Pov. Jonathan
5th, Agosto - sexta-feira, 6 a.m.
Hoje é o dia em que Molly virá em casa para fazer o trabalho de história, estou um pouco ansioso e muito animado, confesso que também estou nervoso e com medo de dar alguma coisa errado. Nesses dois dias foram de pura ansiedade que até mesmo Jacob e Emmett ficaram tirando sarro de mim, já os outros apenas riram da minha situação desesperadora.
Me arrumo para ir para escola. Escolhi calça jeans preta, camiseta de manga comprida preto e suéter da mesma cor, casaco azul marinho e tênis branco. Vou ao banheiro para pentear meus cabelos.
6:35 a.m.
Quando estou pronto, pego minhas coisas da escola e saio do quarto indo para a cozinha onde todos devem estar para irmos para a mansão.
Entro na cozinha.
- Bom dia. - desejei.
Percebi que Jacob não está aqui, vou até a mamãe e lhe dou um beijo em sua bochecha. Não vejo o papai e supus que deve está no escritório ou no quarto se arrumando.
- Cadê o Jacob? - perguntei.
- Foi para La Push ver uma coisa. - mãe respondeu. - mas já estará de volta. - diz.
- Bom dia, família. - Jacob diz alegre entrando no chalé.
- Bom dia. - respondi.
- Bom dia, amor. - Nessie falou sorrindo para o namorado.
Jacob vai até Nessie e lhe dá um beijo.
- Antes que esqueça. - Jacob murmurou. - está vindo uma tempestade para Forks. - diz.
- Eita. - mãe murmurou. - bem... vou me ajeitar para irmos para casa da Esme. - diz.
Mamãe sai da cozinha indo para o seu quarto.
- E aí está animado? - Jacob perguntou sentando ao lado da minha irmã.
- Animado para o que? - perguntei me fazendo de desentendido.
- Já entendi. - Jacob murmurou. - vai se fazer de desentendido. - diz.
- Você parece ansioso, animado e nervoso. - Nessie comentou sorrindo para mim.
- Estou normal. - falei dando de ombro.
- Você tem problema. - Jacob acusou.
Olho para ele atravessado.
- É você que está com problema. - rosnei irritado para ele.
- Calma crianças. - mãe pediu entrando na cozinha, a mesma nos olhando brava. - e deixe meu filho em paz, Jacob. - mandou.
- Bebê da mamãe. - Jacob diz me provocando.
Rosnei mais uma vez para ele. Nessie apenas riu.
- Vamos que já tomei meu café. - Nessie falou se levantando da banqueta.
Ela pega sua bolsa.
- Vamos? - pai perguntou com suas coisas e as coisas da mamãe.
Assentimos com a cabeça e saímos de casa indo para a mansão.
6:55 a.m.
Assim que chegamos na mansão pegamos os carros e fomos para a escola.
Pov. Molly
6 a.m.
Levantei uns quinze minutos mais cedo para tomar um bom banho e arrumar uma bolsa com algumas roupas e uma necessaire com alguns produtos pessoais de higiene, além dessas coisas estou levando alguns livros para fazermos nosso trabalho incluindo o meu notebook.
Estou apenas de roupão no meu closet escolhendo a roupa que irei para a escola. Decidi ir de calça preta jeans, blusa de lã preta e o casaco comprido roxo envelhecido e nos pés escolhi meu All Star preto de cano alto. Vou ao banheiro arrumar meus cabelos e escolhi fazer um penteado um pouco elaborado.
7 a.m.
Quando já estou pronto, vou para o quarto arrumar minha cama e algumas coisas que tinha deixado espalhado. Quando está tudo pronto, peguei minhas coisas da escola. Saio do quarto junto com Tikki e Plagg.
- Onde vai com essa bolsa? - Liam perguntou com os braços cruzados.
Olho para ele com a sobrancelha erguida.
- Esqueceu que vou fazer trabalho na casa dos Cullen. - falei cruzando os braço, assim como ele. - na bolsa tem uma muda de roupa e algumas coisas pessoais caso precise. - digo.
Ele abre um sorriso debochado.
- Não comece. - resmunguei.
- Não falei nada. - Liam diz levantando suas mãos para cima.
