Pov. Molly
11 Julho, 2039 - 10:30 p.m.
Quando vejo que Jonathan diminui sua velocidade. Faço o mesmo que ele, supondo que estamos próximo da casa deles. Em passos lentos saio dentre as árvores e olho para a belíssima casa, choramingo ao ver que os vidros das janelas estavam todos quebrados. Voltei à minha forma humana.
- Você está bem? - Jonathan perguntou, me olhando preocupado.
Olhei para ele.
- Sim. - respondi. - só lamentando pelos vidros quebrados. - falei torcendo o nariz.
- Isso é o de menos. - Esme falou sorrindo para mim.
- É uma bela casa. - falei admirando a mesma.
- Minha avó planejou. - Jonathan comentou sorrindo.
- É uma belíssima casa. - falei admirada.
- Obrigada, querida. - Esme falou sorrindo para mim. - porque não entramos? Você toma um banho e depois resolvemos a questão das passagens? - sugeriu.
- Por mim tudo bem. - respondi.
- Então vamos. - Esme falou. - todos tomam banho para tirar o sangue e a sujeira. - ordenou.
Todos assentem com a cabeça e entramos na casa. Esme me levou ao segundo andar, indo para um quarto que supus que fosse o quarto de hóspedes, quando a mesma abriu a porta, fiquei encantada com a decoração do quarto e na minha opinião é o quarto mais lindo que já vi, ela deu-me uma toalha branca e macia.
- Deixarei em cima da cama as mudas de roupas. - Esme diz.
- Certo. - respondi. - obrigada. - agradeci.
Esme sorriu e me mostrou onde fica as coisas que poderia usar para tomar banho, a mesma me deixou à vontade. Vou ao banheiro e tiro minhas roupas sujas de sangue as colocando dentro da pia para não sujar o chão ou o tapete, antes de entrar no chuveiro, me olhos no grande espelho que tem no banheiro para ver se tinha algum machucado feio, apenas tinha alguns arranhões sutis e algumas manchas arroxeadas que estão bem claras, já sumindo. Entrei no chuveiro, tomei um banho bem quente lavando meus longos cabelos ruivos.
Pov. Jonathan
Todos entraram dentro de casa, os vidros estavam todos quebrados. Minha avó levou Molly para o andar de cima, levando-a para o quarto de hóspedes para que pudesse tomar um banho e vestir roupas limpas.
- Tirou a sorte grande, sobrinho. - tio Emmett falou rindo. - você preocupado em não a encontraria. - disse.
- Quem diria que nessa confusão toda, você encontraria a mulher dos seus sonhos. - meu irmão falou.
Não respondi nada, apenas olhei para a escada onde vovó e Molly subiram.
- Você está bem, filho? - mãe perguntou preocupada, vindo até mim e levando suas mãos ao meu rosto.
- Ela é mesmo real, não é? - questionei com medo que tudo aquilo não passasse de um sonho. - não estou sonhando? Ou algo parecido? - perguntei.
Enquanto ouvia minha avó mostrar onde ficam as coisas, a mesma saiu do quarto. Logo depois ouço o barulho d’água do chuveiro caindo.
- Você não está sonhando, filho. - mãe respondeu sorrindo minimamente.
- E temos mais um lobo em nossa família. - tia Rosalie resmungou e com a cara fechada.
Olhei para a tia Rose, sei que será difícil ela aceitar Molly. Logo, minha avó desce as escadas.
- Rosalie não fale assim dela. - Vó a repreendeu. - a garota salvou as nossas vidas, sem pensar duas vezes. - argumentou.
- Ela apenas salvou nossas vidas, por ter tido sua Alma ligada ao Jonathan, pois duvido que se não fosse por isso, ela não se importaria. - Rosalie acusou, me fazendo soltar um rosnado por dizer uma coisa daquela.
Ela me olha incrédula pela minha atitude.
- Se fosse por essa razão, Rosalie. - pai começou. - ela não teria salvo nossas vidas, quando estávamos sendo perseguidos. - falou em defesa dela. - Molly só teve a ligação, depois de ter nos salvado. - diz.
- Ele tem razão, Rose. - mãe falou concordando com o que meu pai relatou.
- Ela também salvou a gente. - minha irmã falou chamando a atenção de todos.
- Ela ouviu o pedido de ajuda da Nessie, enquanto dois Puro Sangue vinham em nossa direção. - Carlisle falou. - a mesma nós mandou correr, foi ajudar Nessie e Jacob primeiro para depois nós ajudar. - disse.
- Não a julgue antes de conhecê-la, tia. - pedi olhando para a mesma. - posso tê-la conhecido hoje, mas sei que mesmo que não fossemos ligados, ela nos ajudaria da mesma forma. - falei.
Todos concordaram comigo.
- É ursinha. - tio Emmett falou. - ela parece ser uma pessoa legal. - disse.
- Além do mais, eles não parecem nos odiar ou incomodar por sermos vampiros. - Alice falou sorrindo animada.
- E não se incomodam. - Eleazar falou chamando a atenção para si. - essa foi uma das razões que Peter e os irmãos dele deram as costas para o próprio pai, por não concordarem com seus preconceitos. - contou.
Tia Rosalie suspirou dando o braço a torcer.
- Tudo bem. - tia Rosalie falou.
Vou até ela e a abraço.
- Obrigado. - a agradeço, ela retribui o abraço. - me desculpe por ter rosnado. - pedi.
