Capítulo 30 - Finalmente Juntos


 Pov. Sol

 

Agosto 18th, Quinta-feira - 6 a.m.

Luna e eu decidimos voltar mais cedo para Forks, já que estava quase tudo resolvido na nossa casa no Canadá. Queria mais uma vez tentar encontrar a pessoa que sofri minha ligação.

Chegamos em casa bem cedo e fomos para a cozinha para tomar café. Luna e eu estávamos conversando.

- Não deveriam estar no Canadá? - nossa irmã perguntou.

Levamos um susto com a sua chegada.

- P*rr@! - Luna exclamou. - quer nos matar do coração. - falou com a mão no peito.

- Perdão. - Molly pediu. - não era a minha intenção. - falei.

Ela vai até a cafeteira com a jarra de café.

- Mas porque voltaram mais cedo? - Molly perguntou.

- Vamos mais cedo, porque vamos tentar mais uma vez achá-lo. - respondi.

Molly se vira para me encarar.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? - perguntei.

Ela suspirou.

- Encontrei a sua alma. - Molly falou.

Luna e eu a olhamos chocada.

- Como? - Luna perguntou

- Bem... ontem fui para La Push, e... - Molly hesitou por um momento.

- E...? - perguntei na expectativa.

- Um demônio apareceu e tive que contar o que somos. - ela falou e respirou fundo.

Achei estranho, mas pensei que foi por conta do demônio ter aparecido outra vez e estragado o nosso segredo.

- Essa não. - Luna falou.

- Seth contou que sofreu um imprinting por uma loba e acabamos juntando dois mais dois. - Molly disse.

Pisco algumas vezes com o que minha irmã acabara de contar.

- Acho que deveria encontrá-lo. - ela falou. - posso te dar o endereço da casa do Jacob, ou você pode simplesmente ir até a praia para encontrá-lo. - disse.

Saio do transe quando ela disse que me daria o endereço.

- Sozinha? - perguntei apavorada.

‘ - O que devo dizer quando encontrá-lo? Será que ele vai gostar de mim? - perguntei mentalmente.’

- Não quer que eu vá com você, né. - Luna me questiona. - me recusa a ser vela. - diz. - se acontecer algo é só jogar um raio de sol no olho dele. - falou.

- Luna! Não vou cegar a minha alma. - repreendi a minha irmã.

- É só uma ideia. - Luna se justificou.

Sorri.

- Vou tomar um banho e me arrumar. - falei.

Saio da cozinha

- Já subo para te ajudar! - Luna grita.

 Não respondo, apenas subo as escadas indo para meu quarto. Começo a tirar minhas roupas e deixar pelo caminho, vou para meu banheiro e tomo um banho.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Saio do banheiro enrolada em uma toalha amarela. Luna está sentada na ponta da minha cama balançando as pernas, a mesma parecia pensativa.

- Está tudo bem? - perguntei tirando a mesma do transe. - acha que não devo ir? - perguntei.

- Você vai, nem que seja amarrada. - Luna diz brava.

Estranhei o seu tom.

- O que ouve? - perguntei preocupada.

Ela suspirou.

- Molly. - Luna respondeu.

Franzi o cenho.

- O que tem ela? - perguntei.

- Jonathan a beijou ontem e pediu desculpa. - Luna contou.

Arregalo os olhos.

- Pelo Anjo. - falei e me sento na poltrona ficando a sua frente. - ela te contou isso? - perguntei.

- Percebi que tinha algo estranho com ela. - Luna falou.

Me repreendi mentalmente, pois tinha percebido, mas não achei que seria algo tão sério.

- Ela ficou chateada e acha que foi rejeitada. - falei.

- Posso não conhecê-lo, mas o modo que nossa irmã descreveu o que aconteceu, acho que ele pediu desculpa, por tê-la beijado sem o consentimento dela. - Luna falou.

Suspirei. Fiquei receosa de encontrar Seth.

- Pare você também. - Luna mandou. - pelo modo que Molly contou, ele está atrás de você também. - disse.

- Será? - perguntei insegura.

- Você já é grandinha. - Luna fala se levantando. - vá atrás dele. - mandou.

A mesma vai até minha porta.

- Onde vai? - perguntei.

- Vou caçar e depois dormir um pouco. - ela respondeu. - sabe que não sou a mesma quando Matteo e eu ficamos longe. - disse.

Sei que eles se sentem sozinhos.

- Tome cuidado. - pedi.

Luna sorri e pisca para mim, ela sai do meu quarto. Olho em cima da cama e vejo que Luna tinha escolhido uma roupa para mim. Em cima da cama tem um sutiã amarelo, assim como a calcinha, junto às peças íntimas, um macacão azul marinho com as minhas flores favoritas, girassol.

Visto as roupas e me olho no espero, faço uma make leve e arrumo meu cabelo, pego uma bolsa preta e um tênis branco. Vou para a garagem e pego a chave do meu carro, Chevrolet Chevette 1971 vermelho, apesar de ser um carro antigo, minha irmã reformou ele do zero e me deu de presente quando tirei minha carta de motorista.

