Pov. Molly
12 Junho - Domingo
Fiz sinal para que Apolo andasse. Levei eles para onde ficam as clínicas.
- Molly... - Magnus me chamou. - o que a Clary tinha quando você foi à clínica? - perguntou curioso e preocupado com a mesma.
Olhei para ele, mas desviei.
- Ela vai contar quando foi a hora. - respondi sorrindo de lado.
- Sabe que não sou uma pessoa paciente e… - ele falava, mas para. - ai meu Deus. É sério? - perguntou.
Senti seu olhar em minhas costas, me viro para olhar o mesmo e pelo seu olhar ele já tinha sacado, apenas balancei a cabeça concordando.
- AI MEU DEUS! - Magnus gritou me dando um surto. - ela…
- Não se atreva. - adverti parando Apolo para olhá-lo feio. - quando a Clary contar finja que está surpreso e se contar para o Alec… - não terminei a frase porque ele sabe o que farei.
- Não está mais aqui quem descobriu o pote de mel. - Magnus murmurou levantando os braços para cima em rendição.
- Do que vocês dois estão falando? - Alice perguntou.
Olhei para Alice e notei que tanto ela, quanto os outros estão olhando para o Magnus e para mim.
- Prefiro não contar. - falou sorrindo amarelo.
- Mas ela está bem? - Bella perguntou preocupada.
- Tão bem como uma Égua selvagem. - Magnus respondeu antes que eu fizesse.
Ri de sua brincadeira.
- Ela está bem. - respondi.
Voltando a fazer Apolo andar.
- O máximo que pode acontecer é alguém desmaiar. - Magnus cantarolou e ri.
- Queria ser uma mosca para ver essa cena. - falei rindo também.
Andamos por mais alguns minutos até chegarmos em quatro prédios com dois andares cada. Faço Apolo parar, assim como os outros fizeram.
- Bom. Aqueles quatro prédios são as clínicas. - falei apontando os prédios. - cada prédio tem de dois a três andares. E aquele ali é onde fazemos a maioria das cirurgias. - digo indicando o prédio.
- Porque lá? - Emmett perguntou.
- Porquê as outras são apenas clínicas menores e a única que tem uma sala de cirurgia também é aquela, mas fica no andar de cima. - digo e aponto para o prédio.
- Aquele que a Molly acabou de mostrar é a clínica ginecológica, obstetrícia e pediátrica. - Magnus diz.
- Os partos são feitos no mesmo lugar que fica minha clínica, tanto os normais quanto as cesarianas. - explicou. - a Izzy faz algumas cirurgia infantis no mesmo lugar, já que compartilhamos o mesmo ambientes. - digo.
- Izzy é pediatra. - Magnus falou - ela é apaixonada por criança. - diz.
- Vocês são bem próximos? - Rosalie perguntou.
- Somos. - respondi. - crescemos juntos praticamente. Temos de um a dois anos de diferença, eu acho. - falei um pouco incerta quanto a diferença de idade que temos.
- Eles sempre estão se aprontando. - Sol me acusa.
- Eih! - protestei soltando um leve rosnado.
- Mas é a verdade. - Sol diz me olhando.
- Não nos metemos em encrenca. - falei me defendendo.
- E aquela vez que vocês estouraram a boiada. - Sol questionou com a sobrancelha erguida.
Rosnei um pouco mais alto, por ela ter contado aquilo.
- Estouraram a boiada? - Jonathan e Anthony perguntaram.
- Jace e Molly estragaram a cerca onde os bois estavam. Eles saíram em disparada fazendo uma bagunça e muita bagunça. - Magnus contou, mas ri quando me ouviu rosnar baixinho. - deixar Jace e Molly sem supervisão dá nisso. - diz me provocando.
- Estou aqui ouvindo tudo. - falei de mau humor.
- Mas é a pura verdade. - Sol argumentou.
Apenas reviro os olhos, fazendo Apolo andar. O mesmo relincha para ver se desfaço minha carranca. O resto do caminho foi divertido. Às vezes Magnus tirava onda com a minha cara ou falava algo engraçado para os Cullen.
Quando chegamos, todos desceram dos cavalos. Mostrei a clínica com o máximo de detalhe e expliquei que as outras são iguais, mas com decorações diferentes.
- Nossa! A decoração é muito bonita e bem feita. - Esme comentou. - foi você que fez? - perguntou olhando para mim.
- Não. - respondi e sorri. - foi Magnus. - digo.
- Sou formado em design, arquitetura e história da arte. - Magnus falou sorrindo orgulhoso de si mesmo.
- Nossa, também sou formada em arquitetura e história da arte. - Esme comentou.
Quando ela fala isso, os olhos do Magnus chegam a brilhar.
- Prepare os ouvidos que ele não vai parar de falar sobre decoração e artes. - adverti rindo pela expressão que Magnus fez.
Esme sorriu para Magnus.
- Vamos que temos mais uma parada. - falei animada.