- Tudo bem. - tia Rosalie falou. - me desculpe também por ter dito aquelas coisas sobre ela. - a mesma me pediu quando desfizemos o abraço, apenas sorrio dizendo que tinha a perdoado.
- Agora. - Vó chama a atenção de todos. - quero todos no banho. - ordenou olhando cada um.
- Isso também serve para os três. - mãe falou olhando para Nessie, Anthony e eu.
Todos nós fomos para seus quartos tomar seus banhos. Não demorei muito para tomar meu banho. Coloquei um suéter verde escuro, calça azul marinho e tênis preto. Quando sai do meu quarto, Molly também saiu do quarto que estava, ela está vestida com uma camiseta de alcinha preta, calça jeans e um casaco feito de tricô da cor cinza, nos pés ela calça All Star branco. Quando ela notou minha presença, nossos olhares se encontraram.
Pov. Molly
Quando terminei de tomar meu banho, me enrolei na toalha saindo do box, seco meu corpo e vou para o quarto enrolada na toada. No quarto em cima da cama há roupas limpas, vou até onde as roupas estão e em cima delas tem um papel.
Espero que esteja de seu agrado.
As roupas íntimas são novas, então são suas,
assim como as roupas.
~ Alice Cullen
Lei o que está escrito no papel. Olhei para as roupas e sorri, tinha um conjunto de calcinha e sutiã tomara que caia preto. Vesti as duas peças para depois olhar para as outras peças de roupa. Pego a calça jeans clara e visto assim como um camiseta de alcinha preta e um de tricô cinza, nos pés da cama tem uma tênis All Star branco. Voltei para o banheiro para secar meus cabelos.
Depois que terminei de me arrumar, liguei para a Companhia Aérea e reservei vinte e um assentos na primeira classe em meu nome, faria o pagamento quando meu pai chegasse com minhas coisas. Ao resolver as questões das passagens, decidi sair do quarto. Abro a porta e sai do mesmo, na presença de alguém e ao olhar para frente percebo Jonathan parado à minha frente vestido com uma calça azul marinho, suéter verde e tênis preto.
Sorrio para o mesmo que retribuiu meu sorriso.
- As roupas caíram bem em você. - Jonathan comentou um pouco sem jeito.
- Obrigada. - agradeci sorrindo. - você também está muito bonito. - elogiei, fazendo o mesmo corar.
Antes que pudesse dizer alguma coisa.
- Sabia que ficaria linda nessa roupa. - Alice falou animada nos interrompendo.
- O que faz aqui tia Alice? - Jonathan questionou.
- Eu moro aqui, sobrinho. - Alice respondeu sorrindo.
- Aconteceu alguma coisa Alice? - perguntei sabendo que Jonathan está chateado pela tia ter nos interrompido.
- É mesmo. - Alice falou. - vim chamá-los para comerem alguma coisa, apesar de ser quase onze horas, Esme fez um lanchinho. - ela diz.
- Certo. - respondi sorrindo.
- Enquanto vocês comem, Jasper e Edward reservaram as passagens para nós irmos para o Canadá. - Alice falou já descendo as escadas.
Vou atrás da mesma.
- Sobre as passagens. - falei fazendo ela parar no degrau que estava. - fiz reserva para 21 passagens para a primeira classe. - informei.
Alice se vira para me olhar, sorri marota para ela.
- Olhe pelo lado bom. - Jonathan falou atrás de mim. - tio Jasper e papai não terão que ligar para a companhia aérea. - diz.
- Para quando você marcou nosso voo? - Jasper perguntou aparecendo no final da escada.
- O único horário que eles tinham era as 3h30 AM, chegarmos mais ou menos 9h30 às 10h AM. - falei olhando para o mesmo. - mas não se preocupe com o tempo, pois não fará sol amanhã. - digo logo em seguida.
- Que ótimo. - Alice esbravejou, olhei para a mesma sem entendê-la. - tenho apenas quatro horas para arrumar minhas malas. - falou subindo as escadas em sua velocidade vampiresca.
Jonathan e eu olhamos para a mesma.
- Não ligue para Alice, não. - Emmett falou saindo de um dos quartos, junto com Rosalie. - ela tem um parafuso a menos. - brincou sorrindo para mim, apenas olhei para ele.
Jasper rosnou para o mesmo, me fazendo olhá-lo dessa vez.
- Não fale assim da minha fadinha. - Jasper falou bravo com Emmett, não gostando do que o mesmo tinha dito sobre sua companheira.
- Mas não estou mentindo. - Emmett ralhou olhando para Jasper que resmungou.
Jasper subiu as escadas indo atrás de Alice no outro andar. Apenas observei a situação sem dizer nada.
- Não ligue para eles. - Bella falou aparecendo no degrau da escada sorrindo. - espero que isso não a faça sair correndo. - brincou.
- É mais fácil vocês saírem correndo, quando conhecerem minha família. - brinquei. - meus irmãos são terríveis. - falei sorrindo.
- Isso inclui você. - Emmett concluiu sorrindo maroto para mim.
- Sou a anjinha da família. - falei sorrindo marota.
- Claro, anjinha. - Emmett debochou.
- Jonathan... Molly... - Esme nos chamou de algum lugar no andar debaixo.
- Acho melhor irmos comer, antes que minha avó venha puxar nós dois pela orelha. - Jonathan diz.
Apenas assenti com a cabeça. Jonathan e eu descemos as escadas indo para a cozinha. Ao entrar na cozinha Nessie, Jacob e Anthony estavam sentados no balcão comendo.