Pego a estrada que vai para La Push, estava nervosa, mas confiante.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Estacionei o carro em frente a uma casa simples, onde Molly tinha dito que é a casa do Seth. Respirei fundo, tomando coragem para descer.

Desço do carro e vou em direção a casa. Como não vi campainha, resolvi bater na porta, não demorou muito e uma garota jovem de cabelos curtos atende a porta. A princípio me assusto com sua postura e sua cara fechada, inalo discretamente seu odor, percebo que é uma Quileute, senti o leve cheiro da minha alma e o dela, ambos eram bem parecidos .

- Talvez, sejam parentes. - pensei comigo mesma.’

- No que posso ajudar? - a mesma perguntou com rispidez, me tirando dos meus pensamentos.

Respiro fundo.

- Estou procurando Seth Clearwater. - falei com a voz firme.

A mulher à minha frente muda a expressão e pisca algumas vezes.

- Sol... - a mesma diz quase em um sussurro.

Olho estranho para a mesma.

- Sim... - confirmei. - como sabe meu nome? - perguntei com os olhos levemente arregalados.

- Sua irmã. - a mesma disse em choque.

- Hum... - murmurei, ficando acanhada.

- Seth... não está. - ela falou, me fazendo desanimar. - a propósito, me chamo Leah. - se apresentou.

- Muito prazer. - falei sorrindo amarelo. - sou a Sol. - disse, mesmo ela sabendo quem eu sou. - acho melhor voltar amanhã. - falei me virando para partir...

- Nem pense nisso. - Leah me corta, me impedindo de ir embora.

Travo na hora.

- Desculpa. - a mesma pediu. - porque não entra? - perguntou. - Seth deve está voltando da ronda dele. - disse.

Olho para ela.

- Não quero incomodar. Posso vir outro dia. - argumentei olhando para ela.

Leah revira os olhos.

- Entre logo e não se preocupe. - a mesma falou, dando passagem para mim.

Sem alternativa, entro na casa. Olho ao redor, noto que é uma casa bem aconchegante e simples.

- Não é luxuoso, mas é confortável. - Leah diz.

Me viro para olhá-la.

- Tenho certeza que seja. - falei sorrindo. - é uma bela casa. - disse.

Não sou uma garota mesquinha que se importa se a casa é luxuosa ou simples, meus pais sempre me ensinaram que o simples é melhor.

- Obrigada. - Leah agradeceu, retribuindo meu sorriso. - era dos nossos pais. - falou.

- Sinto muito. - falei, imaginando que eles deveriam ter falecido.

- Quando se é uma loba e tem a imortalidade na palma da mão, as pessoas queridas se vão. - diz sentida.

Fico tocada e culpada.

- Não posso imaginar viver sem meus pais. - digo. - posso não imaginar sua dor, mas sei que eles estão em um lugar melhor. - falei. - mesmo que minhas crenças sejam bem diferentes. - disse.

- Oh... você caça demônios... verdade. - Leah disse.

Ri.

- Não. Apenas Molly é uma caçadora das sombras. -  corrigi-a.

- Leah! - um garoto grita seu nome.

Todos os pelos da minha nuca levantaram-se e um arrepio passa pela minha espinha.

- Fique aqui. - ela pediu olhando em meus olhos.

Leah saiu da sala e vai até um quarto, a mesma sai da casa com uma muda de roupa.

 

_ Um Tempo Depois _

 

Um garoto entra na casa e nossos olhos se encontram. Não precisava que ninguém me dissesse que o garoto à minha frente é Seth Clearwater, minha alma.

 

Pov. Seth

Tinha trocado de turno com Levi para pensar o que tinha acontecido na noite passada. Finalmente, descobri quem é o alvo do meu Imprinting.

Estou voltando da ronda, indo para casa na minha forma de lobo. Vejo que tem um carro vermelho de modelo antigo, novinho em folha, estacionado na frente da casa onde minha irmã e eu moramos. Estranhei por nunca ter visto um carro desses por aqui, nem mesmo em Forks, pensei que pudesse ser de um dos Cullen, mas eles não tem um carro desse modelo e todos estão no colégio a essa hora. Então, não poderia ser nenhum deles.

Volto a minha forma humana.

- Leah! - gritei pelo nome da minha irmã para ela trazer uma muda de roupa, já que as minhas tinham rasgado quando me transformei.

Minha irmã não demora muito a aparecer com minhas roupas em mãos.

- Quem está em casa? - perguntei quando ela me entregou as peças de roupas.

- Entra em casa que você descobrirá. - Leah respondeu sorrindo.

Franzi o cenho com sua felicidade, ela se afasta indo para a floresta.

- Vai a onde? - questionei, estranhando sua atitude.

- Dar uma volta. - respondeu simplesmente.

Leah vai para atrás das árvores e ouço ela se transformar, olho na direção da casa e depois para o carro.

‘ - Quem será que veio nos visitar? - me questionei, mentalmente.’

