém já tenha ouvido falar dela. - disse.

- Tudo bem... o professor murmurou. - pode começar. - pediu.

“ - A Besta de Gévaudan é conhecida na França como ‘La Bête du Gévaudan’. - Jonathan diz e pronuncia perfeitamente o nome em francês. - é um lobisomem monstruoso que aterrorizou a França nos anos de 1700.” - contou.

A sala toda presta a atenção no Jonathan e eu falamos juntos.

“ - A sua vida inicial é misteriosa, como ou quando ele se tornou um lobisomem, mas há uma teoria que ele não seja um lobo nascido. No entanto o que se sabe é que em 1764, começou a aterrorizar as áreas de Auvergne e South Dordogne. - contei. - esse terror continuou por pouco mais de 100 vítimas, mas de acordo com os Dread Doctors contaram foram mais de 500 corpos mutilados. - dou uma pausa. - a besta foi eventualmente morta por um dos antepassados da família Argent. Conhecidos como caçadores de Lobisomem.” - contei.

“ - Essa história foi passada de geração a geração na família Argent. Um soldado Francês, na Guerra dos Sete Anos, chamado Marcel que lutou ao lado de seu melhor amigo chamado Sebastien Valet, na América do Norte, em 1760. Marcel estava presente, quando Sebastien se transformou na Besta, dizendo que ele bebeu água da chuva de uma impressão de uma pata de lobo. Durante o tempo que servia no que agora é conhecido como Montreal, no Canadá. - Jonathan pausou. - contasse também que Marcel encobria as vítimas que Sebastien matava e quando a irmã, Maria-Jeanne descobriu que a besta era o seu próprio irmão Sebastien. Ela conseguiu a ajuda de um homem para conseguir matar a besta. E mais para frente ela se tornou Maria-Jeanne Argent” - contou finalizando a nossa apresentação.

- Nossa. Estou ansioso para ler o trabalho de vocês dois. - o professor murmurou, fascinado. - podem se sentar. - diz sorrindo.

Jonathan e eu voltamos para as nossas carteiras. O professor chamou mais uma dupla para apresentar o que fizeram no trabalho deles.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Faltava um bom tempo para o sinal tocar. O professor Adams, liberou a turma alguns minutos mais cedo. Arrumei minhas coisas rapidamente, assim como Jonathan.

Saímos da sala juntos.

- Pelo visto vamos tirar nota máxima. - falei animada.

- O professor gostou do que apresentamos. - Jonathan diz.

- E como não gostar. - falei. - duvido que alguém da sala tenha ouvido falar da Besta de Gévaudan ou de qualquer outra criatura que citamos no nosso trabalho. - digo animada.

Jonathan para no meio do corredor, sinto seu olhar sob mim. Parei e me virei para olhá-lo.

- Molly... - Jonathan me chamou e senti uma certa hesitação.

- Sim... - incentivei o mesmo a continuar a falar. - pode me falar o que quiser. - garanti.

- Queria saber se você não quer ir ao cinema comigo? - Jonathan perguntou nervoso.

Sorri.

- Claro. - respondi animada, mas logo ficou séria. - o que foi? - perguntei preocupada.

Jonathan me olha estático.

- Isso é sério? - o mesmo questionou sem acreditar na minha resposta.

- Porque não seria? - perguntei. - você me convidou e estou aceitando. - falei. - a menos seja uma brincadeira. - digo magoada de ser apenas uma brincadeira.

- Não... - Jonathan falou em desespero. - nós iremos ao cinema. - diz depressa. - apenas achei que diria: não. - confessou.

- Tudo bem... - falei e comecei a andar. - sabia que é o primeiro a me chamar para ir ao cinema. - digo.

Jonathan arregala os olhos.

- Calma... - pedi e me seguro para não rir da sua expressão. - já fui ao cinema com meus irmãos e amigos, mas dessa vez é um pouco diferente. - expliquei.

- Diferente como? - Jonathan perguntou olhando em meus olhos.

- Não sei. - respondi com sinceridade. - apenas é diferente. - falei.

Jonathan franziu o cenho, mas logo voltou ao normal.

- Podemos ir na sexta depois do colégio. - Jonathan propôs.

- Por mim, tudo bem. - respondi e sorri. - mas se importa de irmos com meu carro? - perguntei. - não ligo que você dirija, mas gostaria de ir com o meu carro. - digo.

- Por mim, tudo bem. - Jonathan concordou, achando um pouco estranho.

- Então está combinado. - falei. - cinema na sexta, depois das aulas. - digo.

 

~ PRIMEIRO SINAL

- Preciso ir. - falei e sorri para ele. - até mais tarde. - digo.

- Até mais tarde. - Jonathan murmurou.

Me afastei e senti seu olhar sobre mim. Tive vontade de sair gritando, mas me contive. Fui para minha aula de Educação Social.