- Nossa, nem nós esperávamos. - Jonathan falou dramático fingindo estar magoado.
- Vocês demoraram e estávamos com fome. - Nessie justificou não ligando para o drama do irmão.
- Venham, queridos. - Esme falou para mim e para o Jonathan.
Nós dois nos sentamos um do lado do outro.
- Pode pegar primeiro. - Jonathan falou.
- Obrigado. - agradeci.
Arregacei as mangas do caso, peguei o prato para pegar pão, fruta, croissant e um pãozinho doce.
- Ô... - Nessie murmurou olhando para meu pulso. - não tinha visto que você tem tatuagem. - diz olhando para minha tatuagem de flores que tenho do pulso até acima do meu cotovelo esquerdo.
- Tenho. - respondi me sentando na cadeira. - tenho várias na verdade. - falei como se não fosse nada de mais.
- Sério? - Nessie murmurou animada. - me mostra. - pediu.
- Ah... - não sabia o que responder até porque a maioria das minhas tatuagens são em partes cobertas.
- Filha, deixe-a comer primeiro. - Edward falou entrando na cozinha, tentando despistar a curiosidade da filha.
- Não, tudo bem. - falei. - é que algumas das minhas tatuagens não posso te mostrar, pois ficam em lugares restritos e as que posso mostrar estão cobertas pelas roupas. - digo.
- Humm... - Nessie murmurou.
- Mas... - falei me levantei da cadeira, dobro um pouco a calça jeans. - tenho essas no tornozelo. - mostrou a tattoo que tenho ali.
A tatuagem é de uma Joaninha, em cima do osso da lateral do pé direito e um galho com rosas vermelhas
- Que lindas e delicadas. - Nessie falou olhando para as tatuagens.
- O que significam? - Anthony perguntou. - sei que as pessoas fazem tatuagens e que elas têm um significado para elas. - falou.
- A do tornozelo fiz em uma viagem, mas não teve um razão específico. - falei. - apenas fiz, pois sempre achei lindo pessoas que tem tatuagem no tornozelo. - digo voltando a me sentar na cadeira. - a joaninha é porque é meu inseto favorito e o que me dá sorte. - revelei.
Tirei a blusa de tricô para que eles possam ver mais das minhas tatuagens.
- Essa no meu ombro fiz em uma viagem para Paris, achei linda a de uma mulher. - falei sorrindo falando da tatuagem de galho e flores.
Sinto Jonathan pegar em meu pulso esquerdo e virá-lo para si, nela está a última tatuagem que fiz.
- E essa? - ele perguntou olhando fixamente para a tatuagem do meu pulso.
- Essa representa o amor que sinto pela Eloise. - respondi olhando fixamente para meu pulso e sorrindo boba.
- Quem é Eloise? - Rosalie perguntou entrando na cozinha junto com Emmett, Kate, Tanya e Carmen.
Jonathan soltou meu pulso.
- Minha filha. - respondi.
Não esconderia que tenho uma filha até porque ela é o centro do meu mundo.
- Você tem uma filha? - Tanya perguntou chocada aparentemente.
- Tenho. - respondi naturalmente. - Eloise vai fazer uma ano de idade, dia 22 deste mês. E vai fazer alguns meses que encontrei ela em uma cesta no meio da floresta. - contei.
- Meu deus. - Esme e Bella falaram juntas.
Os outros me olham chocados.
- Foi ano passado, minha mãe estava no final da gravidez dela quando voltei com Eloise nos braços. - contei. - fiz a tatuagem não tem muito tempo. Ela representa o amor que sinto por ela. - digo. - minha mãe tem uma tatuagem de girassol representando todos seus filhos, somos seus raios de sol. - murmurei.
- Você tem irmão mais novo então? - Kate perguntou, sentando em uma das cadeiras.
- Quatro deles. - respondi. - minha mãe teve quadrigêmeos. Eles farão uma ano em Agosto. - falei.
- Como ela é? - Jonathan perguntou se referindo a Eloise.
Parecia que ele estava em transe a alguns minutos atrás. Peguei meu celular e procurei uma foto que tenho naquele aparelho, mostrei a foto para o mesmo que encara a imagem dela em choque, mas ao mesmo tempo com amor.
- O que foi filho? - Bella perguntou curiosa.
Confesso que também estou curiosa para saber o que está passando em sua mente.
- Nada. - o mesmo respondeu me devolvendo o celular. - só queria saber se era a mesma menina que tinha sonhado. - falou me deixando surpresa.
- Você sonhou com a Eloise? - questionei em choque.
- Sim. - ele respondeu. - mais de uma vez para ser sincero, mas sempre um pouco maior do que a foto. - diz.
- Essa foto tirei há dois meses. - falei. - ela está bem maior agora e esperta também. - digo sorrindo orgulhosa da minha pequenina.
- É por isso que está voltando? - Rosalie perguntou.
- Sim. - respondi. - ela é muito apegada a mim, não posso ficar muito tempo longe, no máximo uns cinco dias. - falei, mas antes que ela me criticasse. - sei o que pode está pensando, mas meu pai precisava muito da minha ajuda, se não fosse importante ele nem falaria comigo, porque sabe que não queria deixá-la. - digo.
Rosalie não diz nada apenas...
- Desculpe. - Rose pediu olhando para mim.
- Tudo bem. - respondi colocando uma uva na boca.
- Quais outras tatuagens você tem? - Rosalie perguntou mais simpática.
O que me deixou animada.