Subo os poucos degraus da frente de casa e abro a porta. Quando olho para quem está na minha casa, paralisei no lugar. Não precisava que ninguém me dissesse que é ela. Sei que a garota que está em pé na sala é o meu Imprinting, Sol.

Saímos do transe e ficamos em silêncio.

- Oi. - ela sussurra, quebrando a silencia.

Sua voz doce e melodiosa, parece sinos tocando, a mesma parece estar nervosa.

‘ - Calma, Seth. Ela está nervosa. Transmita confiança. - pensei comigo mesmo.’

- Oi. - falei sorrindo sem me aproximar dela. - sou Seth Clearwater. - me apresentei.

- Sou a Sol... Brown... - gaguejou ao se apresentar. - quero dizer... sou a Sol Fairchild Brown. - se corrigiu.

Achei fofo o sei jeito desconcertante.

- Sinto muito ter fugido aquele dia... - Sol começa a falar se desculpando. - fiquei assustada e... eu...

Atravesso a sala e coloco minhas mãos de cada lado de seu braço.

- Não tem que se preocupar. - falo olhando dentro de seus olhos.

Sol cora sem desviar seus olhos dos meus.

‘- Fofa. - penso.’

- Poderia esperar alguns minutos? - perguntei. - vou apenas tomar banho e mostrarei La Push a você. - falei.

Sol pisca algumas vezes, absorvendo minhas palavras.

- Não precisa se incomodar... você deve está cansado. - Sol falou. - a moça que atendeu a porta, disse que tinha você passou a noite vigiando. - disse.

- Minha irmã. - falei olhando-a.

Ela cora mais uma vez, pela sua reação tenho certeza que ela pensou que minha irmã era mais alguma coisa a mais. Sorrio internamente.

- Não tem que se preocupar. - falei. - pode ficar à vontade. E por favor não vá. - pedi.

- Tudo bem. - Sol respondeu um pouco acanhada.

- Já volto. - falei sorrindo.

Me afasto dela, mas volto e beijo o topo de sua cabeça. Sol me olha e sorri. Sigo para o meu quarto, pegar rapidamente algumas coisas para levar ao banheiro.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Saio do banheiro e vou até a sala, Sol está sentada no sofá pensativa.

- Porque não ligou a televisão? - perguntei.

A mesma salta do sofá e me olha. Acho que a assustei.

 

Pov. Sol

Levo um susto com a sua chegada, estava perdida em pensamentos que nem prestei atenção quando a porta do banheiro tinha se aberto.

- Desculpa... não quis assustá-la. - Seth pediu.

Sorri.

- Não se preocupe, estava distraída. - falei o tranquilizando.

- Porque não ligou a televisão? - ele perguntou outra vezes.

Olho para o objeto e rio.

- Não costumo assistir muito à televisão, pela manhã. - respondi. - normalmente ligo o rádio, nem me toquei. - falei.

Antes que ele falasse algo, seu estômago roncou.

- Opa. - Seth fala e começa a rir.

Acompanho o mesmo e começo a rir.

- Venha que antes de irmos, vou preparar algo para nós dois. - Seth fala.

- Não precisa, já tomei café. - falei sem jeito. - mas acompanharei você. - disse me levantando.

Ele sorri.

Nós dois fomos para a cozinha, a mesma é pequena, os armários são de madeira e tem uma pequena mesa redonda com quatro cadeiras, me sento em uma delas. Ele procura nos armários algo, quando encostava noto que é uma tigela e a caixa de cereal colorido. Ri com isso.

- O que? - Seth perguntou.

- Cereal de unicórnio? - perguntei.

Seth olha para a embalagem vejo suas bochechas ficarem vermelhas.

- Leah adora. - o mesmo fala.

- Não se preocupe, só fiquei surpresa que você gosta de cereais assim. - falei não me importando muito. - eles são deliciosos, Jasmine ama comê-los. - digo.

- Quer um pouco? - ele oferece.

Balança a cabeça, dizendo que não.

Seth coloca cereal e leite na tigela, ele se senta em uma delas.

- Me fala um pouco sobre você. - o mesmo pediu.

Sinto meu rosto quente.

- Minha família é bem grande... creio que Nessie tenha contado que somos dezesseis. - falei.

Seth balança a cabeça.

- Tenho uma irmã gêmea, a Luna. - falei. - somos carne e osso... - comento. - eu sou a caçula por dois minutos de diferença.

- Quando é seu aniversário? - Seth perguntou.

- Faço dia 18 de Janeiro. - respondi.

Seth sorri.

- Apesar de sermos uma família grande, somos muitos unidos... - falei. - mesmo que minhas duas irmãs mais velhas não passaram a minha vida toda morando conosco. - disse.

- Irmãs? - Seth perguntou. - achei que apenas Molly morava longe. - disse.

Balanço a cabeça.

- Malia mora com o namorado em Beacon Hills. - respondi.

- Hummm... - ele murmurou mastigando o cereal.

- Acho que vai fazer uns três anos que ela foi morar lá. - falei. - ela teve a sua alma ligada ao Scott.

