Capítulo 32 - Marca nas Costas


 Pov. Jonathan

 

Quando Molly e suas irmãs foram embora, junto com minha irmã, cunhado e Seth os que ficaram me olharam menos que meus pais. 

– O que? - questionei sem entender os seus olhares. 

– Como o que? Você e Molly? - tio Emmett questionou.

– Dá para parar de pensar besteira. - ordenei o olhando torto. - nos encontramos por acaso. - menti. 

– Seu. Me engana que eu gosto. - tio Emmett falou balançando a cabeça, fingindo acreditar no que tinha dito. 

Reviro os olhos.

– Tio Emmett, dá para parar de ver besteira onde não tem. - falei. 

– Então, nos conte como se encontraram nessa imensidão de árvores e rocha. - tio Emmett questionou. 

– Também quero saber. - tia Alice falou. - tô curiosa. - disse toda sorridente. 

– Porque querem tanto saber? - perguntei um pouco nervoso. 

– Você saiu chateado do refeitório e agora está de bom humor. - Jasper falou. 

– Até você tio Jasper. - falou indignado. 

Ele apenas sorri. 

– Nos encontramos por acaso. Ela estava em cima de um cavalo… - contei. 

– E só isso? - tia Rose perguntou. 

– Sim. - respondi. - ficamos conversando por um bom tempo. 

– E ficaram conversando sobre o que? - Vó perguntou. 

– Coisas bobas. - respondi. - ela me contou sobre sua vida em New York e eu falei um pouco sobre minha vida. - menti. 

– Que chatice. - tio Emmett falou. - porque não a puxou para um beijo. - diz. 

Penso em nosso beijo trocado na clareira secreta, se eu ainda fosse humano e corasse teria me entregado. 

– Não entendi uma coisa… - Vô chama a atenção para si. - porque estava chateado? - perguntou. 

Fico mudo. 

– Esse cabeção beijou a Molly ontem quando foi levá-la para o carro e depois pediu desculpa. - tia Rose conta. 

Vovô e Vovó me olham. 

– Pedi desculpa por tê-la beijado sem seu consentimento. Não quis magoá-la. - falei. 

Vovó suspirou. 

– Tudo bem. O importante é que você reconheceu seu erro e consertou. - Vó falou. 

– E aconteceu mais alguma coisa? - tia Alice perguntou. 

Penso em nosso momento na clareira secreta. 

– Tá tudo bem, Edward. - Vô perguntou. 

Olho para papai sem entender a pergunta do vovô. 

– De repente sua mente ficou branca para mim. - pai falou olhando para mim. 

Franzi o cenho. 

– Não fiz nada. - falei em minha defesa. - o que será que aconteceu? - perguntei mentalmente. 

– Agora consegui ler sua mente. - pai diz. - que estranho. O que você estava pensando antes? - pai perguntou. 

Na Molly. - penso comigo mesmo. - na conversa na clareira. - respondi, falando meia verdade. 

– Que estranho. - tia Rosalie falou. 

Foi aí que me lembrei que Molly disse que daria um jeito do meu pai não ler minha mente e descobrir o que aconteceu.

– Isso é estranho. - tio Jasper falou. 

– Não se preocupem, Edward está apenas perdendo o jeito. - tio Emmett provoca. 

Pai rosna para o mesmo, mãe põem a mão em seu braço para acalmá-lo. 

– Não estou perdendo o jeito, apenas não consegui ler a mente do Jonathan, por alguns segundos. - pai disse. 

– Talvez seja porque não estava pensando em nada. - falei, jogando verde. 

Todos me olham. 

– Vou para meu quarto. - informei levantando do sofá. 

Vou na direção das escadas rapidamente e vou para meu quarto, fecho a porta e suspirei aliviado. Decido tomar um banho para pôr meus pensamentos em ordem. Tomo um banho frio e ao sair coloco uma regata azul e uma calça de moletom preta da adidas.

