E.A.: Capítulo 41, Banho Juntos

 


Pov. Molly

 

27th Agosto, 4:48 PM - Sábado

Quando chegamos em nosso território, estaciono o carro na minha vaga na garagem. Olhei para o banco de trás e vi que Camilla, Jasmine e Jackson estavam dormindo. Sai do carro.

– Preciso de ajuda para levar alguns anjinhos para seus quartos. - falei olhando para meus irmãos.

Troy e Liam vêm até mim, eles olham pela janela do meu carro.

– Como consegue fazê-los dormirem com tanta facilidade? - Liam questionou.

Sorri provocativa.

– Sou uma domadora de bebês. - falei implicando com meu irmão Liam.

Liam semicerrou os olhos em minha direção.

– Parem vocês dois. - Troy pediu dando de irmão mais velho, sendo que na teoria ele não é. - vamos pegar os gêmeos. - disse.

Assenti com a cabeça. Dei a volta no meu carro e abro a porta onde a cadeirinha da Camilla está. Pego a pequena nos braços com cuidado para que ela não acorde, levo minha irmã para seu quarto, meus irmãos fazem o mesmo com Jasmine e Jackson.

 

4:54 PM

Saio do quarto e desço as escadas para poder pegar Tikki e Plagg, mas antes de ir para meu quarto vou atrás dos meus pais que estão na cozinha com meus tios.

– Camilla, Jasmine e Jackson estão em seus quartos dormindo. - informei aos meus pais. - deixamos as crianças em seus quartos. Vou me recolher e ficar em meu quarto no restante da tarde. Então, boa noite. - falei de uma vez.

Antes que pudesse sair da cozinha.

– Filha. - pai me chamou.

Me virei com Tikki em meus braços.

– Sim? - perguntei sorrindo.

– Está tudo bem? - mãe perguntou.

Franzi o cenho.

– Estou bem. - respondi. - porque não estaria? - perguntei estranhando.

– Por nada queria. Achei que não estaria bem. - mãe diz.

– Estou bem, mãe. - respondi sorrindo.

Saio da cozinha e vou para meu quarto.

 

5:02 PM

Decidi dar uma arrumada em meu quarto, estava querendo mudar um pouco meu quarto mas não sabia por onde começar ou o que fazer de diferente.

 

[Minutos Depois]

 

5:32 PM

Com meu quarto ajeitado deixo Plagg e Tikki confortáveis. Tinha deixado a banheira enchendo para poder tomar um banho quente e longo, coloquei bastante sais de banho, muita espuma e acendi algumas velas aromáticas para ficar mais bonito e deixar o ambiente mais relaxante. Tirei minhas roupas e faço o coque mal feito. Antes de entrar na banheira, verifiquei como meus gatos estão.

 

5:37 PM

Voltei para o banheiro e entrei na banheira para relaxar, a água quente faz os músculos do meu corpo relaxar por completo. Na banheira minha mente viaja para a cana entre Jonathan e Camilla, meus dedos passam por meu ventre e me faz pensar se ele gostaria de ser pai, se ele tem esse desejo. Suspirei pesado, não queria pensar de um jeito negativo, antes de ter minha alma ligada sempre tive esse desejo de ser mãe, mas com o tempo esse sentimento foi deixado de lado, os comentários dos Nephilim eram dolorosos demais.

 

6:14 PM

Ouço um barulho vindo do quarto, estranho porque tinha certeza que tranquei a porta do quarto. Então, conclui-se que o barulho feito tinha sido obra da Tikki e do Plagg.

– O que vocês dois estão aprontando? - questionei sem sair da banheira.

Olhei para a porta que está entreaberta e que dá para o quarto. Sinto o cheiro adocicado e conhecido.

– Molly... - sou chamada pela voz melodiosa dele e que me faz arrepiar.

– Estou na banheira. - respondi em um tom normal e ansioso.

Ansiava que ele entrasse no banheiro e se juntasse ao banho. A porta do banheiro se abre, ele se escora no batente da porta e me olha mergulha na banheira.

– Você veio mais cedo. - acusei olhando em sua direção.

Ele abre um lindo sorriso torto.