Seth solta a colher dentro da tigela e me olha.

- Então ela foi morar em outra cidade por causa que teve a alma ligada? - ele perguntou.

- Não exatamente. - respondi, torcendo o nariz. - ela apenas sentiu que deveria ir com ele. - falei. - Scott ficaria com a Malia, independente da decisão que ela tomasse. - disse.

Seth me olha um pouco confuso.

- Malia saiu mais de casa, porque estava ressentida pelas decisões da Molly. - falei e suspirei. - ela foi morar em Beacon Hills, porque sentia falta da irmã, mesmo não admitindo isso. - disse.

- Você se ressentiu? - ele perguntou.

Sorri.

- Nunca. - respondi. - entendo as decisões da Molly em querer ir a New York. - falei.

- E porque? - Seth perguntou.

- Acho que foi por conta da Izzy, Jace e Alec... - falei. - aconteceu muita coisa na vida deles. E Molly esteve lá nos melhores e piores momentos deles, sempre apoiando e cuidando deles. - disse. - além do mais, ela sempre teve vocação para ser uma caçadora.

- Ela soube lidar bem com aquele demônio, ontem. - Seth fala.

Suspiro.

- É. - disse simplesmente.

Seth termina de comer seu cereal, ele lava a louça que sujou e deixa no escorredor.

- Vamos? - ele perguntou.

Me levanto e sorrio.

- Sim. - respondi.

Saímos de casa e ele olha para o carro.

- O carro é seu. - Seth diz mais para si.

Ri.

- É sim. - falei. - minha irmã Molly que reformou e me deu quando recebi minha carteira de motorista. - contei.

- Caramba, ela fez um ótimo trabalho. - Seth comenta maravilhado com o carro.

- Se quiser pode dar uma volta. - ofereci mostrando a chave do carro.

Seth me olha para ter certeza que eu estava mesmo oferecendo as chaves do carro para que ele dirija. Pego em sua mão e ponho a chave.

- Vamos? - perguntei. - você disse que me mostraria La Push. - disse.

Me afasto dele e vou para o lado do passageiro, Seth vem para o lado do motorista contente, ele entra no carro e coloca o cinto.

- Vou te levar para a praia. - ele fala animado. - sei que não tem sol, mas será divertido. - disse.

Ri.

- Não ligo se está sol ou não, o importante é a companhia. - falei.

Seth me olha com sorriso largo.

Ele dá partida e sai com o carro com o maior cuidado, o mesmo me leva até a praia.

 

_ Alguns Minutos Depois _

 

Seth estacionou o carro em um lugar da praia, onde as ondas não chegam. Estamos andando na área da praia, conversando sobre o que gostamos e o que não gostamos.

- Então quer dizer que você tem um coelho? - Seth perguntou.

Ri.

- Eu tenho uma e minha irmã tem outro coelho. - falei. - mas eles são mais meus do que dela. - disse.

- Quais os nomes? - ele perguntou.

- A fêmea se chama Lunala e o macho se chama Solgaleo. - respondi.

- Nomes de Pokémon. - Seth fala com cenho franzido.

- Sim... - falei. - escolhemos esses nomes, porque tem haver com os nossos nomes. - disse. - a fêmea é minha e o macho da Luna.

- Uhm... entendi. - Seth fala. - você só tem os coelhos de estimação? - perguntou.

- Eu não. - respondi. - mas minha irmã tem dois gatos por enquanto. - falei.

- Oh... conheci eles. - Seth fala. - sua irmã trouxe eles ontem. - disse me deixando surpresa.

- Isso é novidade. - falei.

- Ela disse que eles aprontaram muito da última vez que ficaram sozinhos. - Seth fala.

Ri.

- Isso explica. - falei. - minha irmã ficou doida quando soube que Tikki terá filhotes. Ela brigou com o Plagg e depois chorou, dizendo que estava muito velha para ser avó. - disse.

Seth ri.

- Molly ama aqueles dois. - disse.

- Deu para perceber. - ele fala sorrindo.

 

_ Duas Horas Depois _

 

Caminhamos mais um pouco sobre a área da praia, um grupo de seis garotos e oito garotas, estavam jogando bola e pareciam se divertir. Reconheci umas das garotas como a irmã do Seth, quando ela percebe que estamos nos aproximando começa a balançar os braços, chamando a nossa atenção e fazendo com que os demais olhassem em nossa direção.

- Nem um pouco discreta. - Seth comenta e ri. - e aí, gente. - cumprimentou com um sorriso lindo no rosto.

- Olá. - cumprimentei e antes que pudesse me apresentar, sou interrompida.

- Quem é você? - um garoto alto e musculoso perguntou, suas feições eram de poucos amigos.

- Edmund pare. - uma das garotas, muito parecida com o mesmo mandou. -está a assustando. - falou.

- Não se preocupe. Estou bem. - me pronunciei. - me chamo Sol Fairchild Brown... ou como sou conhecida como Sol Brown... - me apresentei confiante.