- Mas está pensando. - esbravejei. - olha é apenas um trabalho e a bolsa é só para o caso de acontecer alguma coisa. - expliquei.
- Se você está dizendo. - Liam murmurou sem se importar, mas sei que ele se importa.
- Para. - mandei. - não mudei meus pensamentos, só somos amigos. - disse.
- Claro. - Liam diz. - Hayden e eu também somos apenas amigos. - debochou.
- Quer saber Liam. - digo o olhando irritada. - vai se F*D3R. - digo brava.
Dou-lhe as costas e desço as escadas indo para a cozinha colocar comida para Tikki e Plagg. Vou para a sala de jantar para tomar café da manhã.
- Tá, me desculpe. - Liam pediu entrando na sala também, mas eu o ignoro e me sento na cadeira.
- Não esqueçam que não vou voltar junto com vocês e Matteo terá que ir de moto para a escola. - avisei.
- Não se preocupe filha. - mãe diz sorrindo para mim.
- Não vai falar comigo? - Liam perguntou, mas não dou a mínima.
- O que você fez dessa vez? - escutou Troy perguntar, mas não ouço a voz do Liam respondendo, talvez estejam conversando telepaticamente. - bem feito. - murmurou.
Escuto Liam rosnar.
- Me perdi. - Apollo diz.
- Não tenho um mapa para te dar. - digo levando a xícara de café na boca.
Me levanto da mesa e pego uma maçã.
- Antes de ir. - pai me chama de volta, parei para olhá-lo. - está vindo uma tempestade. - diz.
- Eu sei. - respondi. - senti a mudança de tempo. - murmurei ciente do que está por vir.
- Se não der para você voltar em segurança, fique na casa do doutor Cullen. - pai ordenou.
- Tudo bem. - respondi. - se isso deixá-los menos preocupados, ficarei lá. - digo. - bem... estarei esperando na garagem. - informei.
Sai da sala de jantar e vou para a garagem comendo a maçã que tinha pego. Com a chave do meu Volvo S60 T5, destranco a porta e entro no mesmo.
Suspiro. Meu celular começa a tocar com a música da Lips are Movin.
~ISABELLE
_ Ligação On - Izzy _
- Oi Izzy. - falei assim que atendi.
- Podemos conversar? - a mesma perguntou com a voz um pouco rouca.
- Claro. - respondi. - ainda não fui para escola. - falei. - aconteceu alguma coisa com seu irmão? Jace? Clary? Magnus? - perguntei preocupada.
- Não. - Izzy respondeu. - eles estão bem. - diz e suspira. - é sobre o Simon. - murmurou.
- Oh... - murmuro. - ele está bem? - perguntei já tendo uma noção do que poderia ser.
- Ele está me enlouquecendo. - Izzy diz irritada.
Me seguro para não rir.
- O que o Simon fez dessa vez? - perguntei.
- É mais fácil responder o que ele não fez. - Izzy diz chateada. - Simon parece que está me evitando desde que foi para a academia e isso está me matando. - diz.
Suspirei.
- Ah... Izzy... - murmurei. - é complicado. - digo.
- Complicado?! - a mesma questionada alterada.
- Izzy... - pronuncio seu nome com calma. - Simon perdeu a memória, ele não sabe quem somos e isso deve deixá-lo irritado. - digo.
- Ele não trata a Clary ou o Jace da maneira que me trata. - Izzy argumentou chateada.
- É diferente, Izzy. - murmurei.
Ela respira fundo para se acalmar.
- Diferente como? - ela perguntou.
Sei que Izzy anda angustiada e um pouco perdida.
- Vocês tiveram algo juntos e ele deve se sentir frustrado em não se lembrar de você, nos momentos que teve com você. - respondi. - pode ser que com os outros nãos seja irritante, pois ele não teve um relacionamento tão forte como teve com você. - digo. - Simon deve estar frustrado em não lembrar do amor da vida dele. - argumento.
- Então, ele está desse jeito por não se lembrar de mim? - Izzy questionou. - eu não ligo que ele não se lembre de mim. - argumentou.
- Mas para ele é. - argumentou. - pense por um segundo, Izzy. - pedi. - você na situação que Simon esteja. - falei.