– Minha Vó está me dando cobertura até amanhã. - Jonathan diz sem tirar os olhos de mim.

Sorri marota.

– Você podia se juntar a mim. - murmurei com a voz rouca e sedutora.

Jonathan ri levemente.

– Já tomei banho antes de vir. - o mesmo respondeu.

– Tudo bem. - falei fingindo não me importar. - quem está perdendo é você. - murmurei e fechei os olhos. - não é como se eu fosse sair tão cedo dessa água. - digo para provocá-lo.

Jonathan gargalha.

– Tudo bem. Então no banheiro com você. - ele diz.

Abro meus olhos e olho para ele.

– O que foi? Mudou de ideia? - Jonathan perguntou vindo até mim.

Ele fica na borda da banheira e olha dentro dos meus olhos, o mesmo estica sua mão e põem um mecha de cabelo húmida que escapou atrás da minha orelha.

– Não mudei. - respondi e olhei séria para ele. - mas não quero que se sinta desconfortável. Ou que estou passando dos limites com você. Ou te forçando a algo que você não queira. - digo.

Jonathan sorri e beija o topo da minha cabeça.

– Estou bem. - ele diz. - e você não está passando dos limites e fazendo algo que eu não queira. - falou e suspirou. - além do mais, quero conversar. - murmurou.

– E a melhor maneira de conversarmos e estando ambos nus? - perguntei sorrindo maliciosa.

Ele ri.

– Sim. E não. - Jonathan diz. - mas acho que esse pode ser mais um passo que podemos dar. - falou me olhando pedindo permissão com o olhar.

Sorri para ele e levei minha mão molhada para sua nuca, trago o mesmo para mais perto e beijou seus lábios.

– Tire suas roupas. - sussurrei de forma sedutora e olhando em seus olhos.

Jonathan começa tirar suas roupas com lentidão sobre minha atenção do meu olhar.

– Você está me torturando. - acusei o mesmo, mordo o lábio inferior.

Jonathan ri.

– Está muito ansiosa, senhorita Fairchild. - ele murmurou achando graça da minha frustração.

Resmunguei, mas logo respirei fundo para controlar meus instintos.

– Desculpa. - pedi um pouco envergonhada.

Me apoio na borda da banheira.

– Podia pôr a culpa em minha loba, mas também tenho um pouco de culpa. - digo sorrindo sem jeito.

Jonathan apenas sorri e vem até mim, sigo seus movimentos com os olhos. Quando ficou próxima a banheira levantei as cabeças para olhá-lo.

– Olha se não se sentir confortável, pode ficar assim, não me importo que continue com a peça de roupa. - falei nervosa como a sua aproximação.

Ele não disse nada, apenas sorriu e quando ficou com seu rosto rente ao meu.

– Eu te amo. - Jonathan sussurrou.

Sorri com sua fala. Antes pudesse dizer que também o amo, seus lábios vieram aos meus em um beijo urgente. Senti seus braços gélidos me rodeando e me puxarem para cima. No começo fico sem entender sua atitude, mas quando Jonathan entra na banheira o que me faz compreender suas ações. Algo duro fricciona em minha coxa, o que me faz soltar um gemido misturado com rosnado. Ele separou nossos lábios, respiro forte para obter ar. Nossos olhos se encontraram, ele sorri e eu sorrio apaixonada por esse homem. Arregalo meus olhos quando mais uma vez sinto algo duro em minha coxa da perna, estremeço ao entender o que é essa coisa dura.

– Como você... - não concluo o questionamento, meu cérebro deu curto circuito.

Jonathan ri.

– Acabo de descobri que consigo lhe beijar e tirar minha cueca ao mesmo tempo. - o mesmo diz e sorri descaradamente.

– Jonathan! - repreendo-o.

O cretino apenas dá risada.

– Vamos relaxar na banheira. Ou vamos ficar discutindo? - Jonathan questionou.

Soltei um leve rosnado. Ele se afastou de mim e sentou-se na banheira e me ajudou a me sentar de costas para si. A água continua bem quente e o contraste da sua pele fria em minhas costas é maravilhoso que me faz suspirar.

