E.A.: Capítulo 45, Fazendo Birra

 



Pov. Jonathan

 

29th Setembro, 10:42 PM

 

O meu relacionamento com Molly está indo bem. Embora as famílias ainda não estejam cientes do nosso relacionamento, é bastante divertido namorar escondido. Passo praticamente todas as noites com ela no seu quarto e, durante o dia, lhe dou um beijo de até logo, uma vez que sempre nos encontramos na escola. Como já falei anteriormente, nem sempre é possível que passemos as noites com a minha joaninha ou, quando chegamos ao seu quarto, ela já esteja dormindo. No entanto, eu me deitava ao seu lado e vigiava seu sono.

Não estarei presente hoje, pois os rapazes resolveram fazer uma viagem de caça, uma vez que todos estão com os olhos negros. Estou no sofá de mau humor, pois gostaria de estar com Molly neste momento, mesmo sabendo que preciso caçar para não atacar ninguém na escola. Soltei um resmungo pelo milésimo dia.

– Por que está tão desajustado?  Tio Jasper me perguntou, olhando-me com o rosto franzido.

Respiro profundamente para me acalmar.

– Estou bem, apenas inquieto. Respondi.

–  Você está enfrentando crises de crise dos adolescentes. - meu tio Emmett riu para me provocar.

Fiquei se segurando para não avançar no pescoço dele.

–  Não gostaria de ir tão longe para caçar. - resmunguei e desviei-me deles.

Vó entrou na sala e para na minha frente.

– Vamos. - Vó mandou me olhando séria.

Não quis discutir com a mesma, segui minha avó para fora da mansão indo para longe da casa.

– Para onde estamos indo? - perguntei para vovó.

– Quieto. - Vó mandou o que me deixou surpreso.

Andamos por mais alguns metros até ficarmos bem loge de casa para que pudéssemos ficar sozinhos.

– Me de seu celular.

Estanhei o seu pedido, mas entreguei o aparelho celular para ela. Vó vasculhou o aparelho e resmunga.

– Cadê o contato da Molly? - Vó me questionou me olhando com uma sobrancelha erguida.

Não entendo porque ela quer o número dela.

– Está com o nome “Joaninha”. - digo um pouco sem jeito.

Vó me olhou e se eu pudesse corar já estaria corado pelo seu olhar intenso.

– Jovens. - Vó murmurou.

Ela vasculha mais uma vez meus contatos até encontra o número da Molly. Vó põem o celular na orelha quando apertou na opção ligar.

 

 

Pov. Molly

 

11:09 PM

Estou terminando de pintar uma pintura que foi encomendada por um cliente em meu ateliê. Plagg está me fazendo companhia, uma vez que Tikki estava dormindo com os filhotes.

– Miow. - Plagg miou me olhando.

– Hoje, o Jonathan não vem passar a noite aqui. - falei.

Passo o pincel sobre a tela.

– Miaw. - Plagg miou.

– Ele vai em uma viagem de caça. - falei e olhei para o mesmo. - estou bem com isso. - murmurei.

Plagg me olhou como quisesse dizer: Quer enganar quem.

Ri com meus pensamentos. Escutei meu celular tocar no andar de baixo, levantei do banquinho e desço as escaladas para ir a sala atender meu telefone. Peguei o aparelho celular e vejo o identificador de chamada e é Jonathan que está me ligando. Fico preocupada na hora.

 

_ Ligação On, Jonathan _

– Jonathan? - falei seu nome preocupada.

– Sou eu Molly. A Esme. - a mesma diz.

Na hora entro em pânico. Penso que algo muito ruim tenha acontecido com ele e por isso Esme está me ligando.

– O que ouve Esme? Jonathan está bem? - perguntei aflita.

– Estou bem, amor. - Jonathan diz do outro lado da linha.

Respiro aliviada ao ouvir sua voz e saber que ele está bem.

– No que posso ajudar Esme? - perguntei mais calma.