 

_ Quebra de Tempo _

 

As minhas aulas antes do intervalo passaram voando e que nem percebi que já estava na hora do almoço. Vou para o refeitório e vejo minha família está sentada em duas mesas, vou para a fila do almoço. Escolhi cachorro quente e refrigerante, peguei um cupcake de morango para sobremesa. Depois de pagar meu almoço, vou me sentar aonde meus irmãos estão.

- Nossa, que felicidade é essa? - Liam perguntou.

- O professor adorou o trabalho que Jonathan e eu fizemos. - falei. - acho que tiramos nota máxima. - menti, pois minha felicidade tem nome e sobrenome.

- Sei. Me engana que eu gosto. - Liam diz me olhando malicioso.

Reviro os olhos.

- Não enche, Lionel. - falei e mordi meu cachorro quente.

Ele me provocaria, mas...

- Deixe-a em paz... - Hayden mandou olhando brava para mim.

- Obrigada, cunhadinha. - agradeci.

- De nada. - a mesma diz. - mas você pode negar o quanto quiser ou nos dizer o que quiser, pois sabemos de onde vem essa sua felicidade. - falou.

- Estava muito bom para ser verdade. - retruquei.

- Ela está certa. - Gabi diz dando corda.

- Até você. - resmunguei. - estou ficando sem munição. - lamentei.

Começaram a rir.

Luna, Matteo e Sol se juntam a nós, olho para a Sol e a mesma parece com muito frio.

- Sol... - chamei a mesma. - o que está havendo? - perguntei.

- Não... sei.... - ela respondeu com um pouco de dificuldade porque está batendo os dentes.

Me levantei da minha cadeira e vou até ela, me sento na cadeira vazia ao seu lado e abraço. Transferi o meu calor para a Sol e em poucos minutos, a mesma volta a ficar aquecida.

- Desde quando está sentindo frio. - Troy perguntou.

- Sempre senti frio. - Sol respondeu.

- Não de dia. - retruquei.

Sol fica quieta me deixando com a pulga atrás da orelha.

- Pode me soltar. - Sol pediu. - já me sinto melhor. - diz.

- Tem certeza? - perguntei. - não me importo de ficar abraçada a você. - falei.

- Tenho. - Sol respondeu. - pode me soltar. - diz.

Soltei a mesma que se sentou ereta.

- Me passa a minha bandeja. - pedi já que estou longe da mesma.

Liam puxou minha bandeja para onde estou sentada.

- Obrigada. - agradeci.

Liam apenas piscou para mim.

- Você tem que falar com o papai ou com tio Derek. - Luna falou se sentando ao lado da irmã gêmea. - estou preocupada com você. - diz olhando para a Sol.

- Estou bem. - Sol garantiu. - deve ser apenas um resfriado. - diz.

- Desde quando ficamos doentes? - Apollo questionou. - não me lembro de ter ficado nenhuma vez gripado. - diz.

- E não ficamos. - Allan falou.

- Já tive duas intoxicação alimentar. - falei.

Todos me olham.

- Izzy é péssima na cozinha. - expliquei. - é o que acontece, quando se come a comida que ela faz. - digo.

- Isso não conta. - Troy diz olhando para mim.

- Bem. Então, não me lembro de ficar doente. - falei. - a não ser, quando tinha veneno de demônio em minha corrente sanguínea. - murmurei. - aí ficava estranha, mas acho que não conta como um resfriado. - digo.

- Ah Molly. - Liam reclamou. - isso não conta. - falou. - ela é a única a ficar doente, nós não ficamos.  - diz reclamão.

Reviro os olhos.

- Vou pegar algo para comer. - Luna falou e se levantou. - você vem, ou quer que pegue alguma coisa para você? - perguntou olhando para a Sol.

- Pode pegar um sanduíche natural e um suco ou leite. - Sol respondeu.

- Claro. - Luna falou sorrindo para a gêmea. - já voltamos. - diz.

Luna e Matteo se afastam da mesa, trago Sol para mais perto de mim para poder aquecê-la.

 

Pov. Jonathan

Mais um começo da semana. Me arrumei animado para ir à escola, pois hoje seria a entrega do trabalho de história que ficou incrível e tenho certeza que tiramos nota máxima. Tia Alice não conseguiu ver quanto tiraríamos, mas tudo bem, não tinha problema nenhum. Depois de pronto me olho no espelho para ver como estou.

Decidir me vestir todo de preto, estou de calça jeans preta, camisa gola alta e manga comprida preta, caso preto e botas pretas, meus cabelos estão bem ajeitados em um topete. Já arrumado, saio do quarto com minhas coisas. Meus pais e minha irmã já estavam prontos. Então, fomos para a mansão e depois para a escola.

 

[...]