- Tenho tatuagens de dois gatos, um na batata da perna e o outro aqui. - falei levantando um pouco a blusa para eles poderem ver a tatuagem. - na lateral da minha coxa esquerda tenho uma mulher e o espírito de uma loba acima da cabeça. - falei. - o significados delas são que amo gatos e para representar meu lado Lupino e por causa da alcateia, quase todos tem uma tatuagem que representa a nossa alcateia. - digo. - acho que tenho fotos em meu outro celular das minha tatuagens, se eu não me esquecer, eu mostro para vocês. - murmurei.
Corto um pedaço do pão doce e como ele.
- Você só tem essas? - Esme perguntou.
- Não. - respondi depois de engolir. - tenho uma pata de cachorro na minha cintura e nas costas tenho um cavalo colorido. - digo. - e tenho uma contornando meu seio esquerdo, fiz com algumas amigas, ele é uma ramo de folhas e flores. - falei.
- Abaixo do seios? - Nessie diz chocada. - isso deve ter doido. - falou fazendo careta.
Sorrindo para ela.
- Não muito. - falei. - além dessa, tenho no meio dos seios. - digo, fazendo ela torcer o nariz em dor.
- Essa eu notei. - Tanya falou.
- Ela não tem um significado, a fiz por que a Brigitti tem uma parecida só que de vez de ser a lua o dela é um sol. - falei. - a do meu seio a que falei que fiz com algumas amigas, fiz com as esposas dos filhos do Giuseppe. - digo. - acho que só tenho essas. - murmurei pensando em mais alguma.
- Que legal. - Carmen falou.
- Qual é a sua tatuagem favorita? - Jonathan perguntou.
- Essa. - respondi mostrando meu pulso esquerdo com a mãe e a criança. - e a outra é a da loba. - digo.
- Faz sentido. - Anthony murmurou.
Conversamos sobre mais algumas coisas até terminar de lanchar. Depois disso, tive uma pequena discussão com Esme por causa da louça e venci. Carlisle, Eleazar, Garrett, Jasper e Alice se juntaram à cozinha para conversarmos enquanto meu pai e irmãos não chegavam.
- Você é formada em que? - Jasper perguntou.
- Tenho formação em Veterinária e Ginecologista Obstetra e Cirurgia de Risco na área da Obstetrícia. - respondi.
- Então você é médica. - Carlisle falou surpreso e fascinado ao mesmo tempo.
- Tenho diploma, mas não exerço na profissão de medicina. - respondi. - pelo menos para os humanos. - falei.
- Oh... - Carlisle falou compreendendo.
- Minha paixão mesmo é resgatar e tratar de cavalos que são maltratados pelos seus donos. - falei enquanto lavava a louça e Jonathan enxugava, já que se ofereceu. - meu pai resgata muitos cavalos que são maltratados, nós os tratamos e levamos para um santuário para que possam descansar em paz. - contei. - também fazemos doações para instituições que usam cavalos como tratamento terapêutico. - digo.
- É muito nobre da parte do seu pai fazer isso. Da sua família. - Esme comentou.
Sorri para ela concordando com a cabeça.
- Ele também resgata cães e gatos que são maltratados ou abandonados pelos seus donos. - digo. - temos criação de cães. E alguns membros da alcateia tem veterinária na cidade e muitos dos animais que são resgatados conseguem um lar por conta das veterinárias que temos. - falei.
- Por isso que fez veterinária? - Alice perguntou.
- Sim. - respondi. - no começo estudei apenas para cuidar de animais domésticos, mas me apaixonei em cuidar de equinos doentes.
- Qual foi o cavalo mais estropiado que você já cuidou? - Emmett perguntou me fazendo quase derrubar o prato que estava lavando que por sorte não derrubei e prendi um rosnado pela forma que ele falou.
- Emmett! - todos o repreendem.
- Desculpe, me expressei mal. - Emmett pediu se arrependendo.
Me viro para olhá-lo.
- Tudo bem. - falei para ele mais calma. - respondendo sua pergunta, foi o Apolo. - respondi.
- O seu cavalo? - Nessie perguntou, lembrando do nome do meu cavalo.
- Sim. - respondi. - vou contar para vocês, mas peço perdão a vocês se eu ficar emotiva. Sempre choro quando conto a história do Polo. - falei.
_ Lembrança On _
Quatro anos atrás
Estava vindo da cidade para casa, na estrada tinha visto algo preto no acostamento, mas nem passava na minha cabeça que aquilo fosse um cavalo. Por alguma razão, meu coração dizia para parar o carro e descer, foi o que fiz. Quando parei o carro e desci do mesmo, vi a pior coisa do mundo. Apolo estava no acostamento muito machucado, quando cheguei perto a respiração dele estava tão fraca, meu menino estava entre a vida e a morte.
Entrei em pânico, um desespero que nunca tinha sentido na vida que a primeira coisa que veio a minha cabeça era ligar para alguém lá de casa para vir me socorrer, fiquei tão doida que liguei para o Troy e naquele dia era folga dele, mas nem tinha me lembrado disso. Quando ele atendeu, falava com ele atropelado e desesperada que a única coisa que ouvir ele falar foi:
- Calma, fique onde está que estamos a caminho. (Troy)
Troy desligou a chamada e fui ficar com o cavalo que até então não tinha um nome, eu pedia para Lupita que não o levasse, pedia para que ele aguentasse mais um pouco. Quando meu pai, irmãos, tio Robert e tio Stephen chegaram estava agarrada ao Apolo chorando muito. Meu pai teve que me sedar para que pudessem levar o cavalo para a fazenda, fiquei desacordada até chegarmos em casa, pois a dose que meu pai tinha me dado tinha sido pouca.