Ela fica em silêncio por um tempo até que ouço a mesma suspirar.
- Eu daria um jeito de me esforçar de para lembrar da pessoa importante para mim. - Izzy respondeu de má vontade.
- Talvez ele esteja fazendo isso, mas não esteja ajudando muito. - falei. - pode ser que ele queira se afastar para conseguir se lembrar do amor que sente por você. - argumentei.
- E se ele encontrar uma outra pessoa? - Izzy perguntou angustiada.
Sorrio comigo mesma.
- Não se preocupe, Izzy. - falei. - você é o destino dele, assim como ele é o seu destino. - digo.
Silêncio.
- Obrigada, Molly. - Izzy agradeceu, a escutei fungar.
- Eu te amo, Izzy. - falei. - e sempre que se sentir desse jeito, me liga. - mandei.
Ela ri.
- Com certeza. - a mesma respondeu. - eu também te amo. - diz.
- Beijos tenho que ir. - falei.
- Beijos.
_ Ligação Off _
Desligo a chamada e olho o telefone, já são 7:30 a.m. A porta do passageiro abre e Sol entra dentro do carro.
- Os outros já foram e como estava no celular não quis interromper. - Sol diz.
Sorri.
- Obrigada... - murmurei em agradecimento. - mas poderia ter entrado. - falei. - estava apenas conversando com a Izzy. - digo.
- Ela está bem? - Sol perguntou.
- Sim. - respondi. - apenas frustrada. - digo ligando o carro.
- Simon? - Sol perguntou.
Assenti com a cabeça. Saio da garagem e pago a estrada para ir à escola.
- Está sendo difícil para os dois. - murmurei. - acho que mais difícil para o Simon que não se lembra de muita coisa, apenas de alguns detalhes. - digo.
- Deve ser horrível para a Izzy e para o Simon. - Sol diz
Sorri para ela.
- E é. - falei. - apenas da Isabelle ser durona, ela tem sentimentos e isso às vezes pode ser assustador. - digo.
- Posso perguntar uma coisa? - Sol perguntou. - mas só me responda se não for deixá-la chateada ou brava. - disse.
- Claro que pode me perguntar. - respondi achando um pouco estranho.
- Porque está tão chateada com Liam? - perguntou.
Suspirei.
- É complicado. - respondi.
Sol aperta os lábios como se quisesse dizer algo.
- Pode dizer, não vou ficar chateada. - garanti.
- Acho que sei a resposta, mas não quero aborrecê-la. - Sol murmurou na defensiva.
- Estou chateada com Liam, porque ele é um pé no saco. - falei. - com você é diferente. - digo.
Ela hesita.
- É sobre os Cullen. - Sol diz. - mais especificamente com o Jonathan, não é? - perguntou.
Não respondi, mas balancei a cabeça que sim.
- Seja lá o que estiver acontecendo com vocês dois, estou do seu lado. - Sol diz.
Desvio meus olhos da estrada por um segundo para olhá-la, mas volto rapidamente.
- Obrigada. - agradeci.
Não demorou muito para chegar.
7:55 a.m.
Entro no estacionamento e coloco o carro do lado da Moto do Matteo.
- E você deveria dar uma chance. - Sol diz abrindo a porta do carro. - principalmente para você. - diz saindo.
Sol fecha a porta em seguida.
Suspirei descansando minha cabeça no encosto, olho pelo retrovisor para onde Jonathan está e sorri.
- Pode ser. - murmurei para mim mesma.
Saio do carro e como nos outros dias, os olhares caem sobre mim. Ignorei todos os olhares e fui para minha aula de literatura. Dou bom dia para Bella e Edward, já que estão na mesma aula, esses dias conversei algumas coisas com Bella e foi muito legal.
_ Quebra de Tempo _
A primeira aula passou voando, me despedi de Bella e Edward. Vou para minha aula de história. Quando entro na sala Jonathan já estava lá, me aproximo para me sentar atrás de si.
- Bonjour, Mademoiselle. - Jonathan me desejou em francês.
Me segurei para não rir.
- Bonne journée, Monsieur. - respondi a altura.
- Nossa a sua pronúncia é incrível. - Jonathan diz me fazendo rir.
- A sua não é nada mal. - digo me sentando.