Saímos da clínica e subimos nos cavalos, fomos para os chalés que ficam vazias e que quando temos visitantes, eles são remanejados para essas casas. O caminho não foi muito longo. As casas que são atribuídas para pessoas de outras alcateias, são bem grandes e bonitas, todas elas têm em torno de quatro, cinco ou seis quartos, sala e cozinha mediana, três banheiros e lavanderia ampla. Os chalés ficam espalhados pela alcateia de ao todo são quarenta casas divididas em cinco a seis casas.
- Nossa! - escutei os Cullen e Denali soltarem.
- Lindas, não são? - Magnus perguntou. - fui eu que projetei as casas e escolhi a decoração. - falou todo bobo.
- Nada modesto. - falei olhando de canto para Magnus que ri.
- Parabéns. As casas são lindas. - Esme elogiou.
- Todas essas casas estão vazias? - Jasper perguntou.
- Sim, todas as casas que estão nessa parte, estão vazias. - respondi. - quando alguém de uma outra alcateia nos visita ou veem fazer alguma negociação com meu pai ou tios, eles são enviados para essas casas. - disse.
- Porque não nos colocou em uma dessas casas? - Alice perguntou.
- Não é óbvio Alice. - Emmett falou sorrindo debochado.
Já entendendo o que Emmett queria dizer com aquilo.
- Porque as casas não são tão grandes. - expliquei. - como sei que são unidos não vi necessidade de colocá-los em casas. - digo. - quando falei com Sam, perguntei o que ele preferia porque sei que uma alcateia é feita por várias famílias e não como vocês que são apenas uma só. - falei. - Jacob disse que eles se sentiram mais à vontade em casa e não em uma quarto.
- Entendi. - Alice diz.
- Posso colocá-los em casa, mas terei que ser mais de uma por serem mais, mesmo que vocês não durmam vão querer a privacidade de vocês. - deixo claro.
Faço Apolo parar quando estamos bem próximos das casas. Sei quais casas serão atribuídas à alcatéia de Jacob, desço do cavalo e vou em direção a primeira casa.
> A primeira casa se chama Lagoa Azul. Do lado de fora, ela é de madeira, mas por dentro a decoração é em azul pastel e branco, entre outros tons. Entrei na mesma e abri todas as janelas para que entre um ar fresco. Depois de abrir todas as janelas, saio da casa, assim, como Sol que saiu da casa Arco-íris que por dentro é decorada pelas cores do arco-íris, já Magnus sai da casa Mar Mediterrâneo que por dentro é decorada por tons quentes.
Fiquei olhando para os dois.
- Será mais rápido se ajudarmos. - Sol respondeu a minha pergunta silenciosa.
- Obrigada. - agradeci pela ajuda.
Vou para a próxima casa que se chama Pôr do Sol.
- Quais são as outras casas?! - Sol pergunta um alto para que pudesse ouvir.
- Olympic e Glass City. - respondi alto e enquanto abria as janelas
Quando terminei de abrir as janelas, saio de casa. Todos que estavam em cima dos cavalos e éguas, me olhavam estranho.
- Porque respondeu Olympic e Glass City? - Edward perguntou.
- São os nomes da casa. - respondi. - essa é a casa Pôr do Sol, aquela é Lagoa Azul, aquela é Mar Mediterrâneo e aquela é Arco-íris. - falei indicando cada casa.
- Que legal vocês colocam nomes nas casas. - Nessie falou.
- Vocês são criativos nos nomes. - Anthony comentou.
Ri.
- Gostamos de deixar as coisas um pouco divertidas por aqui. - falei. - a maioria das casas têm nomes que as identificam. - contei.
- A casa de vocês tem um nome? - Jonathan perguntou.
- Achamos pelo sobrenome. - respondi. - Mansão Fairchild Hale. - falo.
- Ah… - Jonathan murmurou.
- Algumas famílias apenas usam os sobrenomes para identificar suas casas como a mansão Herondale. - expliquei. - já outras usam nomes engraçados. - digo.
- A minha se chama O ALTO FEITICEIRO DO BROOKLYN. - Magnus falou ao sair da casa Olympic.
- A minha se chamará Solgaleo e a da minha irmã se chamará Lunala. - Sol contou ao sair da casa que estava.
- Nomes de dois Pokémon. - Emmett diz empolgado.
- Nome bem legal para uma casa. - Anthony comentou sorrindo para minha irmã que corou pelo seu comentário.
- E a sua? Como se chamará? - Tanya perguntou olhando para mim.
- New Orleans. - respondi.
- Porque? - Jonathan perguntou curioso.
- Gosto muito da cidade. - respondi. - uma das minhas paradas quando viajei, fui para New Orleans e me apaixonei pela cidade. - falei sorrindo.
- Muitas casas têm nomes de lugares. - Magnus falou. - tem uma casa que se chama Roma. - contou.
Eles riem.
- Bom... vamos que está perto do almoço e tenho que dar de mamar para minha bezerrinha. - murmurei me referindo Eloise que resmungou ao me ouvir a chamar de bezerra, ela me olha feio o me faz rir de sua careta fofa, beijo sua bochecha.
Todos concordaram com a cabeça. Saímos da propriedade onde as casas vazias ficam e voltamos para o estábulo onde deixamos cavalos e éguas para que os funcionários daqui cuidassem de alimentá-los e deixá-los livres no campo para descansarem.
Continua...
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