Tio Robert e tio Stephen levaram ele para o Horse’s Hospital, onde cuidamos dos cavalos, quando o senhor Lightwood saiu de onde tinha levado o Polo, ele me disse que o mesmo estava muito ferido e que não saberia se ele sobreviveria e diria que teriam que sacrificá-los, mas não deixei implorei para que o salvassem e tio Robert fez o que pedi. A noite, dormi onde Apolo estava não sai de perto dele até que eles ficassem fora de perigo, isso levou quatro dias.
_ Lembrança Off _
- Hoje meu menino está lindo e saudável. - falei enxugando as lágrimas teimosas que escorreram pela minha bochecha. - tenho uma foto de antes e depois do Apolo, nem parecem o mesmo cavalo. - murmurou.
- Caramba. - eles falaram.
- Somo como unha e carne, sempre vou dar bom dia. Faça chuva ou faça sol, apenas não nós falamos quando viajo com meu pai. - falei. - ele é um cavalo temperamental, não vai com tudo mundo. - comentei. - ele não deixa ninguém montá-lo a não ser a mim, ou quando eu peço com jeitinho.- digo.
- Deve ser porque ele confia em você. - Jasper falou. - foi você que o resgatou e essa confiança deve ter vindo disso. - diz..
- Além do Apolo, você tem outro bichinho de estimação? - Emmett perguntou.
- Tenho. - respondi. - tenho dois cachorros e dois gatos. - falei. - recentemente adotei uma Égua que também foi resgatada. - digo. - ela veio toda machucada, a mesma só deixa a mim ou minha mãe se aproximar dela. - contei. - ah... e o Apolo. - murmurei e ri.
- Esperto. - Emmett falou.
- Os dois se dão bem, uma coisa bem fora da caixinha, principalmente para Polo que não gosta de muito contato com outros cavalos. - falei.
- Então eles estão... tipo namorando? - Nessie perguntou.
- Tipo isso. - falei rindo. - eles não são os únicos, meus gatos e cachorros são casais. A Tikki e o Plagg são um casal e o Lúcifer e a Chloe também. - digo. - Tikki e Plagg são meus gatos, Lúcifer e Chloe são meus cachorros. A Tikki é super carinhosa, ela só não vai com quem não confia; o Plagg e o chefão da casa, ele é carinhoso, mas é ele quem manda. - contei. - uma vez resgatei um gato e levei-o para casa, para que fui fazer isso. Plagg ficou sem falar comigo por uma semana. - comentei.
- Caramba, isso que eu chamo de ciúmes. - Anthony comentou.
- O Plagg é o alfa da casa, por exemplo, o Border Collie do meu pai. O Guardião e ele sempre está em atrito, porque os dois se consideram os chefes da casa. - expliquei.
- Eles brigam muito? - Bella perguntou.
- Não, porque meu pai e eu demos bronca nos dois. - digo. - hoje em dia, eles apenas se estranham, um rosna e o outro sibila, mas não se atacam. - contei.
- Mas e o seu cachorro, o Lúcifer? - Garrett perguntou.
- O Lúcifer apesar de ser um Pitbull, ele é uma criança grande. - falei e ri. - os dois não brigam, porque o Plagg sabe que o Lu não liga para ser o chefe da casa, ele apenas quer brincar. - digo. - a Chloe é antissocial, ela não vai com a cara de todo mundo é bem difícil ela deixar alguém tocá-la, quando ela deixa é porque gosta muito das pessoas, mas a mesma é muito carinhosa apesar de seu temperamento.
- Você os resgatou ? - Nessie perguntou.
- Apenas a Chloe resgatei junto com Lúcifer. - respondi. - já o Plagg e a Tikki resgatei os pais deles. - digo. - o Lúcifer eu adotei, ele veio de um Pet Shop onde ninguém quis ele por medo dele, o Lu é um cachorro que quando você olha para ele você sente medo, mas é apenas a carinha, por isso dei o nome Lúcifer; a Chloe encontrei amarrada em um poste abandonada, ela estava um pouco machucada e foi muito agressiva no começo, mas depois ela percebeu que só queria ajudá-la.
- Tadinha. - Esme falou. - como pode ter tantas pessoas ruins assim. - comentou.
- Infelizmente tem muitas pessoas que quando pegam um cachorro ou um gato não pensam no gasto e no trabalho que podem dar, muitas vezes eles são abandonados ou maltratados. - Edward falou.
- Infelizmente. - comentei terminado de lavar a louça.
- E a Tikki e o Plagg? - Rosalie perguntou.
Sorri com a pergunta.
- O Plagg é o mais velho dos três, ele era de uma ninhada de cinco gatinhos, onde infelizmente a mãe tinha falecido. Os irmãos do Plagg eram cinzas e ele era o único preto, foi amor à primeira vista. Na época tinha um gato, só que ele era bem velhinho. - contei. - o Félix cuidou do Plagg por um tempo, mas o Félix faleceu uns sete meses depois que o Plagg chegou em casa. - contei e me sentei na cadeira, assim como Jonathan que tinha terminado de guarda a louça.
- Sinto muito. - Jonathan falou.
Sorri agradecida pela sua compaixão.
- A Tikki foi de uma ninhada de seis gatos, a mãe e o pai dela são dois gatos pretos que deram e tiveram cinco gatos pretos e apenas a Tikki nasceu branquinha. - contei.