- Ei. - o mesmo resmungou se fazendo de ofendido
- Não me olha assim, isso não cola comigo. - acusei lhe apontado o dedo indicado.
Ele ri.
- Tá bem, parei. - Jonathan diz se rendendo.
- Trouxe os livros que prometi. - comentei.
- Estão com você? - perguntou.
- Não. - respondi. - deixei os livros no carro. - falei e sorri sem jeito.
- Sem problema. - Jonathan falou olhando em meus olhos.
Ele ri.
- O que? - perguntei.
- Você já leu esses livros, não é? - ele perguntou.
Sorri amarelo.
- Sim. - respondi. - olhei pelo lado bom, eu marco tudo que acho interessante em um livro de pesquisa. - falei mexendo as sobrancelhas.
Ele apenas me olha.
- Não se preocupe, nem todos os livros estão marcados. - falei.
Antes que ele falasse mais alguma coisa, o segundo sinal toca e o professor entra.
_ Quebra de Tempo _
4:40 a.m.
O sinal toca, indicando o fim das aulas. Arrumo minhas coisas, assim como Jonathan.
- Está pronta? - Jonathan perguntou.
- Sim. - respondi.
Ele assentiu com a cabeça. Saímos da sala indo para os armários.
- Você vai deixar o seu carro com seus irmãos? - Jonathan perguntou.
- Não. - respondi.
- Hummm... - Jonathan murmurou.
- Tem algum problema? - perguntei.
- Não, mas achei que não fosse ir de carro. - Jonathan diz.
- Matteo veio de moto com Luna. - falei. - então, Sol irá com Liam ou Troy. - expliquei.
- Entendi. - Jonathan falou. - qual é o modelo da moto do Matteo? - perguntou.
Saímos do corredor indo para o estacionamento.
- É uma Indian Scout ACE 570. - respondi sorrindo.
- Nossa. - Jonathan murmurou.
- Ele ganhou de presente do meu pai, quando nos mudamos para cá. - contei. - ele ama aquela moto, não mais que Luna. - digo.
Assim que saímos do prédio do colégio, nos aproximamos da sua família.
- Oi gente. - cumprimentei eles e aceno com a mão.
- Olá, Molly. - Alice me cumprimentou sorrindo.
- Vocês quatro não conheço. - falei olhando para eles. - sou Molly Brown. - me apresentei formalmente.
- Me chamo Renesmee... - se apresentou. - e esse é meu namorado Jacob. - ela o apresentou.
- Prazer. - Jacob murmurou e sorriu para mim.
- Olá. - um cara grande falou vindo até mim e me abraçou apertado. - me chamo Emmett - se apresentou.
- Emmett está a sufocando. - escutei alguém dizer.
O grandão me solta.
- Foi mal... - Emmett pediu. - me empolguei. - diz sorrindo maroto.
Ri.
- Tá tudo bem. - falei sorrindo para ele.
- Desculpa mais uma vez. - Emmett pediu.
Apenas pisquei para ele e sorri.
- Essa é a Rosalie. - Jonathan apresentou apontando para a mesma.
- Prazer em conhecê-la. - falei sorrindo.
- Prazer. - Rosalie diz um pouco seca.
Pelo visto ela não gosta de mim.
- Bom... se importa de eu ir com você? - Jonathan perguntou. - como não sabe o caminho, pensei... - ele embola um pouco na palavras.
- Tudo bem. - falei sorrindo.
- Estaremos na frente. - Edward diz.
- Certo. - digo concordando com a cabeça.
Jonathan e eu nos afastamos indo para o carro.
- Não é o mesmo carro. - Jonathan comentou percebendo apenas agora.
- Não. - falei. - é um Volvo S60 T5. - digo.
Destravo o carro e entro no mesmo, Jonathan entra no passageiro e dou partida no carro. Saio do estacionamento do colégio.
- Você é meu GPS, me guie. - pedi em tom de brincadeira.
- Ok. - Jonathan fala rindo.
Ele me guiou até a sua casa, olhou pela janela e vejo o tempo está se fechando, as nuvens estão bem carregadas.
- Ele tinha razão. - murmurei em voz alta.
- Quem? - Jonathan perguntou.
