E.A.: Capítulo 52, Chegada dos Amigos da Molly

 


Pov. Molly

 

8:12 PM

Levantei-me do sofá com cuidado, já que estou com os filhotes no colo, levo eles para o closet e em uma caminha de gato que tem ali. Arrumo a cama para que Tikki pudesse alimentá-los calmamente.

– Fiquei aqui com eles. - falei para ela. - ele ficou melhor aqui. - digo. - revezem com o Plagg. - murmurei.

– Miaw! - Tikki miou e ronronou.

Beijo o topo de sua cabeça.

– Chegamos! - escutei a voz do Magnus vindo da minha sala.

– O que aconteceu aqui? Porque está tudo espalhado? - Izzy questionou.

Tenho certeza que ela está falando da bagunça da sala.

– Molly! - escuto Clary me chamar.

– No closet. - respondi não tão alto.

Os três entram em meu closet e me olham em choque.

– O que está fazendo? - Magnus perguntou.

Não respondi, apenas me afastei e levantei para eles pudessem vê-los.

– Ela teve mais filhotes? - Izzy perguntou franzindo o cenho.

Olhe para Izzy com a sobrancelha erguida.

– Claramente eles não são filhotes da Tikki. - Magnus murmurou olhando para Izzy.

– Eles não são. - falei para ele. - acho que a mãe deles se foi. Tikki os trouxe quando voltou da sua saída. - expliquei.

– Ou foram abandonados por alguém. - Clary diz.

Torci o nariz.

– Porque está uma zona no quarto? Achei que estaria tudo pronto? - Magnus perguntou.

– Os terroristas que chamo de netos aprontaram e fizeram uma zona. O Plagg não deu conta. - falei e ri.

– Miow! - Tikki miou como se pedisse desculpa.

– Tá tudo bem. - falei olhando para Tikki, faço um carinho em sua cabeça para tranquilizá-la.

Vejo Plagg descer os degraus e ficar em um deles.

– Sem brigar vocês dois. Conversem como adultos. - mandei.

Olhei para Plagg o advertido. Saímos do closet e nós quatro fomos para a sala, choramingo com a bagunça que está.

– Vamos te ajudar. - Clary diz.

Balancei a cabeça discordando.

– Não se preocupem. - murmurei e sorri para ela.

Pego uma almofada e comecei a arrumar todas as almofadas.

– Deixe disso, vai ser mais rápido se nos ajudarmos. - Izzy falou.

Concordei com a cabeça. Os três me ajudam a arrumar o quarto. Depois de tudo ajeitado, nos sentamos para bater papo enquanto as meninas não chegavam.

– E aí? Como vão as coisas? - Magnus perguntou empolgado.

– As aulas estão indo bem. - respondi. - é diferente e novo, mas é divertido. Estou gostando de interagir com os mundanos. - digo.

Magnus olhou para mim estranho.

– Acho que não era isso que ele quer saber. - Clary falou e

Olhei para Magnus confusa até que me toquei do que ele queria saber.

– Seu fofoqueiro! Contou para elas! - falei brava, me estico para bati no braço do mesmo.

– Aí, sua maluca! - Magnus exclamou pelo tapa que lhe dei. - contei mesmo. - diz na cara dura.

Rosnei brava.

– Estou magoada por você não ter me contado. - Izzy diz fazendo drama.

Revirei os olhos.

– Sem drama Isabelle. - retruquei. - só vou dizer uma única vez. Então, prestem atenção. - avisei. - Jonathan e eu somos apenas amigos. - falei, mas é claro que estou mentindo.

Os três me olharam e começaram a rir, menos minha prima Clary.

– Não estou vendo graça nenhuma. - resmunguei.

– Confesso que também não estou vendo graça. - Clary murmurou perdida.

– Por favor. Vai me dizer que vocês são apenas amigos. Não né. - Magnus diz indignado.

– Não sei porque eles não podem ser amigos. - Clary diz.

– Você é muito inocente, Clary. - Izzy murmurou e sorri maliciosa.

Revirei os olhos.

– É que Magnus e Izzy são uns pervertidos. - falei olhando feio para eles.

– Vai me dizer que ele é feio. E que você não quer dar uns pega ou tirar umas casquinhas dele? - Magnus me perguntou.

“ – Mas eu tiro umas casquinhas do meu lindo gatinho. - pensei comigo mesma”.

– Magnus, ele é minha alma destinada. Para mim, ele sempre será lindo, mesmo se ele fosse feio. - digo olhando para Magnus. - é claro que às vezes quero pular no pescoço dele e beijá-lo. - digo sem vergonha alguma. - mas as coisas não funcionam desse jeito. - murmurei.

Magnus revirou os olhos.

– É que você é que não faz funcionar. - o mesmo diz me acusando. - diga logo de uma vez que você teve a alma ligada com ele. - falou.

– Magnus! Já chega! - pedi já me exaltando. - sabe que comigo não funciono assim. - digo chateada, pois ele sabe as minhas razões e medos. - não quero me machucar, você sabe que será a pior dor que sentirei na minha existência. - falei.

Apesar de Jonathan e eu já termos nos resolvido, eles não podiam saber sobre esse fato, pelo menos não agora. Estava divertido esconder nosso relacionamento, mesmo que às vezes fosse frustrante. Agora, Magnus precisa entender meus sentimentos, foram anos de preconceito, uma criança que foi marcada por maldades e já adulta sofreu com a tortura que Valentim fez a mim. Com o passar dos dias, me senti mais confiante em contar o que passei nas mãos de Valentim para Jonathan. Foi difícil contar o que ele fez e o que disse para mim, enquanto aquele monstro de chicoteava minhas costas ou fazia experiência comigo, por algum milagre, Valentim não ejetou nenhum sangue demoníaco, apenas sangue de anjo, mas nunca disse isso para ninguém, nem mesmo para Jonathan.

– Ai que lindo seu anel. - Izzy comentou me tirando dos meus pensamentos.

Olhei para meu dedo e me seguro para não rir.

– Eu vi em uma loja e acabei comprando. - menti. - sei que não costumo usar anel, mas achei tão lindo e comprei. - digo e estendi minha mão para eles.

– Achei muito lindo. - Izzy diz olhando para meu anel.

Engatamos em uma conversa animadora, mas somos interrompidos pela minha irmã.

– As garotas chegaram. - Naomi falou sem entrar em meu quarto.

– Vamos descer. - murmurei.

Levantei-me do chão e saio do meu quarto, desço as escadas indo para a frente da casa e receber as meninas.

 

 

 

 

 

 

 

 

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