- Nossa. - eles falaram chocados.
- O mesmo aconteceu com a Tikki, foi amor à primeira vista. - falei sorridente. - a Tikki nasceu quando fez três meses que o Félix tinha falecido. Plagg ficou sentido pela partida dele, por isso que adotei ela, no começo eles se estranharam e só ficaram amigos quando a Tikki ficou doente. - contei. - foi aí que ele começou a cuidar dela. Hoje o Plagg tem 4 anos e a Tikki 3 e uns meses. - digo.
- Legal. - eles disseram.
- Você só tem Troy e o Liam de irmãos? - Alice perguntou. - tirando os irmãos que nasceram não faz muito tempo, é claro. - diz.
- Verdade. Vocês não estavam quando ela nos contou quantos irmãos tem. - Jacob diz rindo.
- JACOB! - Bella, Nessie, Edward e Jonathan o repreendem.
- Eu tenho dezenove irmãos, sendo que dezesseis são biológicos e quatro são adotivos. - falei naturalmente.
Os que não sabiam arregalaram os olhos. (n/a.: são muitas pessoas para escrever, no Capítulo 7 tem as pessoas que já sabem)
- Misericórdia. - Tanya falou chocada.
- 20 filhos! Como sua mãe aguentou ter tudo isso de filhos? - Alice perguntou.
- Seus pais não tinham televisão para assistir, não? - Emmett questionou com sorriso malicioso.
- EMMETT CULLEN! - todos o repreenderam.
Menos eu. Gargalhei com a reação deles.
- Acho que não, Emmett. - respondi mais calma.
Eles me olham incrédulos.
- O que? - perguntei. - meus pais são super de boa quando alguém solta alguma piada do tipo. - disse. - mas vou falar o mesmo que falei para os que já sabem. - falei. - minha mãe tem uma condição genética que apenas os lobos possuem. As filhas de Lupita podem ter essa condição que impede minha mãe ter apenas um bebê e sim mais de um. Minha mãe teve seis gestações ao total. Duas delas tinham quadrigêmeos e as outras quatro são gêmeos. - expliquei.
- Pera. - Garrett disse. - mas você disse dezenove. - falou.
- Minha mãe adotou mais quatro. - respondi. - a Hayden, o Matteo, o Scott e a Gabriela. - falei. - Hayden e Matteo meus pais os criaram desde novinhos, já o Scott e a Gabi eles se consideram filhos mesmo eles sendo companheiros dos meus irmãos.
- Eles tiveram as almas deles ligadas? - Kate perguntou.
- Sim, todos eles. - respondi. - Hayden é companheiro do Liam, o Matteo é companheiro da Luna, o Scott companheiro da Malia e a Gabi companheira do Troy. - falei. - todos são meu irmão de sangue. - digo.
- Caramba, que coincidência seus pais criarem a Hayden e o Matteo, e no final eles são companheiros dos seus irmãos. - Anthony disse.
- Coincidência não existe, mas sim destinos. - falei.
- Ihhhh, você fala igualzinha ao Jonathan. - Emmett falou para depois sorri malicioso.
Olhei-o sem entender.
- Também não acredito em coincidência. - Jonathan falou.
- Oh... - falei.
- Acho que se uma pessoa se encontra é por uma razão, não importa que seja por amor ou amizade. - Jonathan falou sorrindo.
- Concordo com você. - falei sorrindo.
- Ta, ta... Vamos voltar para seus irmão. - Emmett pediu.
Todos olhamos feio para Emmett. Menos eu que me seguro para não rir.
- Vou resumir. - falei. - o Liam quando tinha seis a sete anos, encontrou a Hayden sozinha na floresta, estávamos brincando quando ele se afastou de nós. Quando voltou, o mesmo arrastava uma garotinha toda suja e com alguns arranhões pelos braços e pernas, Liam disse que tinha a encontrado sozinha na floresta. Ela estava muito assustada, com fome e suja, minha mãe cuidou dela, enquanto meu irmão esperava do lado de fora do quarto dos meus pais, pois nossa mãe não tinha deixado ele entrar. Depois, Hayden contou que a mãe tinha a deixado na floresta sozinha, porque a mãe dela tinha a chamado de monstro. - contei. - meus pais entenderam que Hayden tinha se transformado e que a mãe dela deveria ser humana e o pai lobo. - falei.
- Mas seu pai não soube o paradeiro do pai dela? - Carlisle perguntou.
- Não. - respondi. - ele até procurou, mas desistiu quando não teve nenhuma resposta. - digo. - além do mais, minha mãe estava tão apegada a ela que estava com medo que meu pai encontrasse o pai biológico dela, não somente ela como o meu irmão, Liam. - revelei. - quando os dois chegaram a maioridade, os dois tiveram suas almas ligadas. - contei.
- Eles deveriam ter ficado assustados. - Jonathan falou e olhei para eles.
- Sinto muito. - falei. Ele me olhou sem entender. - para nós lobos, quando temos nossas almas ligadas por um lobo e o mesmo acontece com outro, para nós é natural, mas para os que não esperam é diferente. - expliquei. - nem todos se sentem assustados.
- Desculpe. - Jonathan pediu por achar que tinha me ofendido.
- Você não tem que me pedir desculpa. - falei tocando em sua mão. - entendo que possa ser confuso, não tem que se preocupar. - digo sorrindo.
- E como seus pais adotaram o Matteo? - Esme perguntou mudando de assunto.