- Perdão. - pedi. - meu pai disse que estava vindo uma tempestade. - comentei. - e ele estava certo. - disse.
Sinto seu olhar em mim.
- Como? - Jonathan perguntei,
- Prefiro não saber. - respondi fazendo careta. - certas coisas os filhos não devem se meter. - murmurei.
Ele ri.
5:10 p.m.
Dirijo por mais alguns minutos, Jonathan indica uma entrada coberta por árvores e se fosse humana nunca identificaria e nem notaria, alguns metros a frente se revela uma casa maravilhosa. Paro o carro em frente a garagem e abaixei o vidro a pedido de Edward.
- Pode colocar o carro na garagem. - Edward falou em frente ao portão da garagem.
- Tudo bem. - respondi.
Coloco meu carro na garagem, desligo o motor e saímos do carro. Vou até o porta malas e pego minha bolsa que coloquei lá atrás.
- Uma mala? - Jonathan perguntou.
- Regra número um: nunca saia de casa sem uma bolsa de emergência. - falei. - além dos livros, coloquei roupas e uma necessaire. - digo.
Eles me olham.
- Sou um pouco paranoica e a culpa é do Alexander. - falei dando de ombro e passando a peteca para outra pessoa.
- Você não é paranoica e sim esperta. - Nessie diz sorrindo.
Pisquei para ela. Eles me levam para dentro da mansão, o lugar por dentro é tão lindo quanto o lado de fora.
- Magnus ficaria louco se visse esse lugar. - murmurei e ri dos meus pensamentos.
Um pouco mais a frente um casal jovem estão de pé, deduzi que sejam seus pais.
- Oi. - murmurei. - a casa é maravilhosa. - falei um pouco nervosa. - me chamo Molly Brown. - digo.
- Obrigada pelo elogio. - a mulher falou sorrindo. - sou Esme e esse é meu marido Carlisle. - apresentou-se
- Prazer em conhecê-la. - o senhor Cullen murmurou sorrindo sem mostrar os dentes.
- Creio que se chamar vocês de senhor e senhora Cullen me matarão. - deduzi em tom brincalhão.
- Com certeza. - Esme diz. - pode nos chamar pelo nome, sem formalidade. - falou em tom de ordem.
- Ah... temos muito que fazer. - Jonathan diz.
- Sim, verdade. - concordei. - nesse quesito, sinto falta do instituto. - digo.
Todos me olham.
- Onde estudava não tinha trabalho nem lição de casa. - expliquei.
Eles me olham chocados.
- Quero estudar em sua escola. - Jacob murmurou.
Ri.
- Vai por mim, você não quer. - digo. - Simon está estudando na academia e já está desesperando. - falei.
Eles me olham sem compreender.
- É um outro nome para o instituto. - expliquei. - vamos começar? - pergunto olhando para Jonathan me sentindo desconfortável com o olhar deles.
- Sim. - ele fala.
Fomos para a sala de jantar, coloquei minha bolsa em uma das cadeiras e tirei meu notebook, assim como os livros da bolsa e ao todos são cinco livros.
- São cinco livros. - falei colocando cada um sobre a mesma. - escolhi as histórias: Banshee, Caçada Selvagem, Kanima, Berserkers e Besta de Gévaudan.
Jonathan franziu o cenho.
- Banshee eu sei o que é. - ele falou. - mas os outros nunca ouvi falar. - diz.
- Imaginei. - falei sorrindo.
- Por onde começamos? - Jonathan perguntou.
- Você escolhe, menos a Banshee. - falei. - você sabe a história, então não pode escolher. - disse.
- Tudo bem. - Jonathan respondeu e sorri torto para mim. - escolho Kanima. - falei.
- Certo. - murmurei.
Pego os livros da Banshee e Berserkers, comecei a trabalhar com os livros que peguei, como sei sobre os livros de cor e salteado não tive muito trabalho em escrever.
Pov. Jonathan
5:39 p.m.
Molly trouxe cinco livros para fazermos o trabalho de história. Escolhi sobre Kanima, nunca tinha ouvido falar sobre essa criatura e fiquei curioso em saber sobre isso. Olho de relance para Molly que está concentrada no livro com título Banshee, já que tinha ouvido falar sobre ela. A lenda das Banshee vem da Irlanda, dizem que são espíritos de fadas que possuem um grito de horror quando sentem que alguém está prestes a morrer.