Todos eles me olham, menos Leah e Seth.

- Então você é a irmã da Molly. - uma garota alta e de cabelos médios fala - sou a Ellen... muito prazer. - se apresentou.

- Prazer. E sim, sou a irmã da Molly. - confirmei e fui educada.

Escuto um rosnado vindo do garoto com as feições fechadas e que se chama Edmund.

- Rrrrrrrrrrrrrrrr! - Seth rosnou para o mesmo e se põem a minha frente. - pare com isso Edmund. - mandou.

Seguro seu braço, pois o mesmo estava tremendo e queria que se acalmasse.

 - Tá tudo bem, Seth. - falo em sua mente.’

Isso pareceu acalmá-lo, ele vira sua cabeça para me olhar.

- Você... - ele não completou.

- É uma das nossas habilidades. - falei corando.

- Habilidade? - outro garoto perguntou. Olho para ele. - sou o Levi. - se apresentou sorrindo.

Assenti com a cabeça.

- Ela falou em minha mente. - Seth fala, antes que pudesse explicar.

- Ah... a sua irmã comentou que vocês podem fazer isso. - Leah comentou.

Edmund resmungou, o mesmo sai indo em direção a floresta. Ele se transforma e sumiu mata adentro. Fico olhando sem compreender.

- Não se preocupe. - outro garoto também parecido com Edmund fala. - ele está irritado com sua irmã. - disse. - há... sou o William, o segundo mais velho.

Franzindo o cenho.

- A Molly? - questionei. - o que ela fez? - perguntei sem entender.

Todos riem.

- Sua irmã não leva desaforo para casa. - Leah respondeu.

Olho para eles entenderem o que poderia ter acontecido.

- Ela não leva mesmo. - falei. - mas não entendi, porque ele ficou com raiva de mim. - disse.

- Nosso irmão sempre está com raiva, não se preocupe. - a primeira garota que me defendeu do Edmundo fala. - sou a Emmi... - se apresentou. - e essa é minha irmã gêmea, Julie.

- Olá. - Julie fala sorrindo tímida e com as bochechas levemente vermelhas.

Sorri para ela.

- Bom vamos as apresentações... - Seth falou.

Ele me apresentou cada um e disse as famílias que cada um pertencia.

- Então você é o alvo do Imprinting do Seth? - Quil perguntou, me deixando vermelha.

- Sim... - respondi. - e eu tive minha alma ligada a ele. - falei.

- Como funciona? - Claire perguntou curiosa.

- É meio difícil de explicar... - falei. - é como se eu conhecesse a minha vida toda, nada naquele momento importava. Se tivesse chovendo, não sentiria os pingos da chuva caírem sobre meu pelo. - tentei explicar. - é como um choque térmico... pois acontece de repente...

- Você não sente como se fosse a gravidade? - Jared perguntou.

Balancei a cabeça.

- Não. - respondi. - somos diferentes de vocês... - disse. - tenho a alma e o espírito do lobo, vocês apenas possuem o espírito. - falei.

Eles me olham sem entender muito.

- Como posso explicar... - falei para mim mesma, pensativa.

Estalo os dedos quando pensei em algo. Me levanto e vou para frente para que todos possam ver com clareza, fecho meus olhos e me concentro em minha loba, sinto o calor ao meu redor e sei quem a áurea da minha loba está se manifestando.

- Nossa. - escuto todos dizerem.

Abro os olhos voltando ao normal, me levanto e caminho até onde estava sentada.

- Como fez isso? - Seth perguntou me olhando.

- É minha alma e espírito juntos... - respondi. - nossa essência é tão predominante que conseguimos projetar o lobo para fora do corpo. - falei. - vocês tem apenas o espírito que é “interno”. - disse. - não sei se consegui ser clara...

- Acho que deu para compreender. - Embry falou.

- Não sei como somos de tamanho, mas creio que sejamos um pouco mais altos ou iguais. - falei.

- Acho que vocês são maiores. - Leah falou. - pelo menos as fêmeas são. - disse.

Franzi o cenho.

- Você já nos viu em nossa forma de loba? - perguntei.

- Mais ou menos. - Seth respondeu. - uma vez, minha irmã e eu estávamos fazendo ronda e vimos alguns lobos, acho que eram quatro ou cinco... - disse.

- Depois foram mais outros dois. - Leah falou. - mas não sabíamos quem eram vocês. - disse.

- Uhm... entendi. - falei.

Meu celular começa a tocar, pensei que pudesse ser a Molly ou a Luna.

 

Identificador de Chamada - CORUJÃO

 

Comecei a rir quando li o identificador.

- Estava demorando. - falei mais para mim do que os presente.

Atendo a chamada.

 

_ Ligação On, Matteo _

- Mas já, irmão? - perguntei, me segurando para não rir.

- Onde você está? Luna está com você? - Matteo perguntou aflito.

Fico preocupada e fico séria.

- Não. - respondi. - porque? - perguntei.

- Liguei para ela e a mesma não atendeu. - disse.