– Desculpa tê-la a assustado. - Esme pediu. - liguei para que você ponha um pouco de animo no meu neto. Ele está muito mau humorado. - diz.

– Vó! - escutei a voz de Jonathan reclamar.

Me segurei para não rir.

– Onde vocês estão? - perguntei.

– Não estamos muito longe de casa. - Esme diz.

– Estou a caminho. - falei. - até daqui a pouco. - murmurei.

– Até. - Esme diz.

_ Chamada Off _

 

Encerrei a ligação. Vou para a sacada e olhei para ver se não tem ninguém ma observando. Pulei da sacada já me transformando em loba. Entrei na floresta indo me encontrar com Jonathan e Esme. Pouco minutos sinto o cheiro deles dois e me aproximo dos dois.

 

Pov. Jonathan

 

11:09 PM

Vó tinha ligado para Molly para fazê-la vir até nos, estou agitado e ansioso com a vinda dela. Não demora muito tempo para que ouço som de patas baterem no chão até que uma loba enorme e branca sai de dentro das árvores, olhei dentro dos olhos da loba e sei que é sua forma Lupina. Molly volta para sua forma humana, a mesma está com uma camiseta branca e um shorts preto respingados de tinta coloridas, na minha opinião, ela está a coisa mais adorável do mundo.

– Olá Esme. - Molly cumprimentou minha avó. - não vou abraçá-la para não sujá-la de tinta. - murmurou sem jeito.

Vó revira os olhos e vão até Molly e a abraçou sem se importar com a sua camisa suja de tinta.

– Por está toda suja de tinta? - perguntei para ela.

Molly me olhou e cruzou os braços.

–  Oi para você também. - Molly murmurou com ironia. - estava terminando de pintar um quadro para um cliente quando Esme me ligou. - expliquei. - agora posso saber o que o senhor está aprontando? - questionei me olhando nos olhos.

– É que... - gaguejo, mas sou cortado pela vovó.

– Ele está resmungando pois não está querendo ir na viagem de caça com os garotos. - Vo me dedurou.

– Vo! - exclamei e olhei incrédula.

– Você não falaria nada. E estou sendo sincero. - Vo diz e dá de ombro.

Senti o olhar de Molly sob mim. Isso me faz olhá-la.

– Se você não for caçar com sei avô, pai e tios não te deixarei passa da porta da sacada para o quarto. - Molly diz em tom de ameaça.

Engoli em seco, pois sei que ela faria isso.

– Não quero ficar longe de você. - argumentei manhoso, tento fazer charme emocional.

Molly suspirou e se virou para olhar minha avó.

– Esme, você poderia nos deixar sozinho? - Molly perguntou.

Vó sorriu e assentiu com a cabeça, a mesma se afasta de nos para nos dar privacidade. Molly se aproxima de mim e rodei seus braços ao meu redor. Fechei meus olhos para apreciar o calor que seu corpo exalam.

– Olhei para mim. - Molly pediu em um sussurro.

Abri os olhos para olhar para seus lindo olhos verdes.

– Você precisa caçar. - ela diz me olhando.

Argumentaria, mas ela me colocou pondo o dedo indicador em meus lábios.

– Deixa-me terminar. - Molly pediu.

Apenas balancei a cabeça concordando.

– Você precisa ir caçar, entendo que você precisa se ausentar para fazer essas viagens de caça. - Molly falou. - é horrível ficar longe um do outro, mas você precisa ir caçar para ficar bem. Para não machucar ninguém. - digo o olhando com preocupação.

Sei que meus olhos estão negros e abaixo dos meus olhos estão levemente arroxeado.

– Quero ver seus lindo olhos dourados de volta. - Molly murmurou.

Sorri para ela.

– Tudo bem. - respondi. - faço tudo por você joaninha. - murmurei e beijei sua cabeça.

– Bom gatinho. - Molly murmurou.