- Assim como encontrei a Eloise. - respondi. - só que Matteo tinha alguns dias de vida, meu pai estava voltando de uma alcateia e fazia um mês que minha mãe tinha dado à luz as gêmeas. - falei.
- Minha nossa. - as mulheres falaram chocada.
- Pois é. - falei melancólica. - me lembro muito bem, pois tinha 12 anos, meu pai chegou com um bebê nos braços. Quando minha mãe viu e entendeu a situação ficou horrorizada, como tinha dado a luz a pouco tempo, ela amamentou o Matteo. O pobrezinho estava faminto. - contei. - mesmo com pouco tempo de vida Luna e o Matteo sempre gostavam de ficar juntos, mesmo sendo bebês. - contei. - quando cresceram os dois se tornaram companheiros.
- Deveria ter sido uma cena fofa. - Alice disse.
Ri confirmando com a cabeça.
- O Scott foi por acaso que minha irmã o conheceu. Acho que foi em uma de nossas caçadas em grupo, meu pai nós faz caçar e nós alimentar para caso ocorre de precisarmos ficar na forma de lobo por uma bom tempo, apesar de parecer estranho, gosto de caçar. - falei. - nós sempre caçamos sozinho e marcamos um ponto para depois nos encontrar. Foi aí que Malia trouxe Scott e descobrimos que eles tiveram a ligação, meu pai o recebeu com braços aberto e minha mãe o vê como filho, já que a mãe dele faleceu quando ele tinha dez anos e começou a vagar sozinha pela floresta. - contei.
- Tadinho. - Bella falou.
- Sua mãe é muito generosa. - Rosalie comentou.
- Minha mãe tem um coração enorme que não cabe no peito. - falei orgulhosa ao falar da mesma.
Ela é minha heroína e é um exemplo que sigo à risca para criar Eloise e meus futuros filhos.
- A última a entrar na família é a Gabi, companheira do Troy. Ela morava na floresta com a avó materna, seus pais foram mortos pela alcateia do pai dele, porque a mãe era humana e não loba. - contei.
- Meu deus! - Esme e Carmen disseram chocadas.
- Porque? - Edward perguntou horrorizados.
- Algumas alcateias não aceitam ligações com espécies diferentes. - Eleazar respondeu, olhei surpreso para o mesmo. - seu pai uma vez comentou comigo. - explicou.
- Oh... - falei. - como Eleazar explicou, a alcateia do pai da Gabi não aceitou isso, pois ele era o alfa e achava que se seu filho tivesse herdeiros com a humana a linhagem estaria perdida. O que não seria verdade. - murmurei. - quando a Gabriella nasceu ela ficou com a avó, enquanto seus pais fugiram, mas acabaram sendo pegos e mortos. - contei.
- Pobrezinha. - Esme falou.
- Meu irmão a encontrou por acaso, estava voltando de um alcateia quando eles tiveram suas almas ligadas. - contei. - hoje ela mora conosco e vê nossa mãe como a dela, a avó morreu faz alguns anos e está enterrada em nosso território, já que faz parte da família. - digo.
- Que legal a parte da sua família em acolher a avó dela. - Tanya comentou.
- Minha família não é como a maioria das alcateias que não aceitam o diferente, algumas apenas expulsa, outras matam sem dó. - falei. - foi uma das razões que meu pai e meus tios deixaram meu avô, pelo preconceito besta. - digo.
- Quais são os nomes dos seus irmãos? - Nessie perguntou.
- É mesmo não falei, perdão. - pedi.
- Tudo bem. - Nessie falou sorrindo.
- Vou dizer na ordem sem falar os adotivos. - falei e eles assentiram. - os quatros primeiros filhos da minha mãe sou eu, Liam, Malia e Troy nós temos 54 anos. - digo. - depois vem as gêmeas Luna e Sol, ela tem 42 anos, a terceira gestação da minha mãe ela teve gêmeos Apollo e Allan de 37 anos. - dou um pausa. - depois vieram Naomi e Zack de 19 anos, os mais novos são Jasmine e Jackson de 8 anos, os caçulas são Matthias, Gastón, Ashley e Camilla e estão com 11 meses, mas que vão fazer 1 anos dia primeiro de Agosto.
- Próximo mês. - Alice comentou levemente animada.
- Sim. - respondi.
- Eles têm companheiros? - Tanya perguntou.
- Apenas dois deles. - respondi. - seus companheiros são alguns dos filhos dos membros do conselho. - respondi. - a Naomi namora o Kit Gray Carstairs e o Zack está namorando a Lívia Blackthorn, a segunda maior família da alcateia.
- Porque? - Jonathan perguntou.
- Porque, tio Andrew e tia Eleonor tiveram ao todo sete filhos. - respondi.
- Ah! - todos eles falaram.
- Eles são seus parentes? - Esme perguntou.
- Não. - respondi e ri. - mas chamamos os membros da alcateia que são mais próximos do meu pai, nós chamamos de tia ou tio. - expliquei. - os únicos que são meus tios se for por na ponta do lápis são a tia Cora, tio Josh, tio Derek, tia Jocelyn e tio Lucian ou Luck como todos o chamam. - falei. - tia Jocelyn e tio Josh são irmãos da minha mãe. Já tia Cora e tio Derek são irmão do meu pai. - contei. - tia Cora é casada e tem sua alma ligada com o irmão da minha mãe, tio Josh. - disse. - já a tia Jocelyn é casada com tio Lucian que teve sua alma ligada com a dela, mas antes ela foi casada com o Valentine, mas ele morreu a alguns anos e juntos eles tiveram dois filhos.