Afastei o celular da orelha para olhar a hora, eram 11:29 a.m..

- Da última vez que nos falamos, ela disse que iria caçar ou ficar de bobeira na floresta. - falei. - e depois dormiria. - disse.

- Onde você está? - ele perguntou.

- Em La Push. - respondi. - Matteo... não se preocupe. Não senti nada e você também não. - disse. - Luna está bem. - falei.

Escuto um suspiro.

- Está certo. - ele falou. - vou voltar hoje. - disse. - mas ainda não sei que horas chegaria, possivelmente chegarei de madrugada. - informou. - os outros vão vir embora na sexta bem cedo. - contou.

- Tudo bem. - respondi. - avisarei a Luna quando a vir. - disse.

Matteo ficou em silêncio e sorri.

- Eu estou bem. - garanti. - não se preocupe. - falei.

- Não estou aí para tomar conta de vocês. - ele falou de forma protetora.

Revirei os olhos.

- Vejo você pela manhã ou mais tarde. - despedi.

- Até. - Matteo falou encerrando a ligação.

_ Ligação Off _

 

Desligo o celular e balanço a cabeça.

- Irmãos. - murmuro.

- Um dos seus irmãos? - Leah perguntou.

Sabia que Seth queria ter feito essa pergunta, já que estou sentindo seu olho sobre mim.

- Era Matteo, perguntando sobre a Luna. - falei. - minha gêmea deve está sem o celular. Ele fica desesperado quando não consegue falar com ela. - disse.

- Ele parecia preocupado com você também. - Ellen falou.

- E estava. - falei. - Matteo se preocupa e cuida de mim como cuidar da Luna. - disse.

- Porque? - Claire perguntou.

- Porque Luna e eu somos como um espelho, sabemos o que uma está sentindo. - respondi. - sempre sabemos como uma está. Então, Matteo se preocupa com o bem estar de nós duas. - disse. - sempre vi Matteo como meu irmão. - enfatizei.

- Caramba, a ligação de vocês duas é tão forte assim? - Mary questionou.

Sorri.

- Eu sou a loba solar e a minha irmã é a loba lunar. - falei. - nossos nomes acabaram combinando com o poder. - disse.

- Como funciona o seu poder? - William perguntou.

- É mais fácil mostrar do que explicar. - falei.

Me concentro na energia do sol, faço as nuvens se afastarem e o sol surge, absorvo a energia e a transformo em poder, atirou um raio solar em direção ao mar e não muito forte.

- Nossa. - escuto eles dizerem.

- Não usei meu poder por completo para não influenciar no equilíbrio. - falei.

-  Mas mesmo assim, foi incrível. - Seth falou, me fazendo ficar sem jeito e corar.

- A conversa está boa, mas podíamos fazer alguma coisa para o almoço. - Ellen fala.

Escuto o estômago de Seth roncar, arrancando risada de todos.

- Que tal fazermos uma bela macarronada. - sugeri. - Molly me ensinou a fazer de um jeito diferente e que fica uma delicia. - falei. - além do mais, é uma receita que fica pronta em pouco tempo e não tem muitos ingredientes. - disse.

- Eu topo. - Leah fala apoiando minha sugestão.

- Também topo. - Emmi, Julie, Ellen e Lucy falaram.

Todos se animam com minha sugestão, me deixando animada.

- Bem... mas primeiro precisamos comprar os ingredientes. - falei.

- Nós dois faremos isso. - Seth fala.

Ele pega em minha mão e me puxa.

- Nos vemos em casa! - o mesmo grita.

Fomos para onde meu carro está estacionado.

- Calma, Seth. - pedi.

O mesmo diminui o ritmo.

- Perdão. - ele pediu.

- Tudo bem. - falei sorrindo.

Entramos no carro e Seth deu partida, já que não conheço La Push o mesmo que foi dirigindo.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Compramos todos os ingredientes que precisava para fazer a macarronada. Seth estacionou meu carro em uma casa que não era a que tinha ido.

- Não vamos para a sua casa? - perguntei.

Ele sorri.

- Não. - Seth respondeu. - estamos indo na casa dos trigêmeos que é maior, somos em quinze. - falou.

Ri.

- Bem... lá em casa somos vinte e três. - falei sorrindo.

Seth me olha abismado.

- Sei que onde moro, não se pode comparar muito com a casa de você... - falei. - não que esteja menosprezar, porque não importa o tamanho e sim o conforto e o amor que a casa transmite. - deixei claro. - mas somos muitos, da mesma família e unidos. - disse.

- Faz sentido. - Seth falou. - mas você nunca pensaram em morar em casas diferentes? - perguntou.

- Ainda sou menor de idade. - respondi.

Seth me olha brevemente.

- Quantos anos você tem? - o mesmo perguntou.

- Tenho dezessete anos. - respondi.

- Bem... eu não tenho mais dezessete anos, mas aparento ter. - Seth fala, me fazendo rir.

- Não estou preocupada com a sua idade. - falei. - meu pai tem duzentos e oitenta e sete anos e minha mãe tem trinta e seis. - disse.