Ela faz carinho em minha cabeça. Pego-a com a cintura e a rodopia no ar, fazendo minha gatinha gargalhar.

– Já chega, Jonathan! Ponha-me no chão! - ela mandou.

Atendo do seu pedido.

– Quer que se divirta na sua viagem de caça. - Molly diz.

Balanço a cabeça concordando.

– Quando você volta? Sábado ou domingo a noite? - Molly me perguntou.

– Voltarei no sábado, mas não sei se será a tarde ou de noite. - respondi incerta.

– Então, nos vemos no Sábado. - Molly murmurou e sorriu.

Ela me beijou e ao se separar.

– Tenho que ir. - Molly murmurou, mas antes que ela se afastasse de mim, puxo-a de volta para mim. - Chaton! - exclamou ao me repreender.

– Sabia que está linda com essa camiseta manchada de tinta. - sussurrei com a voz rouca.

Ela semicerrou os olhos desconfiado

– É apenas uma camisa velha e manchada a respingo de tinta. - Molly argumentou como se não fosse nada.

– Não é apenas a camisa que está suja de tinta. - murmurei e limpei a ponta do seu nariz que está suja de tinta verde.

– Foi mal. Sai apresada de casa que não notei que estava com o rosto sujo de tinta. - a mesma disse sem jeito.

Sorri para minha joaninha.  

–  Não se preocupe. Você ficou adorável com a camisa. - falei sendo sincero.

– Se você está dizendo. - Molly murmurou.

Antes que ela afasta-se beijei seus lábios. Depois nos despidimos e Molly se transforma em loba e some floresta a dentro.

Vou atrás da vovó que não está muito longe de onde Molly e eu estávamos.

– Vejo que o namoro de vocês está indo muito bem. - Vó comentou.

– Estamos indo bem. - respondi e sorri para a mesma.

– E como anda as questoes que discutimos a algum tempo? - Vó perguntou.

– Estamos indo devagar. - respondi sendo sincero. - conversamos bastante a um tempo, estamos levando nossa relação com calma e aos pouco. - falei.

– Fiquei feliz que tudo tinha sido esclarecido entre vocês dois. - Vó disse e sorriu contente.

– Ainda tenho meu medo de machucá-la, mas estou trabalhando isso. - falei olhando para a vovó. - mesmo sabendo que isso seja impossível de acontecer. - digo.

Vó franziu o cenho.

– Mas você não disse que estão indo devagar? - Vó questionou e estranhou um pouco a minha contradição.

Fiquei sem jeito.

– De vez em quando, damos uns amassos. - falei envergonhada. - já tomamos algumas vezes banho juntos. - contei.

Vó me olha em choque e depois de sair do choque bateu em meu braço esquerdo.

– Espero que não esteja sendo um idiota com ela. - Vó murmurou.

Revirei os olhos, ofendido com a insinuação da vovó.

– É claro que não estou sendo idiota Vó. - resmunguei.

O assunto foi encerrado. Voltamos para casa, onde os rapazes já estão prontos para ir e eu como não estava me importando muito, fui do jeito que estou mesmo. Calça moletom preta e blusão preto.

 

Pov. Molly

 

29th  Setembro, 11:54 PM

Depois da conversa que tive com Jonathan, voltei para casa. Antes de subir para meu quarto, verifico se não tem ninguém da minha família está por perto. E com a barra limpa subo com um pulo na minha sacada, voltei a minha forma humana.

Entrei no quarto e olhei para o relógio que marca 11:54 PM. Decidir ir tomar um banho, tirei a roupa de pintura, tomei um banho rápido e quando sai coloquei um camiseta cinza do Jonathan que tem o seu cheiro e um shorts preto confortável. Subi as escadas e fui para o andar de cima, meus gatos já estão dormindo em sua cama. Detei-me na cama e agarro o travesseiro que tem o cheiro do Jonathan, pego no sono rápido.

 

 

 

 

 



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