Observo que ela digita bem rápido para um simples humano.
- Você digita rápido. - comentei olhando para seus dedos.
Molly desvia sua atenção para me olhar.
- Tenho facilidade com os teclados. - ela respondeu. - gosto de escrever. - falou.
- Você escreve? - perguntei curioso.
Ela sorri.
- Não sou uma super escritora... - Molly diz. - mas Magnus me incentivou a escrever para me distrair e para me distrair um pouco. - falou.
- O que você escreve? - perguntei.
- Já escrevi um romance muito quente. - Molly respondeu me deixando pasmo. - Magnus adorou. - comentou e ri. - nunca postei ele, mas quando me mudei para casa dos meus pais, comecei a escrever um romance entre um vampiro e uma loba. - falou.
- Porque duas espécies diferentes? - questionei achando estranho a escolha do tema.
- Não sei. - ela respondeu dando de ombro. - mandei os capítulos que escrevi para Magnus ler, desde que começaram as aulas, não escrevi mais nada. - diz.
- Bloqueio? - perguntei.
- Não. - ela respondeu. - apenas falta de tempo mesmo. - diz rindo.
Voltamos nossas atenções nos livros e no texto.
_ Quebra de Tempo _
7:38 p.m.
Estou terminando de escrever sobre a Besta de Gévaudan. Molly tinha escrito além da Banshee e Berserkers, ela também escreveu sobre a Caçada Selvagem.
- Como está ficando o texto da Besta? - Molly perguntou.
- Acho que está bom. - respondi.
Molly ri.
- Está difícil de ler o livro né? - a mesma perguntou.
- Um pouco. - respondi. - e olhe que gosto muito de ler. - comentei.
- Não é culpa sua e sim do livro. - Molly diz.
- Como assim? - perguntei achando estranho.
- Vai me achar louca, mas acho que o livro tem alguma magia. - ela diz. - quando li esse livro, sentia muita dor de cabeça e os olhos cansados. - contou. - Malia e Scott leram também e tiveram a mesma cessação. - falou. - Lydia, Stiles, Kira e alguns amigos da minha irmã tiveram os mesmos sintomas, por isso que acho que o livro que alguma magia sobrenatural. - falou.
- Você acredita? - perguntei.
- No que? - Molly perguntou.
- Em criaturas sobrenaturais. - expliquei. - tipo: vampiros, lobos, fadas, etc...? - perguntei.
- É claro que sim. - a mesma respondeu. - existe muita coisa sem explicação acontecendo ao nosso redor. - falou. - dizem que a cidade onde minha irmã mora, aconteceu várias coisas sobrenaturais. - comentou. - e que se tornou um farol para as criaturas místicas. - diz.
- Onde sua irmã mora? - perguntei.
- Ela mora em Beacon Hills. - Molly respondeu.
Arregalei os olhos.
- Li em um site, que a cidade aconteceu algumas mortes sem explicações e não tem muito tempo que apareceram algumas pessoas matando outras sem razão. - comentei.
- Bem... teve uma razão. - Molly falou. - minha irmã disse que as pessoas eram diferentes. - diz.
- Diferentes como? - perguntei.
- Algumas delas tinham dentes diferente dos humanos, outros pareciam caninos de lobos ou coiote. - Molly murmurou. - mas ela soube pelo Stiles, já que o pai dele é o xerife de lá e o Stiles tem problema em ficar longe do trabalho do pai. - comentou rindo.
Olho para ela chocado.
- Está brincando sobre isso, né? - perguntei.
Ela apenas sorri.
- Acredite no que quiser. - Molly diz. - mas eu acredito no céu e no inferno, não sigo uma religião como a maioria, mas acredito nisso. - falei. - acredito em anjo, mas não em Deus.
- Anjos? - perguntei.
- Sim. - a mesma afirmou. - Raziel, por exemplo. - diz. - tem uma história que diz que um humano pediu ao céus que o ajudasse a livrar dos demônio que habitam a terra. Então, Raziel realizou o pedido desses humanos e lhe entregou três instrumentos que o ajudou a combater o mal. - contei. - um cálice, uma espada e um espelho. - diz.