- Seu pai tem duzentos e oitenta e sete anos. - Seth fala chocado.

- Creio que você também seja imortal. - falei me segurando para não rir de seu choque. - somos imortais enquanto ainda nos transformamos em lobos, quando ficamos pelo menos uns seis ou sete anos sem se transformar, nossa mortalidade começa a correr.

- Isso acontece com os Quileutes também. - Seth falou.

- Já pensou em deixar de se transformar em lobo? - perguntei curiosa.

- Não. - o mesmo respondeu. - e você? Já pensou em deixar de se transformar? - perguntou.

Fico em silêncio por alguns segundos.

- Já... - respondi.

Sinto a preocupação dentro do carro.

- Não pensei em parar de me transformar no presente e sim em um futuro distante. - expliquei.

- Porque? - Seth perguntou.

Suspirei.

- Pensei em parar de me transformar em loba... se não encontrasse a minha alma. - respondi. - sei que parece um pouco tosco, mas minha irmã tem a vida dela e eu teria a minha... e pensei em se não encontrasse minha alma, ficaria sozinha de certa forma.

- Acho que compreendo o seu ponto de vista. - Seth falou. - mas não sei se pararia de me transformar. - disse.

- Eu sei que é um pouco egoísmo condenar minha alma e espírito, mas era um sentimento que senti a algum tempo. - falei. - e acho que não sou a única a ter pensado nisso. - disse.

- Luna pensou em parar de se transformar? - Seth perguntou.

- Não ela. - falei. - mas a Molly com certeza já pensou. - disse.

- Nossa, não parece que ela pararia de ser uma loba. - ele falou.

- Molly é boa em disfarçar os sentimentos dela. - falei com pensar. - muitas vezes, ela guarda as dores emocionais para si e sofre por causa delas. - disse.

Seth fica em silêncio, parecia lembrar de algo.

- Ontem ela parecia relutante quando nos contou quem vocês eram. - ele falou. - não compreendi ainda a razão de guardar isso, mas parece que era mais por ela do que por vocês. - disse.

Suspirei.

- E era. - falei. - Molly não sabe que todos sabem, inclusive nossa mãe... mas ela foi torturada pelo nosso tio Valentim, por ser uma loba e carregar sangue de anjo nas veias. - contei. - ela tem receio que as pessoas a odeiam por ser o que é. - disse.

- Mas também somos lobos. - Seth argumenta.

- Eu sei... mas é um pouco complicado. - falei não podendo contar o motivo da minha irmã.

Seth parecia chateado.

- Olha... eu confio em você, mas não posso lhe contar algo que não seja meu. - falei o olhando, ele me olha de canto. - não quero que fique chateado, mas não posso contar isso a você. - falei. - mesmo que Molly permita, não faria isso porque ela estaria sacrificando algo dela para que nós dois nos sentíssemos bem.

O mesmo suspira.

- Desculpe-me. - Seth pediu. - sei que não tenho o direito de exigir de você. Até porque... - não o deixe terminar.

- Por favor, não termine a frase. - pedi.

Ele falaria que não somos nada, mas vim atrás dele justamente para conversarmos, fico em silêncio para reorganizar meus pensamentos. Sinto o carro parar.

- Desculpa, não quis magoá-la. - Seth pediu.

Suspiro.

- Sei que fugi de você, naquele dia. - falei com a voz embargada. - mas fiquei assustada e com medo que a Molly ficasse brava... - disse. - mesmo sabendo que ela não ficaria. - argumento. - quando conversamos... percebi que estava sendo medrosa. Estava com medo que você não me aceitasse... o procurei no mesmo dia que conversei com minha irmã.

Parei para tomar fôlego.

 - Hoje vim para podermos conversar sobre nós... - disse e olho para ele. - quero muito tentar algo, mas entenderei se tiver chateado co...

Não completei a minha frase, Seth colocou seus lábios sobre os meus em um beijo. No início fiquei em choque, mas logo correspondi. Escutei o click de algo e sinto os braços dele me rodearem, Seth me puxa para si e fazendo com sentasse em seu colo, sem quebrar o beijo.

O beijo fica intenso e sinto o carro ficar muito quente, apenas nos separamos por conta do ar que nos faltará, nossas respirações estão pesadas. Sinto algo estranho debaixo da minha bunda, quando imagino o que poderia ser, minhas bochechas esquentam. Olho para Seth e o mesmo olha dentro dos meus olhos e franze o cenho.

- O que foi? - perguntei preocupada dele não ter gostado do beijo.

- Seus olhos... - Seth falou quebrando o silêncio. - pensei que eram verdes. - disse.

Sinto meu rosto esquentar mais ainda, me afasto um pouco dele e fecho meus olhos, concentrar-me na cor dos meus olhos. Depois de poucos minutos, voltou a abrir meus olhos.

- Como fez isso? - Seth perguntou surpreso.

- Meus olhos podem mudar do verde para dourado, dependendo da emoção, quando me transformo ou quando me concentro. - respondi.