Me jogo na casa e ponho meus braços atrás da minha cabeça, olho para o teto e repasso tudo o que aconteceu desde que meus olhos e os de Molly se encontraram. Lembro-me da sensação ao olhar em seus olhos, não sei explicar o sentimento que senti, sabia que ela é a pessoa certa para mim…mas tem algo que me intriga… 

Porque ela não me disse que teve sua alma ligada a mim? - pergunto mentalmente.

Aí me lembro de hoje a tarde, da sua angústia, medo e insegurança em me contar que teve a alma ligada a mim. 

– Ela tem medo da rejeição. - concluí mentalmente. 

Todas as peças se encaixaram e que me fez tomar a decisão… 

– Nunca deixarei de amá-la. - falei não muito alto. - jamais… 

Nisso sinto minhas costas ardem como se tivesse pegando fogo e me fazendo levantar da cama em em um pulo, tirei minha regata e me olhei no espelho para ver o que estava acontecendo. Fico em choque ao ver uma marca negra se formar em minhas costas. Automaticamente Molly veio em minha cabeça. 

Olho para o relógio e já são 11h39 p.m. é tarde, mas preciso falar e ver Molly. Saio da mansão pela janela do meu quarto e corro para longe da casa, o mais distante possível. 

Pego meu celular assim que estou a uma boa distância da mansão e ligo para Molly. Chamou quatro vezes até que ela atendeu. 

 

_ Ligação On _

– Alô. - Molly diz com a voz um pouco rouca e sonolenta. 

Me sinto mal por tê-la acordado, mas preciso falar com ela. 

– Desculpa tê-la acordado, mas preciso falar com você. - falei. 

Ela ficou muda por alguns segundos. 

– Onde você está? - Molly perguntou. 

– Não se preocupe. Não estou na mansão. - informei. 

– Não é por isso que perguntei. - Molly falou mais dispersa. - vou lhe buscar. - disse. 

– Não precisa sair de casa. - falei. 

Ela suspira. 

– Tudo bem. - Molly falou. - você sabe onde moro, mas precisa ir pelo o outro lado da propriedade, meu quarto estará com a varanda aberta, é o primeiro andar. - diz. 

Demoro uns segundos para processar. 

– Certo… - falei. - chego em alguns minutos. 

– Estarei esperando. - Molly respondeu. 

Encerramos a chamada. 

Saio correndo em minha velocidade vampiresca para a casa da Molly. 

 

Pov. Molly

 

Estava em um sono profundo quando escuto meu celular tocar, quando peguei o aparelho para atender e mandar ir para aquele lugar por estar me ligando aquela hora, mas não o faço quando ouvi a voz do Jonathan. 

Fiquei preocupada e receosa do que poderia ser. Desço as escadas, troco de roupa e coloco um pijama de joaninha. Fico no andar de baixo para esperá-lo. 

 

_ Um Tempo Depois _

 

Sinto seu cheiro, traído pela corrente de ar, franzi o cenho pela demora de entrar, deduzi que o mesmo não tinha encontrado o quarto. 

 

Pov. Narradora

 

Quando Jonathan chegou na propriedade dos Brown, ele procurou o quarto de Molly. Não foi uma tarefa difícil, já que sentiu o seu cheiro e viu a sacada entreaberta. Antes de subir, ele verifica se tem alguém por perto, mesmo que a família dela esteja no Canadá, eles poderiam ter voltado mais cedo. Jonathan com suas habilidades vampirescas, sobe a saca e hesita em entrar. 

Molly viu através da cortina a sua silhueta e estranhou dele não ter entrado. Então, a mesma vai até a sacada e abre a porta. 

Os dois se olham e ficam presos no olhar um do outro. 

– Perdão por tê-la acordado. - Jonathan pede arrependido em ter ligado ao ver olheiras em seus olhos. 

– Tudo bem. Não tem que se preocupar. - Molly falou sorrindo. - mas o que aconteceu para você me ligar a essa hora? - perguntou. 

Jonathan hesita em falar. 

– Que cabeça a minha. - Molly falou.