- E o que mais? - perguntei.
Ela sorri.
- Raziel derramou seu sangue e disse para o humano tomá-lo, pois seu sangue é angelical e puro. - Molly contou.
- E o que aconteceu? O que ele se tornou? - perguntei ansioso.
- Não se sabe. - Molly diz misteriosa. - alguns dizem que esse humano criou uma raça de guerreiro que caça e mata demônio. E que essa guerra dura mais de mil anos. - diz.
- Nossa. - falei abismado.
Molly ri.
- Acredito que exista algo assim. - ela diz. - já vi muitas coisas loucas em New York. - comentou.
- Você sente falta do instituto? - perguntei.
- Às vezes. - Molly respondeu. - sinto falta das pessoas, mas principalmente do barulho. - falou.
- Onde fica o instituto? - perguntei curioso.
- Fica na Upper East Side. - ela respondeu.
Falaria, um trovão muito alto corta o ar e começa a chover muito forte. Molly leva um susto e olha para a janela.
- Raziel! - Molly resmungou. - isso não é bom. - diz para si mesma.
Esme entra na sala de jantar.
- Acho melhor ficar aqui, querida. - Esme diz olhando para Molly. - está chovendo muito e é perigoso sair de carro nesse temporal. - falou preocupada.
Molly suspirou.
- Tudo bem. - a mesma diz sorrindo amarelo.
- Se quiser posso falar com seus pais. - Esme se ofereceu.
- Obrigada, Esme. - Molly agradeceu. - tinha avisado que se não conseguisse ir embora por conta da chuva, pediria para passar a noite aqui. - confessou sem jeito. - minha mãe ficou um pouco paranoica com os acontecimento passados e com o alerta de chuva ficou preocupada. - diz. - e para tranquilizá-la, acabei falando isso para ela. - falou.
Franzi o cenho. Acontecimento passado?
- Não se preocupe. Você fez o certo. - Esme diz compreensiva.
Tia Alice entra na sala de jantar.
- Sabe... - a mesma começou.
“ - Lá vem. - penso comigo.”
- Já que vai ficar, podíamos fazer uma festa do pijama. - tia Alice sugeriu.
- Por mim, tudo bem. - Molly respondeu animada.
- Ótimo. - tia Alice falou indo até a mesma e puxando para sair da cadeira.
- Calma, Alice. - Molly pediu. - tenho que arrumar as coisas primeiro. - falou.
- Pode deixar que Jonathan arruma tudo. - tia Alice argumentou olhando em minha direção para confirmar o que está dizendo.
- Nada disso. - Molly a rebate de volta, puxando tia Alice de volta: como eu não sei. - tem duas opções: ou espera, ou sem festa do pijama. - propôs sob ameaça.
- Mas... - tia Alice discordaria, mas o olhar que Molly faz a mesma repensar. - tudo bem. - cedeu. - tem cinco minutos. - diz.
Molly ri da minha tia. Ela começou a juntar as coisas e a guardar na mala.
- Como fez isso? - perguntei chocado dela ter conseguido dobrar a tia Alice.
- O que? - Molly perguntou franzindo o cenho.
- Alice nunca sede. - falei. - ela sempre tem a palavra final. - digo.
- Sedo, sim. E não tenho a palavra final. - tia Alice diz tentando argumentar, a mesma me olhando atravessado.
- Claro que sede! - escutamos tio Emmett dizer lá da sala.
- Fica na sua Emmett! - tia Alice diz de volta.
- Isabelle e Magnus. - Molly respondeu guardando o último livro na mala. - eles são terríveis, assim como o Jace. - falou e ri. - e fazer o olhar mais sério é fácil para mim. - diz.
- Já pegou tudo? - tia Alice perguntou impaciente.
- Sim, Alice. - Molly respondeu rindo dela.
- Ótimo. - a mesma diz pegando a mão da Molly.
Olho para Vovó em preocupação.
- Vá com calma Alice! - Vovó gritou para a mesma.
- Pode deixar! - a mesma gritou de volta.
Ri do jeito da tia Alice. Termino de arrumar minhas coisas e as guardei no escritório do vovô.
Sem comentários:
Enviar um comentário