– Você parece relaxa. - Jonathan diz depois de alguns tempo.

Sorri.

– E estou. - respondi.

Levanto minha cabeça para olhá-lo.

– Trouxe algumas camisas minhas para você usá-las. - o mesmo diz.

Ri.

– Obrigada. - agradeci e beijo sua bochecha.

Jonathan me aperta e deixa um beijo molhado em meu pescoço. Estremeço.

– Não me provoque. - adverte. - se não for apagar o fogo não o acenda. - falei.

Jonathan ri.

– Desculpe, senhorita. - o mesmo debocha.

– Ei. - reclamei e fiz bico.

Mas não durou muito, pois Jonathan virou meu rosto para si e capturou meus lábios. O beijo tinha começado calmo, mas se tornou urgente e feroz. Viro-me de frente para ele e me sento em seu colo. Jonathan segura minha cintura com um pouco força, pressionando sua ereção contra meu clitóris, o que me fez gemer em seus lábios. Ondulei meu corpo, friccionando os lábios da minha vagina em seu pênis, ele gemeu em meus lábios e separou começando a beijar todo o meu pescoço.

– Jonathan... - gemi quando ela esfregou sua extensão dura em meu clitóris.

Ele agarra o meu quadril e me move para frente e para trás, em um fricção maravilhosa. Antes que gemesse mais uma vez, o mesmo capturou meus lábios em um beijo feroz e urgente. Ficamos nesse vai e vem por minutos até que senti meu baixo ventre contrair, separei dos seus lábios e pendi a cabeça para trás ao chegar ao meu orgasmo que foi intenso, soltei um longo gemido e não tão alto. Desço minha mão até o membro dele e começo a acariciar sem parar a cabeça do seu pênis, Jonathan solta um gemido alto e gutural segurando minha cintura com um pouco mais de força, ele goza em minha mão.

Nossa respiração é pesada, encosto minha testa na sua.

– O que eu faço com você? Quer me deixar doida? - questionei em um resmungo.

Jonathan ri.

– Sinto muito. - o mesmo pediu e esfregou a ponta gelada do seu nariz em minha bochecha.

Sorri para ele e beijo seus lábios com calma.

– O que você queria falar comigo? - perguntei quando nos separamos.

Jonathan suspirou e hesitou um pouco. Saio de cima de seu colo para podermos prestar atenção um no outro.

– Sabe que pode me dizer ou perguntar qualquer coisa. - falei para deixá-lo mais confiante. - dependendo do assunto posso responder, mas se for algo do que passei no meu passado preciso de um tempo para lhe contar. - digo e suspiro.

Jonathan franziu o cenho, mas suas feições suavizaram e sorriu amoroso.

– Não é sobre suas cicatrizes nas costas. - Jonathan diz. - tudo bem se precisar de tempo, vou super entender. Conte-me no seu tempo ou quando quiser. - falou.

O mesmo beija o topa da minha cabeça, o que me faz sorri de lado.

– Eu te amo. - murmurei.

Jonathan sorriu.

– Também te amo. - ele murmurou.

Nós nos beijamos com calma.

– Era uma coisa boba. - Jonathan diz quando separamos nossos lábios. - creio que minha insegurança seja algo besta. - falou.

– Qual é a sua insegurança,w - perguntei a ele. - ela não é insignificante. - argumentei. - quero saber. - falei olhando séria.

Jonathan suspirou.

– Tenho receio de lhe machucar. Não quero perder o controle e te machucar fisicamente. - - o mesmo confessou.

Quando entendo o que ele quer dizer em machucar, tombou a cabeça de lado, achando sua preocupação fofa.

– Não tem que se preocupar. - falei. - Lupinos são tão fortes quanto vocês vampiros. Nossa pele é dura, mas não somos a mulher maravilha. - brinquei um pouco.

Jonathan sorriu e riu.

– Notei que sua pele é mais resistente que de um humano. - ele comentou. - apenas não quero que fique com marcas de roxo. - falou.

Sorri marota.

– Isso seria impossível de não acontecer. - murmurei com a voz rouca.

Levantei-me e passei uma das minhas pernas para o outro lado, voltando a me sentar em seu colo.