Ele olha para a mesma sem compreendê-la. 

– Vem. - Molly fala e pega em sua mão  puxando o mesmo para dentro do quarto. 

Ao entrar em seu quarto, Jonathan fica maravilhado e com um ponto de interrogação 

– Cadê a cama. - Jonathan perguntou. 

Molly ri, pois ele tinha perguntado em voz alta e não em sua mente. 

– Fica lá em cima. - Molly responde e aponta para o andar de cima. 

Jonathan olha para onde a mesma está apontando e franze o cenho. 

– Porque o elevador? - Jonathan perguntou. 

Molly ri. 

– Não é pela preguiça, juro. - a mesma falou sorrindo. - pensei na praticidade se um dia morasse nessa casa e tivesse filhos, não precisaria subir escadas. - disse. 

– Mas não tem escadas aqui. - Jonathan falou. 

– Teria se não fosse o elevado e tem uma escada no meu closet que dá para mais armários. - Molly falou. 

Jonathan a olha chocado e Molly apenas sorri. 

– Você não veio aqui para discutir sobre meu quarto. - Molly falou. - o que ouve? - perguntou um pouco temerosa. 

Jonathan suspira. 

– Tem algo errado com minhas costas. - ele falou. 

Ela franze o cenho sem compreender. 

– Como assim? - Molly perguntou.

– É mais fácil mostrar do que falar. - Jonathan falou um pouco envergonhado, se cobrasse suas bochechas estariam vermelhas. 

Molly sorri maliciosa. 

– Não precisa ficar envergonhado, já vi você sem camisa. - ela falou e mexeu as sobrancelhas. 

Jonathan fica mais ainda sem graça, mas tira a camisa e vira de costas para Molly. 

Ela arregala os olhos pelo que está diante de seus olhos. 

– Você sabe do porquê essa marca se formou em minhas costas? - Jonathan perguntou. 

Incapaz de responder, Molly apenas olha fixamente para as costas de Jonathan. 

O silêncio dela fez com que Jonathan virasse de frente e olhasse para ela, seus olhos estavam cheios d'água. 

– Molly… - Jonathan chama por ela. 

Como não obteve resposta, o mesmo se aproximou dela e tocou em seu braço direito. 

Ela sai do transe, voltando a realidade. 

– Não deveria ter feito isso. - Molly falou alterada. 

Ela se afasta dele indo para o outro canto do quarto, ficando de costas para ele. 

Jonathan fica sem entender a sua reação. 

– Mas não fiz nada. - ele falou. - a marca apareceu do nada. - disse. 

Jonathan percebe que ela está se segurando para não chorar em sua frente. 

– Mas porque? - Jonathan pergunta mentalmente. 

Molly virasse e olha para Jonathan. 

– A marca apareceu porque você estava pensando em mim. E disse algo sobre mim. - a mesma falou olhando em seus olhos. - o que estava pensando? - perguntou. - e por favor, não omita fatos. - pediu. 

Jonathan suspira. 

– Estava pensando em você. - o mesmo respondeu olhando em seus olhos que não desviaram em nenhum momento. 

Molly perguntaria o que exatamente… 

– Pensei e falei que nunca a rejeitaria. - Jonathan diz e se aproxima dela. - que jamais vou mago-lá, pelo menos não com intenção. - falou levando seu polegar a sua bochecha direita e limpando uma lágrima que escorre pela sua bochecha. - nunca desistirei de você, estou completamente e inconveniente apaixonado por você. - diz olhando no fundo dos olhos dela. 

Molly não diz nada, apenas olha para ele. 

– Não entendo a sua relutância. - Jonathan diz magoado, vendo que a mesma não disse uma palavra sobre sua declaração. 

Molly suspirou. 

– Apesar de você ter tido sua alma ligada comigo, você não sente o mesmo, não é? - ele conclui. 

– Não… - Molly respondeu de imediato. - eu amo você. - diz. - não importa se eu tive ou não minha alma ligada. Mesmo se não tivesse isso dentro de mim, ainda assim, me apaixonaria por você. - falou com a voz embargada. 