- Caramba. - eles disseram.
- Como isso funciona? - Garrett perguntou.
- Funciona o que? - perguntei não entendendo sua pergunta.
- Sua tia ter sido casada com um homem sem ter a alma ligada e ter tido dois filhos com ele. Depois teve a alma ligada por outro? - perguntou.
- Oh... - falei. - não sei ao certo, mas sei que tia Jocelyn amou muito Valentine, quando o mesmo morreu, ela sofreu bastante até que Luke chegou em sua vida. Eles tiveram suas alma ligadas. - digo. - mas não significa que o amor que ela sentiu pelo Valentine não valeu de nada, porque não é verdade, ela só teve uma outra chance no amor. - falei. - o Luke ama a Clary e o Sebs como seus filhos. E tia Jocelyn está grávida de uma menina que se chamará Valenthina, mas isso não quer dizer que Clary e Sebas ficarão de lado. - falei.
- Entendi. - Garrett respondeu.
- Vocês vão conhecer todos quando chegarmos amanhã. - digo. - terá uma reunião com todos da alcateia para ficarem a par do que está acontecendo. - falei. - não se preocupem que eles não estranharam vocês.
- Será de manhã? - Carlisle perguntou.
- Não. - respondi. - faremos uma fogueira à noite e terá uma reunião pela a tarde com o conselho, mas serão discutidas outras coisas. - falei.
- Você estará na reunião? - Edward perguntou.
- Não. - respondi. - bem acho que não, se meu pai achar que sou importante, terei que ir. - falei incerta.
- Você não participa das reuniões? - Jasper perguntou.
- Não. - respondi. - vou mais quando meus amigos vão. - falei.
Jasper franziu o cenho, assim como Edward, Eleazar e Garrett.
- O que? - perguntei.
- Mas você disse que era a primogênita. - Eleazar disse. - porque não participa das reuniões. - questionou.
Sorri.
- Porque sou um espírito livre. - respondi. - e porque não quero essa responsabilidade. - falei. - é o Troy que é o braço direito do meu pai e o Liam é o esquerdo.
- Mas ele é o quarto filho. - Jasper falou estranhando.
- É porque a Malia também não quisesse responsabilidade e o Liam não leva muito a sério algumas coisa e o mesmo sabe disso, por isso passou o bastão para o Troy que gosta disso. - falei. - se não fosse ele, nosso pai daria para o Alec que é o terceiro no comando se algo acontecer com meu pai e Troy. - digo.
- Nossa. - responderam.
- Bom, acho melhor começarmos a arrumar nossas coisas. - Esme falou.
- Vocês querem ajuda? - perguntei.
- Não precisa, querida. - Esme respondeu.
- Já fiz minhas malas e a do Jasper. Então, podemos fofocar enquanto isso. - Alice falou sorrindo.
- Boa sorte.- Emmett falou saindo da cozinha.
Maneio a cabeça de um lado para o outro. Os outros saíram da cozinha para arrumar suas coisas.
- Vou arrumar algumas coisas no escritório para levarmos. - Jasper disse beijando o topo da cabeça da Alice.
Sorri pelo gesto. Alice me olha.
- Vamos para a sala para ficarmos confortáveis. - Alice falou.
- Tudo bem. - respondi.
Nós duas fomos para a sala.
- Sabe uma coisa que percebi. - Alice falou ao se sentar no sofá. - é que quando você se transforma e volta a forma humana as suas roupas voltam juntas. - comentou.
Sorri para ela.
- É que minha loba absorve as roupas. - respondi. - eu e minha loba somos corpos diferentes que compartilham o mesmo ser. - expliquei.
- Ual que maneiro. - Alice disse.
- Por exemplo, o Jacob tem que tirar as roupas porque senão elas vão se rasgar. No meu caso isso não acontece. - digo.
- Fascinante. - Alice falou. - o que normalmente você faz na alcatéia do seu pai? - ela me perguntou.
- Muitas coisa. - respondi, ela me olha torto. - depende, se você perguntasse anos passado, antes de encontrar a Eloise te responderia: Um pouco de tudo. - digo. - mas hoje, cuido de alguns cavalos doentes e fico a maior parte do meu tempo com a Eloise. Jace ficou com algumas das minhas tarefas e Liam ficou com as outras. - falei. - então como sempre estou em casa fico com as tarefas de casa como: fazer o almoço, arrumar alguma coisa enquanto a Eloise está dormindo, as vezes faço algumas coisas no estábulo, mas não as tarefas que fazia antes.
- Entendi. - Alice falou. - e fora as suas tarefas? - perguntou.
- Bom, sempre estou com as meninas ou estamos todos juntos. - respondi. - na alcatéia do meu pai tenho um grupo de amigos que fico sempre e nós consideramos irmão.
- Puxa que legal. - Alice comenta. - quem são? E o que vocês fazem? - perguntou curiosa.
- Na maioria das vezes jogamos conversa fora, ou fazermos noite na fogueira. - falei. - meus amigos são minha prima Clary, Jace, Alec, Magnus, Izzy e Simon. - digo. - às vezes a Alice e a Helena se juntam a nossa bagunça. - disse.
- Eles são companheiros? - perguntou.
- Sim. - respondi. - Clary com Jace; Izzy com Simon; Alec com Magnus. - falei.
- Hummm. - Alice murmurou.
Nós duas conversamos mais um pouco sobre minha vida.
Continua…
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