O mesmo franziu o cenho.

- Eles brilham dessa cor, quando estou com raiva... - falei.

- Você está brava por tê-la beijado? - Seth perguntou apreensivo.

Balanço a cabeça de um lado para o outro.

- Eles mudam de cor quando... bem... - não específico, apenas corri ao movimentar meus olhos de um lado para o outro.

- Hum... - Seth murmura ao entender.

Ele aperta ao redor da minha cintura e beija minha bochecha que sei que continuam vermelhas. Ri da minha desgraça.

- Desculpa... isso é meio novo para mim. - falei constrangida.

- Não peça desculpa. - Seth falou olhando em meus olhos. - seus olhos ficam lindos na cor dourada, assim como na verde. - disse.

Sorri. Ele me dá um selinho demorado, o mesmo aprofundaria o beijo, mas não o deixo.

- Temos que ir para casa da Ellen. - falei quando nos separamos.

Seth resmunga em um rosnado, o que me faz rir. Volto para meu assento e coloco o cinto de volta. Ele dá partida no carro e voltamos para o caminho até a casa dos Young Uley.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Depois que todos almoçaram, não sobrou nem uma migalha do meu delicioso macarrão. Todos pareciam ter gostado do que tinha feito, as meninas apenas me auxiliaram a colocar alguns temperos e cortar algumas coisas.

- Você cozinha bem. - Seth sussurrou em meu ouvido.

Sinto minhas bochechas quentes, mas sorri de lado pelo seu elogio.

- Obrigada. - agradeci sem jeito.

- Bom como Sol e nós garotas fizemos o almoço, nada mais justo que vocês rapazes lavarem a louça. - a irmã de Seth fala.

- O QUÊ?! - Quil falou. - isso não é justo. - resmungou.

Leah olha para o mesmo irritada.

- Ta bem. Lavaremos a louça. - Quil diz rendido arrancando risadas de todos.

Enquanto os meninos lavavam a louça, nós garotas fomos bater papo na sala e quando eles terminaram, os mesmo se juntaram a nós.

 

_ Quebra de Tempo _

 

Já estava parcialmente escuro lá fora, meu celular apita e pego para olhar quem era.

 

 

Mensagem - Cinderella (Luna)

Luna: Nossa irmã e eu estaremos indo para a casa dos Cullen.

~

Luna: Não sei a razão, mas Molly veio me acordar.

~

Luna: Se não estivermos aqui quando voltar, sabe onde estaremos.

~

Luna: Não apronte.

~

Luna: Mas se fizer ‘aquilo’, está no meu criado mudo na primeira gaveta.

 

 

Leio a última mensagem que Luna me enviou, sinto minhas bochechas queimarem.

- Está tudo bem. - Seth perguntou.

Guardo meu celular rapidamente.

- Sim. - respondi um pouco nervosa. - minha irmã apenas me mandou mensagem dizendo que está indo a casa dos Cullen. - disse.

- Aconteceu alguma coisa? - Seth perguntou.

- Acho que não. - falei. - se não ela teria falado ou teria sentido. - disse.

- Hummm... - ele murmurou.

Olho para ele um pouco apreensiva.

Seth percebeu.

- Você precisa ir né? - ele perguntou.

- Tenho... - respondi um pouco sem jeito.

Ele se levanta chamando a atenção de todos.

- Venha... te levo até a casa dos Cullen. - Seth falou.

- Você já vai? - Julie perguntou.

- Tenho que ir, minha irmã acabou de mandar mensagem querendo saber de mim. - falei sem graça.

Todos se despedem com um até mais. Leah por sua vez, vem até mim e me abraça.

- Te vejo amanhã. - diz.

- Amanhã? - questionado.

- Pode ter certeza que nos veremos amanhã. - Leah fala convicta.

Ri.

- Tudo bem, até amanhã. - respondi a abraçando.

Seth e eu saímos da casa, fomos para meu carro.

- Não precisa me levar a casa dos Cullen. - falei olhando para ele. - não sei se irei para lá. - disse.

Ele sorri.

- Eles não vão se importar que vá. - o mesmo fala, me fazendo olhar chocado.

Como Seth sabia que eu não queria ser penetra em um lugar que não fui convidada.

- Vamos que eu sei o caminho para a casa dos Cullen. - ele fala sorrindo, indo até meu carro.

- Você só quer ir dirigindo meu carro. - acusei indo para o passageiro.

- Também. - admitiu rindo.

Ri.

Entrei no carro e assim que Seth ligou o carro, mandei uma mensagem para Luna.

 

 

Mensagem - Cinderella

Sol: Seth e eu estamos indo para a casa do Cullen. 

~

Sol: Seth disse que não teria problema, mas quero ter certeza.

 

 

Enviei as mensagens para Luna. 

 

 

 

INFORMAÇÃO:

Cinderella - é o apelido da Luna na agenda do celular da Sol.

Corujão - é apelido do Matteo na agenda do celular da Sol.

 

Capítulo 29

Capítulo 31

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