– Então, porque não me disse quando nos conhecemos? Porque mesmo quando descobri que era uma loba, não me contou? - Jonathan perguntou. 

– Tive medo da rejeição. - Molly confessa. - a minha vida toda, fui rotulado pelos outros Nephilim, apenas parei de me importar com a opinião deles, quando Jace disse que sou especial e não era um monstro, que eu merecia carregar o sangue de Raziel. - disse emotiva e com a voz rouca. - ele disse que primeiro eu tinha que me aceitar do jeito que sou. - falou. - para depois ser a melhor Caçadora das Sombras e mostrar que mesmo sendo um loba, eu sou poderosa. 

Jonathan a olha com compaixão. 

– Eu sinto muito. Não posso imaginar o que você já passou. - ele diz. - mas eu juro, jamais a magoaria. - falou. - eu te amo… 

– Como sabe que me ama se nem faz um mês que nós nos conhecemos? - Molly perguntou. 

Jonathan sorri. 

– Porque nosso amor é aquele que na primeira olhada se apaixona. - ele falou sorrindo torto para Molly. - e tenho certeza que você também me ama. - sussurra. 

Jonathan não deixa ela falar. Ele sela seus lábios nos dela em um beijo calmo e caloroso. Molly retribui o beijo e quando a mesma estava ficando sem ar. Então, ele finaliza o beijo dando alguns selinhos. 

Os dois se olham. 

– O que foi? - Molly pergunta, ficando um pouco envergonhada por Jonathan está a olhando muito. 

Ele sorri. 

– Você é linda. - Jonathan diz. 

As bochechas de Molly ficam levemente avermelhadas, sua reação fez ele rir levemente.

Jonathan lhe dá mais um selinho. 

– Melhor eu ir. - ele falou. - você precisa descansar. - disse. - boa… 

Molly não o deixa terminar a frase, ela lhe dá um selinho demorado. 

– Porque não passa a noite aqui? - ela sussurrou quando rompeu o beijo. 

– Não terá problema? - ele perguntou. 

Molly apenas balançou a cabeça. 

– Você só não fica se não puder. - a mesma falou. 

Jonathan sorri e lhe beija. 

– Ficarei e passarei a noite com você. - Jonathan disse. 

Molly sorri. 

Antes de levá-lo para o andar de cima ela deixa a janela com uma pequena fresta. 

– Vem. - Molly falou indo até a porta do closet. 

Jonathan a segue e entra em seu closet. 

– Nossa. - Jonathan falou olhando para o closet da Molly. 

– Meu closet é aqui embaixo e lá em cima. - falei. 

Jonathan me arregala os olhos. 

– Você superou minha tia Alice. - ele diz. 

– É que aqui são as roupas que uso para sair e fica junto com o banheiro. - Molly explica e aponta para a porta do banheiro. - lá em cima fica as roupas de cama e minhas roupas de dormir, ateliês de costura e arte. - falou. 

– E a cama, suponho. - Jonathan falou. 

Molly sorriu. 

– E a cama. - ela repete. - como você viu tenho uma sala particular, assim como uma biblioteca. - falei. 

– Seus aposentos são lindos. - Jonathan falou e sorri. - é bem diferente do meu quarto. 

Molly sorriu. 

– Seu quarto também é bonito. - a mesma diz e lembrou de quando teve que dormir no quarto dele no dia que choveu muito. 

– Meu quarto é insignificante comparado com o seu. - Jonathan falou. - ele é bem menos. - diz. 

Molly revira os olhos. 

– Sou um pouco espaçosa… - falei. - no instituto o meu quarto é menor do que o seu, não tenho closet e sim dois armários, cômoda e um baú cheio de armas, o banheiro é minúsculo. 

– Isso explica o tamanho do quarto e do closet. - Jonathan falou em tom de brincadeira.

Molly da risinho. 