– Se pudesse te deixaria marcadinho. - digo  e sorri maliciosa. - marcas fazem parte, não são marcas de agressão e sim de amor. - falei e lhe dei um selinho.

Jonathan ri.

– Você é incrível e impossível. - o mesmo diz.

Ele me puxa para si pela cintura. Nós nos beijamos e senti meu corpo arde mais uma vez. Desgrudo dos seus lábios quando percebo que estou excitada outra vez.

– Você vai me enlouquecer. - murmurei com a voz rouca, encostei minha testa na sua.

Me separo dele quando senti que ele está animado outra vez. Faço menção de me levantar, mas sua velocidade vampiresca sou puxada para trás e virada para ficar de costa para ele.

– Jonathan... - gemi quando senti seu membro.

Ele beija meu ombro e vai subindo seus lábios pelo meu pescoço, enquanto sua mão esquerda escorrega pelo meu corpo nu. Soltei um longo suspiro quando os dedos frios dele dedilham minha intimidade.

– Jonathan... - gemi mais uma vez.

Enfio minha mão na água e envolvo ela em seu membro duro. Ele sibila e mordiscou levemente a pele do meu pescoço, sem romper a carne. Jonathan enfiou um de seus dedos em meus lábios e para conter o gemido alto, capturou seus lábios e apertou meus dedos ao redor de seu membro, nós gememos um no lábio do outro. Ele move seu dedo em uma vai em vem com calma e foi aumentando gradatiamente.

– Pelo anjo... - gemi, quando me separei dos lábios dele, ele tinha atingido um ponto delicioso.

– Acho que encontrei seu ponto “G”. - Jonathan sussurrou e capturou o lóbulo da minha orelha.

Subi e desci minha mão com mais velocidade. Meu baixo ventre contraiu e apertou seu dedo. Ele ofegou quando apertei mais firme e não deixou de movimentar minha mão de cima para baixo.

– Molly... - Jonathan gemeu em um ronronar e no meu ouvido.

De alguma forma, ele dá uma última estocada com o dedo e segura meu clitóris. Solto um gemido misturado com um rosnado e me desmancho em sua mão atingindo o orgasmo. Jonathan geme alto e segura com a mão livre minha cintura com um pouco mais de força quando atingiu seu orgasmo.

Nossa respiração fica pesada, sinto seus lábios em minha bochecha. Viro meu rosto para olhá-lo.

– Você está bem? - Jonathan me perguntou preocupado.

Sorri com sua doçura.

– Estou maravilhosamente bem. - murmurei feliz.

Lhe roubo um selinho que se aprofundou um pouco, mas rompi antes que meu corpo entrasse em chama. Levantei-me da banheira e saio da mesma indo na direção do chuveiro, sinto seu olhar sob meu corpo. Entro no chuveiro e ponho na água fria, olho sobre o ombro.

– Você não vem? - questionei com a sobrancelha erguida.

– Com certeza a visão está muito melhor daqui. - Jonathan diz me lançando um sorriso, ele apoia os braços nas bordas de banheiras.

Revirei os olhos e voltei minha atenção na minha ducha. Logo sinto um corpo gelado encostar no meu, seus braços me circulam e seus lábios chegam ao meu pescoço. Meu corpo estava se animando, assim como o seu.

– Não vamos começar tudo outra vez. - digo e me viro para ficar de frente para ele.

– Porque não? - Jonathan questionou.

Sorri.

– Porque não vou lhe pôr deitado no chão e sentei em você. - sussurrei e mordisquei o lóbulo da sua orelha.

Beijo seus lábios e saio do chuveiro. Pego a toalha que está pendurada no gancho e olho para ele de cima a baixo.

– Admirando a vista? - Jonathan questionou sorrindo malicioso.

Sorri marota.

– Direito iguais. - murmurei e pisquei. - além disso, você é uma delícia. - digo e passo minha língua pelo meu lábio.

Jonathan gargalhou alto.

– Pode pegar a toalha pendurada. - falei e pisquei.

Saio do banheiro e vou para o meu closet.

 

 

 

 

 

 

 

  

Capítulo 40

Capítulo 42

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