 

Quando chegamos no colégio. Molly e sua família não tinham chegado e como faltavam alguns minutos para o primeiro sinal bater, resolvi ir para minha aula.

 

[...]

 

~ Final da Aula de História ~

Depois que o professor nos liberou mais cedo, Molly e eu ficamos conversando até que criei coragem para chamá-la para ir ao cinema. Confesso que estava apreensivo dela dizer: Não.

Mas ao contrário dos meus pensamentos, ela me surpreendeu ao dizer: Sim.

Fiquei muito feliz que ela tenha aceitado sair comigo. Queria gritar de felicidade, mas me contive. Achei um pouco estranho, ela querer ir com o carro dela. As minhas outras aulas passaram voando, até parece que o tempo sabe que quero passar mais tempo com a Molly até porque minhas últimas aulas são as mesmas que as dela. Vou ao refeitório e me sento em uma cadeira vaga.

- E aí, família. - cumprimentei todos com um grande sorriso no rosto.

Todos na mesa me olham estranho.

- O que? - perguntei, franzindo o cenho.

- Suas emoções. - tio Jasper respondeu.

- O que tem elas? - perguntei, me fazendo de desentendido.

- Você está muito feliz. - tio Jasper falou. - me sinto bebendo sangue bem doce ou se fosse humano, comendo algo de muita açúcar. - diz.

- Por que está tão feliz, sobrinho. - tio Emm perguntou com aquele sorriso de menino arteiro.

- Não posso mais ficar feliz? - questionei olhando para o mesmo.

- Poder, você pode. - minha irmã falou. - mas não tão feliz assim. - diz. - fala logo. O que te deixou tão feliz. - mandou.

- Bem... digamos que vou ao cinema na sexta... - falei. - depois das aulas. - respondi, brincando com uma tampinha de refrigerante que estava em cima da mesa.

Pai ri.

- Olhe pelo lado bom... - pai diz. - ela disse: Sim. - falou.

- Tô perdida. - tia Alice falou confusa.

- Convidei Molly para ir ao cinema comigo. - expliquei deixando mais claro.

- Só isso. - tio Emmett resmungou. - você fez esse suspense todo para dizer que vai ao cinema com a Molly... - diz abismado, mas para o que mais falaria e arregala os olhos. - PERA!- exclamou. - você vai ter uma encontro. - ele falou mais para si do que para todos.

Tio Emmett abre um sorriso malicioso.

- Para com isso, Emm. - repreendi o mesmo, pois apesar de não ter o talento do meu pai, posso imaginar o que ele está pensando. - vamos para ao cinema como amigos. - digo.

- Ah tá, conta outra. - Jacob murmurou.

- Não começa, Jacob. - retruquei com o mesmo.

Respiro fundo para não ficar irritado.

- Como ela reagiu ao pedido? - tia Alice perguntou animada.

- Bem... - respondi. - ela ficou animada. - digo. - disse também que ninguém nunca a convidou para ir ao cinema ou para sair, a não ser os irmãos dela. - falo.

- Se deu bem, sobrinho. - tio Emmett diz.

- Que estranho. - Nessie falou.

- O que é estranho? - perguntei.

- Ela é bonita. - minha irmã diz. - duvido que nenhum garoto já tenha chamado ela para saí. - falou

Só de imaginar ela saindo com outros caras me dá arrepios.

- Idiotas. - tia Rose murmurou. - ela não é feia e se eu fosse um homem com certeza chamaria ela para sair. - diz.

Estremeço.

- Calma, filho. - pai pediu, segurando-se para não rir.

Resmunguei.

- Bom não importa. - falei ignorando a conversa anterior. - vamos ao cinema na sexta-feira. - digo.

- Quer meu carro emprestado? - mãe perguntou.

- Ou o meu. - tia Alice ofereceu sua Porsche Amarelo.

Torço o nariz.

- São chamativos demais. - respondi.

- Pode usar meu carro. - pai falou rindo.

- Não vou precisar. - falei.

- E vai como, gênio. - tio Emmett questionou. - de burro? - perguntou.

- Vamos com o carro dela. - respondi.

Eles me olham torto, principalmente as garotas.

- Molly perguntou se eu não me importaria de ir com o seu carro. - expliquei, antes que as mulheres começassem a atirar pedras em mim. - disse que não me incomodava. - falei.

- Hummm... - as garotas murmuraram.

Me contive em revirar os olhos. Ficamos jogando conversa fora o resto do almoço até que deu a hora da aula de biologia.

 

~ Salto de Tempo ~

 

As aulas passaram voando e quase sempre é assim quando estava ao lado de Molly. Nos despedimos quando saímos da nossa última aula, não conversamos muito, pois ela teria que ir até a delegacia, onde seu pai trabalha. Fui para o estacionamento e entrei no carro do papai para ir embora.


Capítulo 12

Capítulo 14


Ilustração

Look

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