– Venha. Vamos subir. - a mesma falou pegando em sua mão e o puxando para ir junto dela. 

Eles subiram as escadas, Jonathan ficou impressionado com o andar de cima. Molly o leva para o cômodo onde está a cama. 

Jonathan ficou surpreso com a decoração do quarto dela. As paredes do lado da cama tem diversas adesivos em 3D de joaninha, a cama é bem grande em tons de branco e preto, há uma janela com uma sacada, no mesmo lado da janela tem uma cama grande, notou diversos pelúcias em um canto e deduziu que os mesmos decoram sua casa, onde seus gatos Tikki e Plagg estão dormindo juntinho, ele notou que o quarto está quentinho e viu um lareira pequena. 

– Tikki e Plagg gostam do quarto quente, quando não sinto calor ligo a lareira. - Molly falou. - mas quando estou com calor, deixo eles lá embaixo e ligo o que tem lá embaixo. 

– Esperta. - Jonathan falou. - e aqui é bem diferente dos outros cômodos. - disse. 

– Um pouco. - Molly falou. - aqui é mais particular. - disse e sorri. 

Jonathan ri. 

– Amo seu jeito atrevido. - Jonathan diz. 

– É bom mesmo gostar, porque não vou mudar meu jeito de ser. - Molly falou de modo sério.

Jonathan a olha de lado e em sua velocidade vampiresca, ela a joga na cama. Molly solta um gritinho agudo e começa rindo, pois ele está fazendo cócegas em sua barriga.

– Pare. - ela pediu para Jonathan.

Ele para de fazer cócegas para que ela respirasse, mas antes que ela falasse alguma coisa, o mesmo a beija.

O beijo começou calmo, mas com o passar dos segundos se torna quente, os dois devoram os lábios um do outro. Jonathan percebendo que ela está ficando sem ar e passa a beijar o seu pescoço. Molly solta um leve rosnado de cachorro quando está satisfeito, isso fez com que ele parasse de beijá-la e a olhasse.

– Desculpa. - Molly pediu, corando logo em seguida.

Jonathan sorri e beija sua bochecha.

– Lindinha... - ele falou e lhe deu um selinho demorado. - desculpa... não quis insinuar ou de forçar a nada. - pediu olhando em seus olhos.

Molly sorri pelo seu jeito cavalheiro.

– Tudo bem... - ela diz sorrindo mais ainda. - um passo de cada vez. - falou. - apenas de estar pronta para o que fosse vir, acho que é um pouco cedo. - diz séria.

Jonathan suspira.

– Que tal, voltar a dormir. - ele sugere.

Molly protestaria, mas bocejou.

– Uma boa ideia. - ela disse. - tenho que levantar cedo. - falou.

– Me diz que devo te acordar? - Jonathan perguntou.

Molly o olhou.

– Não precisa ficar a noite toda. - ela diz. - sei que não dorme, andei pesquisando na biblioteca do meu pai sobre a sua espécie de vampiro... - confessa. - sei que não vocês não dormem. Então, se quiser ir para casa, tudo...

Ela é interrompida por um beijo. Jonathan a faz deitar na cama e sem quebrar o beijo.

O mesmo cobre ela com o cobertor.

– Preciso de falar alguma coisa? - Jonathan perguntou em um sussurro.

Ela sorri e balança a cabeça.

– Então, que horas devo acordar? - ele perguntou passando seu nariz em sua bochecha.

– As 6 a.m. - Molly respondeu em um suspiro.

– Certo. - Jonathan respondeu.

Ele beija a ponta do nariz dela, o mesmo a puxa para mais perto de si e a envolve em seus braços. Molly se aconchega e se agarra ao corpo gélido que contrasta com sua temperatura quente.

– Boa noite. - Jonathan sussurrou, quando Molly fechou os olhos.

– Boa noite. - Molly falou e bocejou, caindo em um sono profundo.

Jonathan ficou velando o sono de Molly a noite toda.

 



Capítulo 31

Capítulo 33

Sem comentários:

Enviar um comentário